1. 'Vou dizer-lhe o que eu acho que você deve fazer'
Esta é uma presunção arrogante de sabedoria superior. Ninguém é tão sábio a ponto de sair por aí dizendo a todos o que eles devem fazer; e se alguém fosse suficientemente sábio para fazer isto teria conhecimento bastante para evitar dar conselhos não solicitados, que, de qualquer forma, raramente são aceitos.
2. 'Meu conselho para você é...'
A questão é a mesma do caso anterior.
3. 'A grande verdade sobre este assunto é...'
É mesmo? Então você alcançou a verdade afinal? É possível, mas não é provável. Você vai ser uma pessoa solitária.
4. 'Vou mostrar-lhe onde você errou.'
Desse jeito você está falando com um ex-amigo. Ou então com um masoquista que adora apanhar. A arrogância intelectual desse tipo geralmente brota de uma mistura peculiar de ignorância e inferioridade.
Desse jeito você está falando com um ex-amigo. Ou então com um masoquista que adora apanhar. A arrogância intelectual desse tipo geralmente brota de uma mistura peculiar de ignorância e inferioridade.
5. 'Estou lhe dizendo isto para seu próprio bem.'
Esqueça isso! Ninguém lhe pediu conselho. Quem sabe o que é bom pra mim? Não consigo fazer metade das coisas que são para meu bem e que sei que deveria estar fazendo.
6. 'Seu problema, pelo que posso ver...'
Mais uma de um distribuidor internacional de arrogância.
7. 'Você não pediu conselho, mas...'
Pare aí mesmo! Se eu quisesse sua opinião, a teria solicitado.
8. 'Você está Salvo?.'
Não, realmente não. Não estou completamente salvo do medo, de ressentimentos, sentimentos de inferioridade e sentimento de culpa. Sua pergunta é ofensiva, embora eu aprecie o seu cuidado. Jesus não andou fazendo esta pergunta. Na verdade Ele perguntou: 'Queres ficar são?' Se por acaso você souber como ficar são, diga-me! Realmente o preciso saber.
Não, realmente não. Não estou completamente salvo do medo, de ressentimentos, sentimentos de inferioridade e sentimento de culpa. Sua pergunta é ofensiva, embora eu aprecie o seu cuidado. Jesus não andou fazendo esta pergunta. Na verdade Ele perguntou: 'Queres ficar são?' Se por acaso você souber como ficar são, diga-me! Realmente o preciso saber.
9. 'Olhe, deixe-me mostrar como se faz isto.'
Aprecio seu desejo de ajudar, mas lamento profundamente sua maneira de falar, como se possuísse alguma habilidade técnica que fizesse você ser superior.
Aprecio seu desejo de ajudar, mas lamento profundamente sua maneira de falar, como se possuísse alguma habilidade técnica que fizesse você ser superior.
10. 'Agora veja como eu teria procedido...'
Muito obrigado! Passei por uma experiência difícil, fiz o melhor que pude, e falhei. Você chega agora para oferecer conselhos depois que tudo já passou. Não gosto de sua atitude.
Muito obrigado! Passei por uma experiência difícil, fiz o melhor que pude, e falhei. Você chega agora para oferecer conselhos depois que tudo já passou. Não gosto de sua atitude.
11. 'Estava tudo ótimo (serviço, comida, arranjo de flores, sermão, ou qualquer outra coisa), mas há apenas uma coisa que eu teria feito um pouco diferente.
Agradeço-lhe por nada. Você não está me ajudando, embora pense que esteja. Você está se mostrando superior, num esforço de compensar seus sentimentos de inferioridade em outras áreas.
Agradeço-lhe por nada. Você não está me ajudando, embora pense que esteja. Você está se mostrando superior, num esforço de compensar seus sentimentos de inferioridade em outras áreas.
12. 'Isso é interessante. Veja, por exemplo, o meu caso...'
Olhe para os meus olhos, amigo. Logo agora que comecei a dizer alguma coisa, você entrou na conversa e quer dominar o assunto. Não, eu não vou tomá-lo como exemplo.
Há milhares de frases desastrosas, rudes e inapropriadas. Uma pessoa sensível aprenderá, de experiências malsucedidas, como proceder de modo conveniente em relação às pessoas.
Referência Bibliográfica:
Osborne, Cecil G., A Arte de Relacionar-se com as Pessoas, p. 47 a 49. 2ª Edição, Rio de Janeiro. Editora JUERP, 1988.
Olhe para os meus olhos, amigo. Logo agora que comecei a dizer alguma coisa, você entrou na conversa e quer dominar o assunto. Não, eu não vou tomá-lo como exemplo.
Há milhares de frases desastrosas, rudes e inapropriadas. Uma pessoa sensível aprenderá, de experiências malsucedidas, como proceder de modo conveniente em relação às pessoas.
Referência Bibliográfica:
Osborne, Cecil G., A Arte de Relacionar-se com as Pessoas, p. 47 a 49. 2ª Edição, Rio de Janeiro. Editora JUERP, 1988.
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