segunda-feira, 26 de junho de 2017

Facebook, Microsoft, Twitter e YouTube lançam grupo de combate ao terrorismo

As empresas de tecnologia da informação Facebook, Microsoft, Twitter e YouTube anunciaram nesta segunda-feira (26) que formaram um grupo para combater o terrorismo através de um trabalho conjunto, da promoção de pesquisas e da colaboração com outras organizações e instituições. A informação é da agência EFE.

A coalizão empresarial, chamada Fórum Global da Internet para Combater o Terrorismo (Global Internet Forum to Counter Terrorism), ajudará a transformar as quatro empresas em espaços "hostis aos terroristas e aos extremistas violentos", afirmaram fontes do Twitter e do YouTube em diferentes comunicados postados em seus blogs corporativos.

O novo grupo desenvolverá seu trabalho a partir de iniciativas como o Fórum Europeu de Internet ou a base de dados compartilhada de "hashes" (impressões digitais específicas de cada arquivo) que seus integrantes desenvolveram em dezembro do ano passado.

"A propagação do terrorismo e do extremismo violento é um problema global e um desafio crucial para todos nós", indicou o fórum, que ressaltou que as suas "políticas e práticas de eliminação" de conteúdos extremistas mostram "posturas firmes".

Maior impacto
"Acreditemos que trabalhando lado a lado e compartilhando os melhores elementos tecnológicos e operacionais dos nossos esforços individuais, podemos ter um maior impacto sobre a ameaça do conteúdo terrorista na rede", declararam.

Ainda que o campo de ação do Fórum Global  possa variar em função das sempre "mutáveis táticas de terrorismo e extremismo", o mesmo se centrará essencialmente em fornecer soluções tecnológicas, promover a pesquisa e compartilhar conhecimentos sobre o assunto.

As empresas planejam trocar experiências, desenvolver técnicas de detecção e classificação de conteúdos sensíveis e definir métodos de aviso transparente para sua eliminação. A investigação que a coalizão de empresas promoverá tem por objetivo nutrir as iniciativas destinadas a restringir  discursos terroristas ou extremistas, bem como dar fundo às decisões técnicas ou de políticas que girem em torno da eliminação desses conteúdos.

O grupo compartilhará informação com especialistas em contraterrorismo, e também com governos, grupos civis, instituições acadêmicas e empresas, para "aprender lado a lado sobre o assunto". Neste sentido, estabelecerá uma rede de intercâmbio de colaboração com o Escritório de Contraterrorismo do Conselho de Segurança da ONU e da iniciativa ICT4Peace [ONG voltada para a proteção da dignidade humana através da Tecnologia da Informação e Comunicação – ICT].

Junto a estas duas organizações, o Fórum Global da Internet para Combater o Terrorismo anunciou que promoverá uma série de oficinas de aprendizagem no Vale do Silício (EUA) e outros locais.


As quatro empresas líderes da internet aproveitarão também suas iniciativas existentes destinadas a combater os discursos de ódio na rede mundial para "empoderar e formar organizações civis ou indivíduos que possam dedicar-se a um trabalho similar".

Piloto de avião interceptado com cocaína diz ter decolado de fazenda de Maggi


O piloto do avião interceptado no início da tarde deste domingo (25), pela Força Aérea Brasileira (FAB), no município de Jussara (GO), disse que decolou da Fazenda Itamarati Norte, no município de Campo Novo do Parecis (MT), segundo nota da Aeronáutica divulgada hoje (26). A fazenda é de propriedade do grupo Amaggi, da família do ministro da Agricultura, Blairo Maggi. 

Saiba mais:

De acordo com a Aeronáutica, o local exato da decolagem será investigado.

"O Centro de Comunicação Social da Aeronáutica esclarece que as informações sobre o local de decolagem da aeronave, matrícula PT-IIJ, interceptada no domingo (25/06), foram fornecidas pelo próprio piloto durante a aplicação das medidas de policiamento do espaço aéreo. A confirmação do local exato da decolagem fará parte da investigação conduzida pela autoridade policial", diz comunicado da FAB.

Em nota, o grupo Amaggi disse que o "local exato da decolagem da aeronave interceptada ainda será objeto da devida investigação, uma vez que a procedência divulgada até então foi apenas declarada pelo piloto durante abordagem do policiamento áereo". A empresa nega qualquer ligação com a aeronave e não emitiu autorização para pouso ou decolagem em uma das duas pistas. A Fazenda Itamarati tem 11 pistas, conforme o grupo, autorizadas para pousos eventuais, usadas para operação de aviões agrícolas, e que não demandam vigilância permanente. De acordo com o grupo, a região de Campo Novo do Parecis "tem sido vulnerável à ação de grupos do tráfico internacional de drogas, dada a sua proximidade com a fronteira do Estado de Mato Grosso com a Bolívia". 

Interceptação
O bimotor foi interceptado por um avião A-29 Super Tucano da FAB, como parte da Operação Ostium para coibir ilícitos transfronteiriços, na qual atuam em conjunto Polícia Federal e órgãos de segurança pública. De acordo com nota divulgada neste domingo pela Aeronáutica, o avião tinha como destino a cidade de Santo Antonio Leverger (MT). Ninguém foi preso até o momento.

