Prefeito Neucimar Fraga sancionou lei
que entra em vigor nesta quinta (26/07).
Supermercados cobravam R$ 0,19 por cada sacola.
Supermercados cobravam R$ 0,19 por cada sacola.
O prefeito de Vila
Velha, Neucimar Fraga, sancionou a lei que proíbe os supermercados da cidade,
na região Metropolitana do Espírito Santo, de cobrar pelas sacolas plásticas,
na tarde desta quarta-feira (25). A lei obriga os estabelecimentos a comprar
sacolas recicláveis e distribuí-las gratuitamente. Segundo a prefeitura do
município, a lei será publicada nesta quinta-feira (26) no Diário Oficial e já
entra em vigor no mesmo dia. Atualmente, os supermercados cobram 19 centavos
pelas sacolas ecologicamente corretas.
A sanção confirma a
decisão dos vereadores de Vila Velha que aprovaram a lei no fim da tarde desta
terça-feira (24). A cobrança pelas sacolas plásticas em supermercados de
Vila Velha começou há 16 dias. Assim como em Vitória, os consumidores
precisam usar sacolas retornáveis ou outra embalagem. A proibição da
distribuição das embalagens faz parte de um Termo de Cooperação assinado entre
o Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES) e integrantes da
Associação Capixaba de Supermercados (Acaps). Cada sacola é vendida por R$ 0,19
e quem leva a embalagem tem desconto de R$ 0,03 a cada cinco itens da compra.
O prefeito da cidade,
Neucimar Fraga, disse que atendeu uma demanda da população. “Eu só vou atender
a reivindicação da população que já adquiriu esse direito em supermercados e
mercearias há muitos anos, de comprar a mercadoria e levar embalado. Amanhã,a
lei já começa a vigorar ”, explicou.
O presidente da
Associação Capixaba de Supermercadistas (Acaps), João Carlos Devens, disse que
ficou surpreso com o resultado da votação. Informou que vai acionar o
Ministério Público e definir o que será feito. Devens também afirmou que não
será possível aos estabelecimentos dar conta da demanda pelas sacolas se a lei
entrar em vigor imediatamente. "Hoje, compramos apenas 7%. Não vai ter
sacola para todo mundo – as indústrias exigem de 30 a 60 dias para entregar o
produto", argumentou. Devens também afirmou que vai recorrer assim que a
lei for publicada no Diário Oficial.
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