A
projeção foi feita pelo economista Sergio Gobetti a pedido do jornal 'Folha de
S. Paulo'
Se
for implementada tal como propõe, a reforma tributária do candidato à presidência pelo PSL Jair Bolsonaro, geraria um rombo anual de R$ 27 bilhões.
A projeção foi feita pelo economista Sergio Gobetti a pedido do jornal
'Folha de S. Paulo'.
De
acordo com a reportagem, é provável que Bolsonaro faça as mudanças por meio do
corte de subsídios para empresas e de deduções no Imposto de Renda para pessoas
físicas, já que a Lei de Responsabilidade Fiscal não permite a redução de
impostos sem a criação de compensações.
Bolsonaro
pretende isentar o Imposto de Renda para quem ganha até cinco salários mínimos
(R$ 4.770) e adotar de uma alíquota única de 20% para as demais faixas de
renda. A mesma alíquota seria usada para a tributação de empresas, que hoje vai
de 24% a 34%.
Segundo
o economista ouvido pela Folha, a mudança em relação ao imposto de renda de
pessoas físicas geraria perdas de R$ 69 bilhões. Já a adoção da mesma alíquota,
de 20%, para as empresas provocaria uma queda de R$ 34 bilhões na arrecadação.
Mas
a proposta de Bolsonaro também se baseia na aplicação da mesma alíquota de 20%
para o pagamento de dividendos, o lucro distribuído para acionistas de
empresas. Esta tributação traria ganhos de R$ 76 bilhões. Logo, o resultado
destas medidas representaria uma perda de R$ 27 bilhões ao ano.
O
candidato à presidência do PT, Fernando Haddad, também quer isentar o imposto
de renda para quem ganha até 5 salários mínimos. No entanto, ele defende a
criação de uma alíquota de 35% para taxar os que chama de super-ricos - que
ganham entre R$ 38,2 mil a R$ 57,2 mil. Segundo a estimativa do PT; só esta
taxação dos super-ricos renderia R$ 80 bilhões, o que evitaria os rombos.
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