O
diretor-presidente da Samarco, Ricardo Vescovi, disse na tarde de hoje (6) que
a mineradora ainda não sabe as causas do rompimento das barragens de Fundão e
Santarém na tarde dessa quinta-feira (5). Localizadas no distrito de Bento
Rodrigues, em Mariana, Minas Gerais, as barragens se romperam, inundando a
região com lama, rejeitos sólidos e água usados no processo de mineração.
“O momento que
estamos vivendo agora é de dar atenção às pessoas, cuidar das famílias e
transportar as pessoas de Bento Rodrigues para um lugar de maior conforto. Não
estamos especulando sobre hipóteses, mas vamos fundo para descobrir o que de
fato aconteceu. No momento estamos monitorando a barragem de Germano, que se
encontra estável e sem alteração”, disse Vescovi, em entrevista à imprensa.
O responsável
pelo plano emergencial da Samarco, Germano Silva, informou que por volta das
14h dessa quinta-feira houve um primeiro tremor e que funcionários foram até o
local, mas não verificaram nenhum rompimento. Porém, uma hora depois a barragem
de Fundão se rompeu e causou o rompimento da barragem de Santarém. Ele negou
que houve um erro na primeira análise das barragens e disse que tudo será
apurado para saber quais foram as causas do acidente.
Com o
deslizamento dos rejeitos, 13 pessoas que trabalhavam no local podem ter sido
soterradas. Além de ter atingido o distrito de Bento Rodrigues, a lama já
chegou aos distritos de Paracatu, que está totalmente coberto, de Águas Claras,
de Ponte do Gama e de Pedras, além da cidade de Barra Longa.
“Por volta das 15h, recebemos a informação do rompimento da barragem de Fundão. Imediatamente, demos inicio ao plano de emergência entrando em contato com as autoridades. Em seguida, tivemos o rompimento da barragem de Santarém, que é a barragem de água. Essa barragem de rejeitos e água provocou uma onda de água que se propagou e atingiu a comunidade de Bento Ribeiro. Infelizmente, no momento do acidente, havia pessoas trabalhando na barragem de Fundão. Há, neste momento, 13 pessoas desaparecidas e um morto, que teve um ataque cardíaco”, disse o diretor-presidente da Samarco.
“Por volta das 15h, recebemos a informação do rompimento da barragem de Fundão. Imediatamente, demos inicio ao plano de emergência entrando em contato com as autoridades. Em seguida, tivemos o rompimento da barragem de Santarém, que é a barragem de água. Essa barragem de rejeitos e água provocou uma onda de água que se propagou e atingiu a comunidade de Bento Ribeiro. Infelizmente, no momento do acidente, havia pessoas trabalhando na barragem de Fundão. Há, neste momento, 13 pessoas desaparecidas e um morto, que teve um ataque cardíaco”, disse o diretor-presidente da Samarco.
Vescovi
reiterou que o rejeito de minério de ferro não é tóxico. “As operações nas
barragens eram regulares, licenciadas e monitoradas dentro do melhor padrão que
a gente conhece de monitoramento de barragem”.
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