Mostrando postagens com marcador Vinho. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Vinho. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 13 de março de 2013

Fiéis esperam papa próximo ao povo, humano e moderno


Vaticano – O clima de frustração predominou entre os fiéis e curiosos que aguardaram ontem (12) a fumaça da chaminé da Capela Sistina – que revela a decisão do conclave -, na Praça de São Pedro. Muitos esperavam a fumaça em meio a orações, enquanto outros disseram estar conformados, pois torcem que o sucessor do papa emérito Bento XVI atenda às expectativas dos católicos.

Os brasileiros e estrangeiros de passagem pelo Vaticano demonstraram compreensão com a demora na decisão. Porém, as opiniões sobre como deve ser o sucessor de Bento XVI aumentam à medida que o conclave é estendido. Os fiéis esperam que o papa eleito seja próximo ao povo, humano e moderno.  
A aposentada chilena Glória Flores disse ter claro o perfil do papa eleito. “Espero que seja um homem próximo ao povo, sensível e humano”. A amiga dela, também chilena, Jenny Iara, acrescentou que o sucessor de Bento XVI deve “viajar pelo mundo e aproximar-se das pessoas”. Ambas disseram estar confiantes na decisão que será tomada pelo conclave.
O empresário de São Paulo Alexandre Xavier, em viagem de turismo pela Itália, disse esperar que os cardeais escolham um papa que corresponda ao mundo atual. “O papa eleito deve ser moderno, como o século 21, com ideias novas”, disse ele, lembrando que escândalos e denúncias devem ser investigados. “Passou o tempo em que tudo isso era escondido.”
Agência Brasil/EBC

sábado, 15 de dezembro de 2012

AP 470 Leia o voto de Gilmar Mendes sobre perda de mandato

Por Elton Bezerra
O site do Supremo Tribunal Federal divulgou nesta sexta-feira (14/12) o voto do ministro Gilmar Mendes sobre a perda de mandato dos deputados condenados na Ação Penal 470, o processo do mensalão. Na segunda-feira (10/12), houve quatro votos favoráveis à tese de que cabe ao STF determinar a perda do mandato e quatro pela competência da Câmara dos Deputados. Falta apenas o voto do ministro Celso de Mello para o ponto final na questão.

sexta-feira, 4 de maio de 2012

A avaliação dos vinhos tintos brasileiros


Melhor tinto do País é do Vale do São Francisco


Segundo comissão julgadora organizada pela Expovinis, em São Paulo, o vinho tinto do ano é originário do Sertão. O Testardi surge como um certificado de garantia para este novo terroir - Flavia de Gusmão


 / Divulgação


A maior surpresa da seleção Top 10 Nacional realizada na Expovinis veio do Vale do São Francisco sob o nome Testardi, um vinho monovarietal, feito com a casta Syrah e assinatura da Miolo (enólogo Flávio Durante), que conquistou a primeira posição entre os tintos nacionais. 

A degustação foi realizada às cegas, isso significa que os jurados receberam o líquido, mas não puderam associá-lo a qualquer produtor, que só foi anunciado a posteriori, depois de revelados os resultados.

Era palpável, além do espanto que circulava entre os que recebiam a notícia, uma certa reserva em relação ao resultado. Compreensível, afinal, na tradução pura e simples daquilo a que se propôs a lista, a leitura é uma só: o melhor vinho tinto do Brasil é fruto de um terroir de pouquíssima tradição na vitivinicultura – apenas 10 anos – o Sertão nordestino, uma vez que as instalações da Miolo ficam em Ouro Verde, Bahia, no limite com o Estado de Pernambuco.

“É um vinho de produção limitada, só assim é possível obter tal concentração de qualidades, afinal foram cinco mil quilos de uvas por hectare para produzir apenas mil garrafas”, pondera Luís Ramos Lopes. Ainda que assim seja, o Testardi não deixa de ser um certificado de garantia a respeito da potencialidade da região. 
Via LN online

sábado, 21 de abril de 2012

Baião de Dois - Receita

Baião de Dois



"Não sou propriamente um expert em culinária brasileira, melhor dizendo, na cozinha não sou expert em nada, mesmo assim me garanto. Como gosto de variar o cardápio, resolvi pesquisar para combinar uma receita bem regional com um vinho brasileiro. Acabei esbarrando no Baião de Dois, uma receita básica da gastronomia nordestina. Pois bem, pesquisei por algumas receitas e fiz com os ingredientes que achei melhor. O resultado foi ótimo, um prato rico e saboroso, que pode ganhar um requinte extra quando bem montado." -  Jomar Brustolin