A Polícia Militar (PM) de Goiás informou que o avião interceptado  levava 653,1 quilos de cocaína. A informação inicial era de cerca de 500 quilos de cocaína. Segundo a corporação, foi a maior apreensão da droga no estado. O volume foi avaliado em R$ 13 milhões e, após o refino, poderia quintuplicar a quantidade inicial.

A PM não informou quem é o dono do avião e a origem da droga. Em consulta ao site da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o bimotor PT-IIJ aparece em nome de Jeison Moreira Souza.

O piloto da FAB comandou a mudança de rota e o pouso obrigatório no aeródromo de Aragarças (GO). Inicialmente, a aeronave interceptada seguiu as instruções da defesa aérea, mas ao invés de pousar no aeródromo indicado, arremeteu. O piloto da FAB novamente ordenou a mudança de rota e solicitou o pouso, porém o avião não respondeu, sendo classificado como hostil.

O A-29 da FAB executou um tiro de aviso para forçar o piloto a cumprir as determinações e voltou a comandar o pouso obrigatório. O bimotor novamente não respondeu e pousou na zona rural do município de Jussara, interior de Goiás.
Um helicóptero da Polícia Militar de Goiás foi acionado e fez buscas no local. O avião interceptado será removido para o quartel da Polícia Militar de Goiás em Jussara. Ninguém foi preso. A droga apreendida irá para a Polícia Federal em Goiânia, que vai conduzir as investigações.

Desde o início do ano, a polícia goiana apreendeu 13,5 toneladas de entorpecentes.
Íntegra da nota do grupo Amaggi:

A respeito das informações divulgadas pela Força Aérea Brasileira (FAB) no último domingo (25) dando conta da interceptação de uma aeronave carregada de entorpecentes que teria decolado de uma pista localizada na fazenda Itamarati, arrendada pela AMAGGI, a companhia vem a público informar que:

a) Após a divulgação inicial de informações sobre o incidente, a própria FAB publicou nota na tarde desta segunda-feira (26) esclarecendo que o local exato da decolgaem da aeronave interceptada ainda será objeto da devida investigação, uma vez que a procedência divulgada até então foi apenas declarada pelo piloto durante abordagem do policiamento aéreo;

b) A empresa tomou conhecimento do caso por meio da imprensa e aguarda o desenrolar das investigações sobre a propriedadeda aeronave e as circunstâncias exatas em que ela - conforme afirmou a FAB preliminarmente - teria pousado na Fazenda Itamarati e decolado a partir de uma de suas pistas:

c) A empresa não tem qualquer ligação com a aeronave descrita pela FAB e não emitiu autorização para pouso/decolagem da mesma em qualquer uma de suas pistas;

d) Localizada em Campo Novo do Parecis, a parte arrendada pela AMAGGI na Fazenda Itamarati conta com 11 pistas autorizadas para pouso eventual (apropriadas para a operação de aviões agrícolas, o que não demanda vigilância permanente) localizadas em pontos esparsos de 54,3 mil hectares de extensão;

e) A região de Campo Novo do Parecis tem sido vulnerável à ação de grupos do tráfico internacional de drogas, dada a sua proximidade com a fronteira do Estado de Mato Grosso com a Bolívia;

f) Tal vulnerabilidade acomete também as fazendas localizadas na região. Em abril deste ano a AMAGGI chegou a prestar apoio a uma operação da Polícia Federal (PF), quando a mesma foi informada de que uma aeronave clandestina pousaria com cerca de 400 kg de entorpecentes (conforme noticiado à época) em uma das pistas auxiliares da fazenda. Na ocasião, a PF realizou ação de interceptação com total apoio da AMAGGI, a qual resultou bem-sucedida.


A AMAGGI se coloca à disposição das autoridades para prestar todo apoio possível às investigações do caso.

Declarações de Palocci sobre possível delação soaram mais como ameaça, diz Moro

O juiz federal Sérgio Moro não levou a sério a manifestação do ex-ministro Antonio Palocci de que estaria disposto a colaborar com a Operação Lava Jato. A declaração do ex-ministro foi feita durante audiência no dia 20 de abril na qual foi interrogado na condição de réu. Na ocasião, ele disse que era inocente e que teria "nomes, endereços e operações realizadas" que poderiam render "mais um ano de trabalho" à força-tarefa do Ministério Público Federal (MPF).

Na sentença publicada nesta segunda-feira (26) em que condena Palocci a mais de 12 anos de prisão, Moro recuperou o assunto. Segundo o juiz, as declarações do ex-ministro "soaram mais como uma ameaça para que terceiros o auxiliem indevidamente para a revogação da preventiva, do que propriamente como uma declaração sincera de que pretendia naquele momento colaborar com a Justiça".

Moro escreveu, ainda, que Palocci "é um homem poderoso e com conexões com pessoas igualmente poderosas", que poderia influir "indevidamente" no processo. Por isso, segundo o juiz, o ex-ministro deverá permanecer preso mesmo que decida recorrer da condenação em primeira instância.


A defesa de Antonio Palocci afirmou que o ex-ministro tinha interesse em colaborar com a investigação. Para os advogados, tomar a manifestação do réu como uma ameaça a terceiros foi uma "dedução" de Moro. Eles disseram, ainda, que irão recorrer da sentença.

