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terça-feira, 2 de abril de 2013

Deputados e filho de Herzog pedem saída de presidente da CBF por envolvimento com a ditadura


Os deputados federais Romário (PSB-RJ) e Jandira Feghali (PCdoB-RJ) e o engenheiro Ivo Herzog, filho do jornalista Vladimir Herzog, entregaram hoje (1º), na Confederação Brasileira de Futebol (CBF), uma petição com quase 53 mil assinaturas e que foi aberta no dia 18 de fevereiro. O pedido é para que o presidente da instituição, José Maria Marin, deixe o comando da CBF devido ao seu envolvimento com o regime militar.

Herzog disse que não havia ninguém da diretoria da CBF para receber a documentação, que foi entregue no Protocolo e direcionada também para as 27 federações estaduais e para os 20 clubes de futebol que compõem o colégio eleitoral da CBF.

“Entregamos cópia da petição, com mais de 53 mil assinaturas, cópia dos discursos do Marin na época, em 1974 e outro em 1976, um contra o meu pai e outro quando ele faz os elogios ao [delegado] Sérgio Fleury. Então, todas as federações estaduais e todos os clubes de futebol sabem agora quem é José Maria Marin. Cabe a eles se manifestarem contra, ou, se ficarem calados, é um sinal de conivência”, disse Herzog.

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Vladimir Herzog: OEA admite que assassinato deve ser investigado e responsáveis punidos

O Centro pela Justiça e o Direito Internacional (Cejil) anunciou hoje (22), na capital paulista, que a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) da Organização dos Estados Americanos (OEA) admitiu oficialmente o caso do jornalista Vladimir Herzog, assassinado durante a ditadura. O caso foi apresentado à comissão da OEA em 2009 pelo Cejil, pela Fundação Interamericana de Defesa dos Direitos Humanos (FIDDH), pelo Grupo Tortura Nunca Mais de São Paulo e pelo Centro Santo Dias de Direitos Humanos da Arquidiocese de São Paulo.

De acordo com a diretora do Cejil, Viviana Krsticevic, a aceitação do caso pela OEA significa que a visibilidade do caso permite que ele seja analisado e exibido nos méritos da CIDH e estabelece que não há mais empecilhos formais para estudar e decidir a responsabilidade do estado sobre a morte e tortura do jornalista, além de rejeitar as argumentações feitas pelo governo tentando obstruir a investigação.

“Esperamos que a comissão da OEA faça um relatório do mérito do caso estabeleça que o estado brasileiro tem a obrigação de aprofundar a busca da justiça e a verdade judiciária sobre o caso Vladimir Herzog. A OEA determinou que deve haver punição e que a interpretação da Lei da Anistia atual pelo

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Dag Vulpi

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