Receita e ingredientes para o Baião de Dois (4 porções):

  • 300g de arroz;
  • 300g de feijão de corda;
  • 250g de carne de sol desfiada;
  • 200g de linguiça paio;
  • 1 cebola picada;
  • 2 dentes de alho picados;
  • 200g de queijo coalho;
  • Manteiga de garrafa;
  • Salsinha;
  • Pimenta de cheiro;
  • Sal.

Preparo:
Deixe o feijão de molho na véspera, dentro da geladeira. No dia seguinte, jogue fora a água em que ele ficou de molho e coloque para cozinhar. Para dar um sabor, adicione os dois dentes de alho picados e uma folha de louro na panela. Não cozinhe demais, o feijão de corda deve ficar durinho, no estilo al dente. Enquanto o feijão ainda está no fogo, cozinhe um arroz soltinho. Feijão e arroz prontos, reserve para preparar o baião. Numa frigideira grande, adicione manteiga de garrafa a gosto e refogue a cebola com a paio cortada em cubinhos. Depois adicione o feijão (sem o caldo) e continue fritando por mais um tempo. Acrescente a carne de sol desfiada (e previamente dessalgada) e frite mais um pouco. Na sequencia junte o arroz e mexa bem. Por fim, corrija o sal, adicione salsinha picada a gosto e queijo coalho ralado em lascas. Sirva com pimenta de cheiro e pedaços de queijo coalho grelhados.

Angheben TeroldegoVinho Recomendado: Angheben Teroldego 2005

O Baião de Dois é bastante gorduroso, fortemente marcado pelo sabor e aroma da manteiga de garrafa, por isso pede um vinho de bom corpo e, principalmente, com ótima acidez. Optei por um tinto de Encruzilhada do Sul, o interessante Angheben Teroldego, um vinho de rusticidade natural, que vai muito bem com pratos fortes e gordurosos. Esse Angheben mostrou-se vigoroso, com bons taninos e acidez apropriada ao prato. Não é um vinho macio e frutado, muito pelo contrário, tem aquela pegada forte que o prato necessita.
Grad. Alcoólica: 13,2%


Por Jomar | Via qvinho

Rosbife ao molho triplo funghi




Você gosta de uma carne mal passada? Ou daquele sanduíche caprichado com ingredientes de primeira? Então você precisa aprender a fazer um Rosbife. Em suma, a técnica de preparo não muda muito, em alguns casos utiliza-se apenas uma caçarola, em outros, a carne pode ir ao forno por alguns minutos. Porém, um dos segredos está combinação com o molho. De que adianta escolher um belo filet mignon e depois regar com um molho pre-pronto tipo Madeira e Funghi? Certamente você destruirá com o prato. Então, o negócio é deixar a preguiça de lado, tratar de comprar alguns cogumelos e ervas frescas, pegar uma boa panela e mãos à obra! No final das contas o resultado valerá a pena, você terá uma carne macia, suculenta, acompanhada de um molho de sabor intenso, mas ao mesmo tempo leve e agradável de comer; longe daqueles aromas e sabores enjoativos que não estimulam nem a segunda garfada.

Receita e ingredientes do Rosbife ao molho triplo funghi (4 a 5 pessoas)

  • 800g de Mignon ou Alcatra;
  • 200g Shitake fresco;
  • 200g Cogumelo Paris fresco;
  • 2 pacotinhos de funghi Porcini seco (+- 100g);
  • 1 taça de vinho branco seco;
  • 1/2 xícara de caldo de carne;
  • 2 dentes de alho
  • 1 ramo de alecrim;
  • 6 folhas de sálvia;
  • 20g de manteiga;
  • Azeite extravirgem;
  • Sal;
  • Pimenta-do-reino;
  • Um pedaço de barbante para amarrar a carne.

