"A Copa
é, óbvio, um prato cheio de desperdício, politicagem autoritária, incompetência
e outros acintes. A depender do gosto do freguês manifestante, não vai ser
difícil contrastar essa despesa perdulária e arbitrária com algum motivo de revolta
com a selvageria social e a inércia política brasileiras", diz o colunista
Vinícius Torres Freire, que anuncia um ensaio das manifestações já em 25 de
janeiro, em todas as cidades-sede do Mundial
"Não vai
ter Copa". Esse é o título da coluna do jornalista Vinícius Torres Freire,
colunista da Folha de S. Paulo (leia aqui seu texto), que anuncia um ensaio das
manifestações já no dia 25 de janeiro, em todas as cidades-sede da Copa.
Razões para
protestar, haveria de sobra, diz ele. "A Copa é, óbvio, um prato
cheio de desperdício, politicagem autoritária, incompetência e outros acintes.
A depender do gosto do freguês manifestante, não vai ser difícil contrastar
essa despesa perdulária e arbitrária com algum motivo de revolta com a
selvageria social e a inércia política brasileiras", afirma.
E ele
reconhece que novas manifestações podem se transformar em arma eleitoral –
especialmente contra o PT. "Pode haver oportunismos: as manifestações
fizeram estrago sério no prestígio de governos. O tumulto nas ruas pode ser
obviamente um instrumento para avariar, ao menos, o prestígio de quem quer que
esteja no poder, mas de petistas em especial. Repetir 2013 pode ser arma
eleitoral."
O colunista
afirma que mais um ano de crescimento baixo pode gerar o caldo necessário para
os protestos. "Tudo isso intoxicaria o ambiente econômico e, assim, ânimos
políticos, ao menos entre as elites."
Do Brasil 247
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