Reforma trabalhista entra na última etapa antes da votação no plenário do Senado

O Senado deve encerrar nesta semana os debates sobre a proposta de reforma trabalhista nas comissões. Depois dessa etapa, o projeto segue para a fase final que é a votação no plenário da Casa. Segundo o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), isso deve ocorrer até a primeira semana de julho.

Na semana passada, após uma reunião tumultuada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) Jucá e os senadores de oposição conseguiram fechar um acordo. Os parlamentares concordaram que o relatório do peemedebista fosse apenas lido e que a votação do texto, favorável à constitucionalidade da proposta, ficasse para a reunião desta quarta-feira (28). Antes, porém, a oposição garantiu amanhã (27) a realização de mais uma rodada de audiências públicas com especialistas favoráveis e contrários ao texto. Entre os seis convidados que estão na pauta está o juiz do Trabalho Marlos Melek e o procurador-geral do Trabalho, Ronaldo Curado Fleury.

Também ficou acertado que antes da votação do relatório de Jucá, na quarta-feira, todos os votos em separado serão lidos entre 10h e 16h. O voto em separado é um voto divergente ao do relator da matéria. Até a publicação desta reportagem, os senadores Eduardo Braga (PMDB-AM) e Paulo Paim (PT-RS) já haviam apresentado seus votos contrários à proposta. Entretanto, até o fim da discussão na CCJ outros podem ser apresentados por membros da comissão.

Longo debate
A expectativa é que de que a votação do relatório do senador Romero Jucá seja bastante demorada, já que depois das leituras dos votos em separado, cada senador terá até 10 minutos de fala. Vencida essa etapa, será a vez dos líderes de partidos encaminharem a votação - para isso cada um terá cinco minutos.

“Acredito que a votação entrará pela madrugada até pelo debate que vamos fazer. É natural, é do processo democrático que todos expressem suas convicções e divergências. Mas vamos esgotar esse tema na Comissão de Justiça na quarta-feira”, avaliou o senador Ricardo Ferraço, que relatou a proposta nas comissões de Assuntos Econômicos (CAE) e de Assuntos (CAS). Na primeira, o relatório dele foi aprovado. Na segunda, foi rejeitado e aprovado o voto em separado do senador Paim.

Ainda animados com a rejeição do relatório do senador Ferraço por um voto na CAS, a oposição espera conseguir o mesmo com o parecer de Romero Jucá na CCJ. Mas, mesmo que o relatório oficial seja derrotado, a discussão segue para o plenário da Casa. A proposta só seria arquivada na CCJ se houvesse unanimidade na rejeição do relatório pela inconstitucionalidade. Como o voto do relator favorável à matéria já é conhecido, não há chance de arquivamento da proposta.

Votação final
Depois de votada na CCJ a proposta de reforma trabalhista estará pronta para deliberação em plenário, em data a ser definida pelo presidente da Casa, Eunício Oliveira. Lá, todos os pareceres das comissões servirão apenas para balizar as discussões. O debate, desta vez com todos os senadores, recomeça. Para ser aprovado, o projeto precisará de maioria simples, ou seja, metade dos senadores presentes mais um voto.

A proposta
A proposição a ser analisada prevê, além da supremacia do negociado sobre o legislado, o fim da assistência obrigatória do sindicato na extinção e na homologação do contrato de trabalho. Além disso, extingue a contribuição sindical obrigatória de um dia de salário dos trabalhadores. Há também mudanças nas férias, que poderão ser parceladas em até três vezes no ano e regras para o trabalho remoto, também conhecido como home office. Para o patrão que não registrar o empregado, a multa foi elevada e pode chegar a R$ 3 mil. Atualmente, a multa é de um salário-mínimo regional.

Para que a proposta não tenha que voltar para análise pela Câmara dos Deputados, os senadores não podem fazer nenhuma mudança de mérito no texto. Para acelerar a tramitação nas duas comissões em que relatou a matéria, o senador Ferraço se posicionou pela aprovação do projeto assim como foi votado pelos deputados e rejeitou todas as emendas apresentadas pelos senadores. Em seus relatórios o senador ressaltou o acordo firmado com o presidente Michel Temer para que ele vete seis pontos polêmicos da reforma inseridos pelos deputados para que os temas sejam reapresentados via medida provisória ou projeto de lei.

Um desses pontos é o que aborda o tratamento da gestante e do lactante em ambiente insalubre. O texto prevê que a trabalhadora gestante deverá ser afastada automaticamente, durante toda a gestação, apenas das atividades consideradas insalubres em grau máximo. Para atividades insalubres de graus médio ou mínimo, a trabalhadora só será afastada a pedido médico.


Em relação ao trabalho intermitente, o relator recomenda veto aos dispositivos que regulamentam a prática. Neste tipo de trabalho, são alternados períodos de prestação de serviços e de inatividade, determinados em horas, dias ou meses, independentemente do tipo de atividade do empregado e do empregador. Segundo ele, o melhor seria regulamentar por medida provisória, estabelecendo os setores em que a modalidade pode ocorrer.

