Grupo saiu da
Ufes e fez ato contra ação policial e repúdio ao golpe militar.
Segundo a Secretaria de Segurança, não há informações sobre detidos.
Segundo a Secretaria de Segurança, não há informações sobre detidos.
Por Mariana
Perim e Geovana Chrystêllo no G1 ES
Protesto em Vitória reuniu cerca de 120 pessoas (Foto: Carlos Alberto Silva/ A Gazeta) |
Mais de 120
pessoas protestaram em Vitória,
nesta segunda-feira (31). Nesta ação, pelo menos, cinco estabelecimentos
comerciais foram depredados e duas equipes de reportagem tiveram equipamentos e
carro danificados. Segundo a Secretaria de Segurança Pública do Espírito Santo
(Sesp), 43 moradores ligaram para a polícia registrando ocorrências de
depredação, até as 21h30, e nenhuma pessoa foi detida. As avenidas Nossa
Senhora da Penha e Fernando Ferrari ficaram parcialmente interditadas durante a
manifestação, no sentido Serra ao Centro da capital. A tropa de choque bloqueou
o acesso de pessoas à praça do pedágio e o trânsito da Terceira Ponte fluiu
normalmente.
O grupo de
manifestantes saiu da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes),
por volta das 19 horas. Em passeata, eles seguiram pela Reta da Penha, tentaram
chegar até a praça do pedágio e, com o bloqueio da polícia, desviaram o trajeto
e encerraram o protesto em frente à Assembleia Legislativa. No caminho, o Hotel
Sheraton; as lanchonetes Mc Donalds e Subway; e as agências bancárias do Sicoob
e do Santander tiveram vidraças quebradas.
Além disso, um
carro do Jornal A Gazeta e uma câmera da Record News foram danificados. No
vídeo ao lado, o estudante de jornalismo Ariel Leão Gracelli registra
manifestantes encapuzados, conhecidos como black blocs, com a câmera da
emissora de televisão. A Sesp informou que ainda não tem balanço de toda a
depredação.
Manifestação
Segundo os manifestantes, o protesto foi contra a ação da Polícia Rodoviária Federal durante a manifestação de professores, realizada no dia 17 de março, na BR-101, na Serra, quando foi usado gás contra os trabalhadores. A organização também diz que o ato foi por direitos como educação, saúde e segurança, e contra a criminalização dos movimentos sociais. Além de ser um repúdio ao golpe militar, ocorrido há 50 anos, no Brasil.
Agência bancária teve fachada depredada na Reta da Penha, em Vitória, durante protesto (Foto: Mariana Perim/G1 ES) |
A manifestante
Janaína Favarato disse que a mobilização, marcada pela internet com mais de 4
mil confirmações, também pediu pela não realização da Copa do Mundo. “Foram 23
pessoas presas, mas 15 estavam fazendo baderna”, disse. Ela ainda adiantou que,
no sábado (5), às 15 horas, uma assembleia vai ser realizada na Ufes e um novo
protesto acontece na segunda-feira (7).
De acordo com
a Sesp, por volta das 22 horas, a manifestação acabou. Várias pessoas foram
abordadas, mas não houve registro de detenção. Os jornalistas que tiveram
equipamento destruído foram ao Departamento de Polícia Judiciária (DPJ) de
Vitória registrar um boletim de ocorrência.
Estabelecimentos depredados em protesto de Vitória (Foto: Carlos Alberto Silva e Fernando Estevão/ A Gazeta e TV Gazeta) |
Carro do Jornal A Gazeta e equipamento da Record News danificados (Foto: Danielli Saquetto e Mariana Perim/ A Gazeta e G1ES) |
Polícia na praça do pedágio da Terceira Ponte (Foto: Mariana Perim/G1ES) |
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