A
inflação oficial do país, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor
Amplo (IPCA), fechou o mês de setembro com alta de 0,54%, resultado 0,32 ponto
percentual superior à taxa de 0,22%, registrada em agosto, informou, hoje (7),
o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A variação de
setembro elevou a taxa acumulada no ano (janeiro-setembro) para 7,64%. Já a
taxa anualizada (acumulada nos últimos 12 meses) ficou em 9,49%.
O
IPCA de 7,64% acumulado no ano supera a taxa de 4,61%, de igual período de
2014. Com isso, a inflação oficial, medida pelo IPCA, constitui o mais elevado
índice para o período janeiro/setembro, desde 2003, quando a alta acumulada
havia sido de 8,05%. Já a taxa de 9,49%, acumulada nos últimos 12 meses, ficou
um pouco abaixo dos 9,53% dos 12 meses imediatamente anteriores. Em setembro de
2014, o IPCA registrou 0,57%.
Segundo
os técnicos do IBGE, a taxa de setembro foi influenciada por importantes itens
de despesas das famílias. O botijão de gás, com peso de 1,07% no IPCA, liderou
o ranking das principais contribuições. O gás liquefeito de
petróleo para uso residencial ficou 12,98% mais caro nos pontos de distribuição
ao consumidor, percentual inferior ao reajuste de 15% autorizado pela Petrobras
nas refinarias, com vigência a partir do dia primeiro de setembro.
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