Balance da economia brasileira 26/06/2017


Índice de Confiança do Consumidor recua 1,9 ponto entre maio e junho, diz FGV

O Índice de Confiança do Consumidor, medido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) recuou 1,9 ponto em junho, na comparação com o mês anterior, e chegou a 82,3 pontos, em uma escala de zero a 200 pontos. A FGV acredita que a piora da confiança pode ser reflexo do aumento da incerteza política depois de 17 de maio.

As percepções dos consumidores tanto em relação à situação atual quanto em relação ao futuro apresentaram resultados inferiores aos registrados no mês anterior. O Índice da Situação Atual, que avalia o presente, teve sua terceira queda consecutiva (0,4 ponto), ao passar de 70,5 para 70,1 pontos.

O Índice de Expectativas, que mede a confiança dos consumidores brasileiros em relação aos próximos meses e que havia se recuperado em maio, recuou 2,9 pontos e atingiu 91,7 pontos.

Mercado financeiro reduz projeção de crescimento da economia para 0,39%

O mercado financeiro reduziu a projeção para o crescimento da economia, este ano, pela terceira vez seguida. A estimativa para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, desta vez, caiu de 0,40% para 0,39%.

Para 2018, a projeção para o crescimento do PIB foi reduzida pela quinta vez consecutiva, de 2,20% para 2,10%. Essas estimativas são do boletim Focus, uma publicação elaborada todas as semanas pelo Banco Central sobre os principais indicadores econômicos.

A projeção para a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), caiu pela quarta vez seguida, ao passar de 3,64% para 3,48%, este ano. Para 2018, a estimativa caiu de 4,33% para 4,30% no terceiro ajuste consecutivo. As projeções permanecem abaixo do centro da meta de inflação, que é 4,5%.

Para as instituições financeiras, a taxa Selic encerrará 2017 e 2018 em 8,5% ao ano. Atualmente, a Selic está em 10,25% ao ano. A Selic é um dos instrumentos usados para influenciar a atividade econômica e, consequentemente, a inflação. Quando o Copom aumenta a Selic, a meta é conter a demanda aquecida, e isso gera reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.

Dívida pública sobe 0,26% em maio para R$ 3,25 trilhões

A Dívida Pública Federal – que inclui o endividamento interno e externo do Brasil – aumentou em maio. O estoque da dívida subiu 0,26%, passando de R$ 3,244 trilhões, em abril, para R$ 3,253 trilhões, em maio, informou hoje (26) a Secretaria do Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda.

A Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi), que é a parte da dívida pública que pode ser paga em reais, teve seu estoque ampliado em 0,22%, ao passar de R$ 3,123 trilhões para R$ 3,130 trilhões, devido aos gastos com juros, no valor de R$ 25,67 bilhões, compensados pelo resgate líquido, no valor de R$ 18,74 bilhões.

Intenção de Consumo das Famílias cai 0,7% entre maio e junho

A Intenção de Consumo das Famílias, medida pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), caiu 0,7% na passagem de maio para junho deste ano, chegando a 77,1 pontos. Apesar disso, o indicador teve aumento de 12,3% na comparação com junho de 2016, segundo dados divulgados hoje (26).
O indicador é calculado com base em uma escala de zero a 200 pontos, em que a pontuação abaixo de 100 mostra que o consumidor está insatisfeito.

Na comparação com maio, quatro dos sete componentes da Intenção de Consumo tiveram queda: a avaliação das pessoas em relação ao seu emprego atual (-1,2%), à perspectiva profissional (-2,3%), à renda atual (-1,7%) e às compras a prazo (-0,9%).
Por outro lado, tiveram aumento as avaliações dos consumidores em relação ao seu nível de consumo atual (2,8%), a perspectiva de consumo (0,6%) e ao momento para a compra de bens duráveis (0,2%).

Vendas do comércio lojista da cidade do Rio caem 5,2% em maio

As vendas do comércio lojista da cidade do Rio de Janeiro recuaram 5,2% em maio, em comparação com o mesmo mês de 2016, de acordo com a pesquisa Termômetro de Vendas divulgada mensalmente pelo Centro de Estudos do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro (CDLRio). O estudo aponta que esse foi o pior mês de maio dos últimos quatorze anos.

No acumulado dos cinco meses (janeiro/maio) as vendas também recuaram 7,9% em comparação com o mesmo período de 2016. Em maio, em relação ao mês anterior (abril), houve um aumento de 6,8%. Foram ouvidos cerca de 500 estabelecimentos comerciais.

Aumenta o número de cheques devolvidos por falta de fundos

A taxa de devolução de cheques por falta de fundos no país passou de 2,14%, em abril, para 2,15%, em maio último, em relação ao total de documentos compensados no período, segundo o Indicador Serasa Experian de Cheques Sem Fundos. No acumulado dos cinco primeiro meses, o percentual alcançou 2,18%.
Foram devolvidos 958.819 cheques por insuficiência de saldo, de um total de 44.575.586 compensados. No último mês de abril, foram registradas 815.503 devoluções de um total de 38.068.259 compensados.


Em nota, os economistas da Serasa Experian disseram que a inadimplência com cheques reflete a atuação de forças antagônicas que se anulam no curto prazo. "Por um lado, há a redução da inflação e dos juros, que favorece o recuo dos índices de inadimplentes, mas, por outro lado, o elevado nível de desemprego no país acaba atuando na direção contrária, pressionando para cima a inadimplência”.