Modo de Preparo

Pique bem a sálvia, as folhas do alecrim e 1 dente de alho. Numa vasilha, misture bem e ajuste o sal e a pimenta. Em seguida, faça furos na peça de carne e insira a mistura picada de temperos. Amarre a carne com um barbante, e numa panela (fundo triplo) adicione a manteiga, 2 colheres de azeite e doure-a por cerca de 5 minutos. Acrescente o vinho branco e deixe evaporar. Depois tampe a panela, abaixe o fogo e cozinhe por mais 10 minutos. Retire a panela do fogo e reserve.

Coloque o funghi Porcini para hidratar por uns 20 minutos num recipiente com água quente e meio copo de vinho branco. Limpe os cogumelos frescos, retire o talo e corte-os em fatias finas. Descasque o outro dente de alho, corte-o finamente e doure em um pouco de azeite. Junte os cogumelos frescos e salteie em fogo alto até secar a água eliminada por eles. Abaixe o fogo, junte os porcini, e tempere com sal e pimenta. Cozinhe por mais 10 minutos, adicionando, se necessário, o caldo de carne.
Para servir, corte a carne em fatias finas e arrume-as numa travessa junto como o molho de cogumelos. 

Vinho recomendado: Juan Rojo 2005 Toro

Esse delicioso vinho da Região de Toro é produzido pela Bodega y Pagos Matarredonda, a partir de uvas 100% Tinta de Toro (também conhecida como Tempranillo). Como sua passagem pelo carvalho francês é de apenas 8 meses, o vinho consegue preservar a fruta e o frescor. Na harmonização com o molho de funghi saiu-se bem, graças a sua acidez e boa estrutura tânica. Nariz de boa intensidade, marcado por frutas vermelhas frescas, e carvalho bem integrado. Corpo médio, taninos redondos e macios. Final longo e delicioso. Um vinho equilibrado e bem gastronômico.


Por Jackson | Via qvinho

Bacalhau à Portuguesa

Prato de Bacalhau à Portuguesa


bacalhau, pelo menos aqui no Brasil, ganha um pouco mais de exposição em épocas sazonais como a quaresma, a semana santa e a Páscoa. Basta ligar a TV ou abrir uma revista para encontrar uma saborosa receita. Infelizmente ele não tem muito espaço em outras datas do ano. Também não é para menos, deixando de lado questões ligadas a falta de hábito do brasileiro, o preço “salgado” – com a permissão do trocadilho – ainda é a grande barreira para um consumo em maior escala. Há alguns anos quando acompanhávamos a escalada do dólar, a cada mês os preços subiam. Está certo, nova importação, preço novo! Muito bem. Agora, pergunto aos meus botões: onde foi parar o preço do bacalhau quando chegaram os carregamentos importados com o dólar lá em baixo? Provavelmente, os preços para o consumidor mantiveram-se os mesmos, ou quando muito, baixaram levemente. Por outro lado, a margem de lucro dos importadores, distribuidores e comerciantes aumentou significativamente. É isso aí, na economia, quando é para subir preços tudo é muito rápido, já para baixar, a coisa muda de figura.

Sinceramente pode ser uma boa idéia esperar essas datas passarem e aí pegar uma boa promoção de bacalhau. Ou então, fazer uma pesquisa antes de comprar, assim evita-se cair em certos abusos. Então, o que comer na semana santa? Isso é fácil. Opções de bons peixes não faltam, desde o robalo, o linguado, o atum, a sardinha e a anchova até os peixes de água doce. Contudo, não poderíamos deixar de indicar aos nossos leitores uma receita com bacalhau, seja para a semana santa ou qualquer outra época do ano. Esse típico prato lusitano é muito delicioso e fácil de fazer.


Receita e ingredientes para o Bacalhau à Portuguesa (4 pessoas):

  • 1 Kg de Bacalhau Porto;
  • 1 Pimentão verde;
  • 1 Pimentão amarelo;
  • 1 Pimentão vermelho;
  • 3 Tomates;
  • 3 Cebolas;
  • 10 batatas (pré-cozidas);
  • 1 vidro de palmito;
  • Azeite extra virgem;
  • Azeitonas pretas portuguesas;
  • Orégano.
Modo de preparo:
Para dessalgar o bacalhau, primeiramente retire o couro das postas ainda secas, e em seguida coloque-as num pirex com água e deixe na geladeira por 24 horas. Nesse período troque de água pelo menos três vezes. Depois coloque as postas numa panela com água, leve ao fogo e tire quando levantar fervura. Esse processo é bem eficaz para não deixar que as postas se desmanchem caso você faça três ou quatro fervuras seguidas.
Unte um pirex grande com azeite. Coloque as postas do bacalhau e em seguida as batatas, os pimentões, os tomates e as cebolas cortadas em rodelas. Depois regue generosamente com o azeite extra virgem e salpique um pouco de orégano. Vale a pena investir num bom azeite extra virgem, considerado por muitos um coadjuvante esse ingrediente merece mais atenção. Leve ao forno por 30 minutos e antes de servir adicione as azeitonas. Pronto, bom apetite!

