Na verdade a economia brasileira está a cara do brasileiro. Apático, conformando-se com todas as decisões que o atual governo vem tomando sem mostrar o mínimo de insatisfação que mostrou com o governo anterior. Parece que o povo gastou todas as suas energias pedindo o fora Dilma e agora, apesar de as coisas terem piorado muito para eles, entenda-se aqui o povão, aquele que bate cartão e trabalha de sol a sol e segunda a segunda, pois certamente que há uma classe brasileira que sempre beneficia-se das situações, seja elas quais forem há uma nata que sempre sai ganhando, quanto a esses a cara nunca esteve pálida, muito ao contrário, o máximo que eles estão agora é torcendo o nariz para a minha afirmativa.
O presidente do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Paulo Rabello de Castro, afirmou hoje (14), em São Paulo, que será uma surpresa se o total de empréstimos do banco este ano chegar a R$ 65 bilhões, muito abaixo dos R$ 88,3 bilhões de 2016.
“A
economia brasileira está anêmica, não há disposição para investimentos no mesmo
ritmo que no passado. Esse apetite para o investimento deve ter caído no mínimo
30%”, disse. Para ele, isso se deve à fraca disposição do empresariado
brasileiro para investir em meio à crise.
“Estamos
levando de 7 a 1 com a falta de apetite do setor privado”, lamentou. Castro foi
convidado para proferir palestra na sessão plenária da Associação Comercial de
São Paulo (ACSP).
Ele
criticou os efeitos da Operação Lava Jato sobre os investimentos. Disse
que empresários detidos deveriam ter a permissão de voltar aos seus negócios
para garantir a continuidade dessas empresas.
Em
sua conferência, ele abordou a dificuldade em se retomar algumas obras de
infraestrutura. “A maior parte das empreiteiras está com problemas de cadastro,
o que inviabiliza a liberação de recursos do BNDES aos projetos em que elas
estão envolvidas”.
A
sugestão do executivo é que 10% ou 20% da empresa que cometeu um ato ilícito
fossem destinados a um fundo para a Previdência. “Deveria deixar ele (o
empresário preso) trabalhar mais e lucrar mais. Temos que destravar obras”,
defendeu.
Taxa de Longo Prazo
Em
entrevista, o presidente do BNDES explicou que, se a Medida Provisória (MP)
777, que cria a Taxa de Longo Prazo (TLP), não for votada, “não é o fim do
mundo”.
“Ela
começa a ter repercussão apenas em 2019, de forma que o país pode ficar um
pouco mais tranquilo, porque temos mais problemas emergenciais além deste para
resolver. É muito bom se for aprovada, mas também não é o fim do mundo se a
gente tiver que trabalhar mais na definição”. A leitura do relatório da MP,
prevista para esta terça-feira (15), foi adiada e uma nova sessão está marcada
para a quarta-feira (16).
A
TLP substituirá a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) nos empréstimos do BNDES
a partir de janeiro de 2018. Atualmente, a TJLP é definida pelo Conselho
Monetário Nacional (CMN) de acordo com a meta de inflação e um prêmio de risco
arbitrado discricionariamente.
Paulo
Rabello de Castro comentou o lucro líquido de R$ 1,34 bilhão que o BNDES obteve
no primeiro semestre, divulgado hoje. “É muito lucrativo, nós tentamos não
pedir subsídio para ninguém no banco. O banco tem como principal meta defender
a boa aplicação do dinheiro público, daí o baixo grau de calote nas nossas
aplicações porque os nossos clientes são muito bem selecionados e o banco nunca
teve que se socorrer de verbas de subsídios para fechar suas contas”,
finalizou.
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