Seu nome é Michel Temer: o pária, o golpista e o traidor que humilha e envergonha o Brasil


Por Davis Sena Filho*

"Ainda que a traição agrade, o traidor é sempre odiado". (Miguel de Cervantes)

Michel Temer é tratado como Michel Temer no Brasil e no exterior, ou seja, um pária que todo mundo despreza, pois o bastardo do povo brasileiro, com apenas incríveis 2% de aprovação, praticamente a mesma porcentagem negativa de Lula, que foi de 3%, mas 97% de regular, bom e ótimo de quando saiu no fim de seu mandato de oito anos, um fenômeno mundial o Lula, que teve aprovação acima dos índices do líder mundialmente conhecido Nelson Mandela.

Esta realidade gerou muito ódio no Brasil, principalmente às classes médias coxinhas e aos ricos e seus representantes no mundo empresarial, político e jurídico. Lula, na verdade, está a ter o seu governo vitorioso julgado, porque o governo que comprovou que as "elites" são mentirosas, pois quando conquistou o poder provou que o País tem jeito, tem vocação para ser potência como Nação, pois condição inerente ao seu tamanho geográfico e populacional.

Os governos petistas demonstraram, ipsis litteris, que a burguesia de índole escravocrata não desenvolvia o Brasil porque simplesmente não queria, e, para isso, escalava um bando de mentirosos de jornalistas e "especialistas" de prateleiras a falar de economia, diplomacia, relações comerciais, administração e finanças para esconder a verdade, porque dessa forma o status quo mantinha o controle (e ainda o mantém) sobre as riquezas brasileiras.

O mundo empresarial que luta para ter o controle do Estado nacional de perfil patrimonialista em suas mãos, a transferir o patrimônio e os recursos públicos à iniciativa privada, como o faz agora com violência e selvageria o desgoverno do delinquente *mi-shell temer, a ter os golpistas e fundamentalistas do mercado, Henrique Meirelles e Pedro Parente, como os destruidores da economia nacional e da Petrobras e do Pré-Sal.

Parente já deveria estar preso há muito tempo, se neste País os procuradores, delegados e juízes não ficassem a querer governar o Brasil sem a autoridade do voto ou das urnas, pois, juntamente com a imprensa de negócios privados mais corrupta do planeta, interditaram a política e a criminalizaram, mesmo a saber que a política é a única forma de uma nação se tornar civilizada e desenvolvida. Querem mandar por meio de canetadas.

Querem prender sem provas. Lamentável a que ponto chegou o Judiciário e seu principal sócio, a imprensa empresarial e familiar de magnatas bilionários, que jamais foram seriamente investigados sobre suas riquezas fabulosas, que são desconhecidas, inclusive, dos órgãos de fiscalização do Estado brasileiro, que foi tomado de assalto por uma quadrilha.

Togados e meganhas que hipertrofiaram o Judiciário, e, especificamente, a querer prender o ex-presidente Lula, que não cometeu crimes, a não ser o de governar o Brasil para valer. O sucesso do governo de Lula é o combustível que movimenta o ódio e a intolerância da burguesia incompetente e colonizada, cujas empresas sempre viveram a mamar as tetas do Estado, o mesmo que a casa grande vive a criticar para se dar bem.

Lula e Dilma demonstraram tamanha mentira e, consequentemente, o Brasil cresceu como nunca, a incluir, no Orçamento da União, dezenas de milhões de brasileiros de todos os segmentos da sociedade, inclusive o acesso ao consumo de bens duráveis e imóveis. A partir desta constatação por parte da casa grande escravocrata e da classe média coxinha da pior estirpe, o ódio cresceu e deu no que deu: um golpe cucaracha e bananeiro de terceiro mundo, a cara dos coxinhas e de seus patrões ricos.

Os coxinhas foram às ruas para bancar os palhaços convocados pelas televisões, que fazem suas cabeças dignas de celerados, gerações após gerações. Agora eles estão em casa, com suas panelas caladas e camisetas amarelas guardadas, assim como o pato golpista e amarelo da Fiesp está a rir das caras de trouxas dessa gente ignorante e despolitizada, que está a engolir o PSDB, partido da burguesia e da pequena burguesia, em um abraço de afogados com o corrupto *mi-shell temer, aquele crápula que é considerado ladrão pela PGR e PF, além de ser tratado como pária pelas autoridades estrangeiras.

A exemplo de suas raríssimas viagens, como ocorre nesses últimos dias na Rússia e Noruega. Nada mais ou menos do que ser considerado golpista, mentiroso e irresponsável. *temer recebe o tratamento de político de ações deploráveis, porque um presidente, volto a ressaltar, pária, ilegítimo e usurpador, de um país de golpistas saídos diretamente dos porões de terceiro mundo, lugares de onde as conspirações golpistas tiveram suas origens no Brasil e na América Latina.

