sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Como Marina virou um problemão para Alckmin


Ex-senadora, filiada ao PSB, já teria convencido Eduardo Campos, presidente do partido, a pular fora da aliança quase certa com o PSDB em São Paulo; em troca, ela já anunciaria que será a candidata a vice na chapa de Campos a presidente; o deputado federal Márcio França, do PSB, estava trabalhando por um acordo com Alckmin, para ser o candidato a vice-governador; disputa para Alckmin vai se tornando cada vez mais difícil com mais candidatos entrando no páreo; Erundina é nome mais cotado para ser a candidata do PSB

247 - O projeto de reeleição do governador paulista Geraldo Alckmin (PSDB) encontrou uma pedra no caminho: a ex-senadora Marina Silva, que filiada ao PSB e com voz de comando dentro da legenda, trabalha pelo desembarque do partido da candidatura dos tucanos em São Paulo. Para ela, o PSB deve lançar um nome próprio ao governo do maior Estado do país contra a hegemonia do PSDB há 20 anos. 

O presidente estadual do PSB, deputado federal Márcio França, trabalha há meses por uma aliança com o PSDB. A ideia dele era era compor a chapa do tucano, como vice na chapa. No entanto, a ex-senadora já convenceu o presidente do partido, o governador Eduardo Campos, a não firmar este acordo. 

Assim, a aliança com Alckmin, antes considerada estratégica, hoje tem chance "próxima de zero" de ocorrer. Fora da aliança com o PSDB em São Paulo, Marina anteciparia o anúncio oficial de que será vice de Campos na chapa presidencial para 2014.

Marina defende candidatura própria do PSB-Rede em São Paulo. A deputada federal Luiza Erundina (PSB) é uma das principais apostas da ex-senadora. Há também o nome do vereador Ricardo Young, filiado ao PPS e militante da Rede.

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