*temer já garantiu seu lugar na lama fétida da história como traidor, o pior adjetivo de todos adjetivos negativos e desprezíveis da humanidade, como no Brasil vivem nesta humilhante e vergonhosa condição histórica, os nomes dos traidores da Pátria, Silvério dos Reis, Domingos Fernandes Calabar, Cabo Anselmo e Fernando Henrique Cardoso — o Neoliberal Golpista I —, aquele que vendeu o Brasil, implementou a diplomacia subalterna do "tirar os sapatos e abaixar as cabeças", bem como deu autorização para que o PSDB fosse um dos protagonistas do golpe de estado contra o Brasil, sua democracia e a presidente legítima e constitucional Dilma Rousseff.

*temer é o chefe do bando que tomou de assalto o Palácio do Planalto, como os bandidos tomam de assalto as ruas, os comércios e as residências do País. Ele foi tratado na Rússia e está a ser tratado na Noruega conforme ele é: pequeno, desimportante e subalterno. Porém, o que esse sujeito usurpador e golpista pensa que é? Evidentemente que, aos olhos da gringada que o trata como subserviente e submisso, tal indivíduo asqueroso, abjeto e odiado por 98% dos brasileiros não merece seu respeito, pois não se trata de um estadista, que se dá ao respeito e, portanto, não admirado e desconsiderado.

Então o que o político miúdo é? Respondo: o político de grandeza anã é provinciano e de direita à moda "reaças" de 1932, o feitor da burguesia, o capitão do mato da casa grande, o capacho dos banqueiros, o porta-voz dos infernos, que tira dos brasileiros para entregar aos governos estrangeiros e à iniciativa privada. Tal valete é o burguês de alma e pensamento colonizado. *mi-shell temer é valentão com os pobres e subserviente perante os ricos. Trata-se do usurpador que deu um golpe de Estado e que já entrou para a história como o presidente corrupto e impopular; o odiado e tratado como pária e bastardo dentro do Brasil e no exterior. *temer é, sobretudo, o traidor!

O ilegítimo, o ilegal, o imoral, o denunciado, pois acusado de ser criminoso, de ter cometido inúmeros crimes comuns, constitucionais e institucionais, pois, indelevelmente, transgressor e violador. O cidadão inimigo da cidadania, porque totalmente inconsequente e irresponsável, que frequenta assiduamente o Código Penal, de acordo com a PGR e a PF. O líder de delinquentes processados ou que estão enjaulados nas cadeias. O chefe de um ministério apodrecido e o chefete e menino de recado da banca internacional e da decadente casa grande paulista e paulistana.

O receptador de malas recheadas com dinheiro sujo, ilegal, pois de propinas, segundo as denúncias e acusações oficiais. O testa de ferro, o preposto, o laranja, o presidente (sic) de fachada. O fantoche, o invejoso e o sorrateiro. O sujeito que representa os interesses do establishment, da burguesia tupiniquim, aquela medíocre e alienada que jamais e em hipótese alguma teve qualquer projeto de desenvolvimento para o Brasil e apreço pelo seu povo.

Trata-se daquele golpista que considera estar a conquistar avanços ao olhar pelo retrovisor. O político minúsculo. O anão moral e político. O diminuto e o ínfimo. O iníquo, o malévolo e o injusto. O perverso do programa ultraneoliberal "Uma Ponte para o Futuro (no Inferno)". O mentiroso, o ardiloso e o traiçoeiro.

A incompetência administrativa e a visão curta, rasa e estreita sobre relações internacionais, porque o desgoverno de *mi-shell temer é irremediavelmente provinciano e colonizado, o que o faz ser sectário, arrogante, pretensioso e preconceituoso, pois a criar muros ao invés de pontes.

*temer é apenas um "rato" veterano e já decadente de balcões de negócios, que vivia há quase 50 anos nos bastidores e nos porões da República, a negociar os negócios de seu grupo político, que tomou de assalto o poder em companhia do PSDB, cujos políticos são tão golpistas quantos os políticos de 1964, sendo que em um tempo que os tucanos não têm a desculpa da Guerra Fria, bem como o mau exemplo do passado não ensinou nada com coisa alguma aos tucanos que garantiram, sem sombra de dúvida, páginas desditosas e infames nos livros de história.

A sordidez como forma de fazer a nobre arte da política pelas mãos dos golpistas liderados por *mi-shell temer — o antidemocrático, o antinacionalista e o antipopular. O que mandou o Exército ir às ruas como se fosse a guarda pretoriana do arremedo de ditadorzinho de terceiro mundo. O golpista cara de pau que manda a polícia bater nos trabalhadores, nos servidores públicos, nos estudantes, nos professores e nos índios, porque chefe de um governo de direita, ilegítimo e violento.

O usurpador que leva à morte os trabalhadores do campo e, principalmente, os sem terras por seu desgoverno ser cúmplice e conivente com a repressão à sociedade civil organizada. O despótico aliado de prefeitos e governadores que expulsam, sistematicamente, as pessoas que se organizam para ocupar prédios abandonados nas grandes cidades, porque não possuem casas próprias e não têm dinheiro para pagar aluguéis, abaixo de muita porrada protagonizada por policiais e seguranças, além de serem vítimas de bombas de gás lacrimogêneo, gás de pimenta, balas de borracha e ataques de cães.

Trabalhadores à mercê de todo tipo de ameaças garantidas por juízes, coronéis, delegados, promotores e pela tropa de policiais militares, que até hoje são doutrinados em suas escolas profissionais como se o Brasil vivesse ainda na década de 1970 — a década em que a repressão militar-policial chegou ao seu auge neste País, que oficialmente escravizou seres humanos por 388 anos!

A polícia estatal como ferramenta de repressão da casa grande. A guarda pública do patrimônio privado paga pelo contribuinte. O interesse privado a se sobrepor ao interesse público. Este é e sempre foi o Brasil, agora com mais força e evidência no desgoverno de *temer, porque completamente desprovido de subterfúgios para disfarçar a repressão e a distribuição do patrimônio nacional e dos estados e municípios à iniciativa privada, que suga de canudinho o dinheiro e o patrimônio públicos.

Toda essa malévola realidade em benefício dos privilégios da burguesia mais pusilânime, colonizada e vazia de propósitos do planeta, porque irremediavelmente entreguista e psicologicamente pária e subalterna. Simplesmente não se importam com a autonomia e independência do País, que permitam e viabilizem seu desenvolvimento e, com efeito, defendam os interesses nacionais e estratégicos do País.

Já disse em outros artigos, mas não custa nada relembrar: o inimigo do Brasil não é externo e, sim, interno. A história comprova. Ponto. A casa grande e seus coxinhas amestrados e despolitizados são os inimigos do maior País da América Latina e um dos mais importantes do mundo até a deposição de Dilma Rousseff, golpe que, inquestionavelmente, transformou o Brasil em um republiqueta bananeira com a cara de nossas "elites" colonizadas, em pleno século XXI, no ano de 2016.

E lá se vai o Amigo da Onça, o traidor, o usurpador a viajar pela Rússia e a Noruega, como se nada tivesse acontecido e a acontecer neste País que está em guerra e, irrefragavelmente, dividido desde junho de 2013. São exatos quatro longos anos. Não se trata de uma crise político-institucional qualquer. É a mais grave da história do Brasil moderno, porque ocorre em um momento que o País se preparava para combater a crise internacional no governo legítimo de Dilma, o que ocorreria sem sobressaltos radicais, pois um País que institucionalmente não está em crise tem maior chance de combater mazelas econômico-financeiras. Todo aprendiz de economista, administrador e contador sabe disso.

Hei de lembrar que o desemprego nos tempos de Dilma Rousseff era de 4,2% e no desgoverno do golpista que paga mico no exterior, que incomoda, constrange e irrita mandatários legítimos, como o presidente russo, o rei e a primeira-ministra da Noruega, atingiu os incríveis 13,7%, o que significa 14,4 milhões de desempregados, fora a economia informal. *temer e a política econômica de seu desgoverno é indiscutivelmente um fracasso retumbante.

O ambiente e o clima no Brasil são de baixíssima estima, desesperança, ódio, intolerância e fadiga, porque não há mais energia e propósitos para que o País se pacifique. A economia, em 2014, estava estável, apesar do recrudescimento da crise internacional e de algumas mudanças de cunho neoliberal efetivadas por Joaquim Levy, que caiu, pois se indispôs com os economistas desenvolvimentistas, com o PT, o PCdoB e suas bancadas.

A intenção era continuar, com poucas mudanças e alterações, a política econômica de Lula e do primeiro governo de Dilma, que privilegiavam o consumo, o mercado interno, os programas de inclusão social e as obras em todo o País, que, evidentemente, geraram empregos e desenvolvimento em todos os setores da economia, a criar ciclos virtuosos, que levaram o Brasil a fortalecer sua economia e, consequentemente, ser admirado e respeitado pela comunidade internacional. Isto é história. É fato.

Entretanto, estamos a aturar um golpista mequetrefe, que destruiu a economia e interditou a democracia para criar um país apenas para ele e sua camarilha de bandoleiros, a incluir a imprensa de mercado, que tomaram a Presidência da República por meio de um golpe vergonhoso e que humilha profundamente o Brasil e os brasileiros, que combatem incansavelmente o golpe e não sossegam enquanto esse presidente ilegítimo, que está a vender o País seja retirado do poder para responder por seus crimes de lesa-pátria e de alta traição.

O lugar adequado a *mi-shell temer é a cadeia, a prisão — a jaula! Se o *mesfistófeles desse um golpe bananeiro na Noruega ou na Rússia, lugares onde ele cometeu gafes dignas de um provinciano sem noção que ele é e sempre foi, tal indivíduo odiado e desprezado por quase todos os brasileiros seria preso. Sem conversa!

Esse indivíduo e sua corja do balacobaco, que transformaram o Palácio do Planalto em um covil de predadores ou um ninho de cobras venenosas, são abjetos e irresponsáveis, porque ao desmontar o Estado nacional e tratá-lo como se ele fosse privado, obviamente que será muito difícil restabelecer o poder público e implementar novamente um estado de bem-estar social, como estavam a construir os presidentes Lula e Dilma.

A ordem é fazer com que fortalecer o Estado fique praticamente impossível, de forma que os interesses privados sejam concretizados. Trata-se de colonialismo e servilismo aplicados diretamente nas veias por esse monte de canalhas e sacripantas que arrebentaram com a economia do País e tiraram, a fórceps, a paz social e o sentimento de justiça. Sem justiça não há paz.

O País gigante que ficou minúsculo e ainda mais individualista com o *temer e a burguesia irresponsável que o apoia e agora está a amargar duros prejuízos em suas empresas comerciais e industriais, porque a economia, à frente o golpista e traidor Henrique Meirelles, afundou como o Titanic.

O Meirelles, ele mesmo, aquele testa de ferro de banqueiros, cuja aposentadoria é de R$ 250 mil e que durante quatro anos foi o principal executivo da JBS dos gângsters irmãos Batista. E a Friboi era do Lulinha... Durma-se com um barulho desse. Trata-se de cretinice, hipocrisia e cinismo sem limites. Somente a sociedade brasileira produz cretinos de tanta pequenez e com imensa vocação para a infâmia.

Em profusão...
O elevado à condição de presidente(sic) pária e bastardo pela mesma imprensa golpista e de mercado que deseja ardentemente derrubá-lo do poder e, com efeito, garantir as eleições indiretas e ter tempo para encontrar qualquer candidatura que viabilize um político de direita competitivo. *temer representa, definitivamente, um governo sem o povo, porque desprezado e odiado por quase toda a Nação.

O elemento (como diz a polícia) que, na verdade, é execrável, a quem ninguém o leva a sério, a não ser a si próprio quando se olha no espelho. O sujeito que se mostrou desprovido de escrúpulos e que criou para si um mundo paralelo, onde ele se diverte no papel de presidente da República de um País rico e sem problemas, como se tivesse saído direto de um manicômio para egocêntricos que perderam totalmente a razão e a noção das realidades que se apresentam.

O Amigo da Onça vive como se fosse a Alice no País das Maravilhas e sai a viajar como um caixeiro viajante, a vender o Brasil sem ter moral, autenticidade, legitimidade, autoridade e o poder de convencer os russos e os noruegueses de que ele é sério, quando os mundos mineral, animal e vegetal sabem muito bem que ele não passa de um reles golpista de terceiro de terceiro mundo e porta-voz da casa grande brasileira, a mais atrasada, provinciana, colonizada e entreguista do mundo ocidental.

O *temer é o exemplo fidedigno do que é ser o fim da picada! Ele é a vergonha do Brasil. Ele representa e exemplifica as vergonhas, as desigualdades e as injustiças brasileiras. Ele acumula em si o significado, a realidade e a verdade de o que é de fato um País populoso e com um povo criativo e trabalhador, grande geograficamente, com terras, águas e subsolos ricos não ter conseguido se desenvolver por causa de uma casa grande que aposta no atraso e no retrocesso político, econômico e democrático para manter seus privilégios, receber benefícios e transformar o Estado nacional em estado patrimonialista, a servir aos interesses econômicos e políticos da burguesia e com o apoio da pequena burguesia — a despolitizada e a racista —, a que demonstra racismo na internet e na vida prática sem se envergonhar de sua ignomínia, de seu infame ato.

O político nanico, o alquimista do nanismo social, o coveiro da economia, o entregador do patrimônio público, das terras férteis e agricultáveis, das águas e das riquezas do solo brasileiro. O interlocutor menor, o minúsculo, aquele que ninguém vê, considera e respeita, se tiver um pouquinho de juízo, pois saberia que jamais poderia levá-lo a sério.

*temer é um presidente pária, isolado, cujo distanciamento da verdade e da realidade se converteu em sua matéria prima para governar. O estúpido governa como um biruta que pensa que é rei, mas está a viver de suas ilusões de ser considerado estadista. Ele é assim e assim ele procede. Suas mãos são ligeiras, seus dedos sempre em riste, não param, a exemplificar sua egocêntrica ansiedade, que é intermediada por mentiras, que têm por finalidade mantê-lo, a todo custo, no poder. É só o que importa, além do tique nervoso em sua boca, que a torce e a distorce, como se o golpista e o usurpador estivesse a ser acometido por um derrame cerebral ou AVC.

E seu trunfo para cometer os desatinos, as injustiças e as perversidades de sua fracassada e deplorável administração são as reformas do trabalho e da previdência. As usa como motivo maior para manter a quadrilha no poder e infernizar a sociedade brasileira, além de humilhá-la perante a comunidade internacional. O simplório e provinciano golpista tem seus dias contados, porque não há mal que perdure, que dure para sempre.

O *temer é o mal. Seu desgoverno é o exemplo pronto e acabado do quão homens e mulheres egocêntricos, egoístas, ignorantes e descompromissados com a humanidade, com a sociedade e com o País podem desumanizar a política, sem se preocupar que é por intermédio dela que se alcança o mínimo de civilidade, justiça e paz.

*mi-shell temer é o mal que será derrotado e, por sua vez, o Brasil, após superar tão longa e violenta crise, terá mais consciência do quanto é importante a democracia, o Estado Democrático de Direito, a Constituição, a preservação da ordem institucional no que tange aos Três Poderes e, principalmente, à obediência aos resultados das urnas soberanas — o respeito ao resultado das eleições. *temer é golpista, usurpador, ilegítimo e traidor. Seu lugar na história é no porão. É isso aí.


* Davis Sena Filho é editor do blog Palavra Livre

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