Vinho recomendado: tinto leve e frutado, como o Saurus Patagonia Select Pinot Noir

É uma boa dica procurar por tintos com pouco tanino e boa acidez, como um Dolcetto D´Alba, um Beaujolais Villages ou um Pinot Noir. Para esse post resolvi harmonizar com um jovem e fresco Saurus Patagonia Select Pinot Noir 2005 (R$ 60). Esse pinot de bela cor rubi com transparência, revelou um bouquet discreto, porém muito fresco e agradável. Aromas que lembravam framboesa e um leve toque terroso, com madeira muito bem integrada. Na boca mostrou-se leve, macio e com boa acidez. Final seco, mas não muito longo, com destaque para o álcool. Entretanto, no contexto desse prato (o salgado do bacalhau e a generosa presença do azeite) o Saurus ficou bem interessante.

Por Jackson | Via qvinho

segunda-feira, 12 de março de 2012

VINHOS E ACOMPANHAMENTOS


Vinhos & Acompanhamentos:

Vinho tinto seco leve :
Carnes vermelhas fritas ou grelhadas; Frango assado e cozido; Pizzas; Carpaccio de carne, Salgadinhos assados ou fritos; Bacalhau temperado acompanhado com legumes, batatas e molho; Paella.
.
Vinho tinto seco encorpado:
Carnes assadas; Carnes de caça assadas, Queijos de mofo branco, como o brie, camembert ou caprice des dieux.
.
Vinho tinto leve:
Massas com molho alho e óleo.
.
Vinho tinto encorpado:
Queijos de massa dura, como provolone.
.
Vinho tinto seco:
Massas com molho de tomates temperado; Massas com molho de ervas aromáticas; Massas com molho condimentado; Frios em geral; Queijos amarelos como edam, estepe, parmesão, gouda, gruyère.
.
Vinho branco seco:
Massas com molho branco; Saladas em geral (também podem acompanhar vinho branco semi-seco ou vinho rosé refrescado); Entradas; Antepastos; Sardinhas; Queijos cremosos como Rambol; Sushi e sashimi (o vinho tem que ser frutado).
.
Vinho branco seco leve:
Peixes em geral, sejam em postas ou filé; Fondues.
.
Vinho branco seco encorpado:
Ostras e mariscos.
.
Vinho branco doce: Fígado de ganso; Morangos; Bolos de natal ou panetones (acompanham também vinho tinto); Truta.
.
.
Vinho Verde Branco:
Bacalhau grelhado ou assado.
.
Vinho do Porto:
Frutas secas (podem acompanhar também o vinho Madeira); Bolos (acompanham também Jerez e Madeira); Queijos azuis como o roquefort; Sorvetes.
.
Jerez:
.
Jerez:
Sopas. 


Veja também:

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Dicas básicas sobre vinhos

Dicas essenciais para começar a apreciação de vinhos com o pé direito, aproveitando ao máximo o prazer proporcionado por esta bebida. Cuidados e dicas especiais poderão ser aprendidas com o tempo, em guias de degustacao ou em literatura específica, e serão complementares ao exposto aqui.


Armazenando o vinho
As garrafas devem permanecer inclinadas ou deitadas, pois de pé a rolha de cortiça seca e permite a entrada de ar externo, o que acelera a oxidação do vinho. Faz-se necessário manter o vinho em lugar fresco, longe da luz direta (preferencialmente no escuro) e da umidade excessiva. Vibrações como as de geladeiras são prejudiciais à boa conservação do vinho. Ficou difícil encontrar um lugar ideal na sua casa? Consulte então a Geladega®.

Abrindo o vinho
Corte a tampinha do gargalo e limpe possíveis impurezas em volta. Use os tipos mais modernos de saca-rolhas, que dispensam o uso de força e o apoio no bico da garrafa e possuem uma espiral helicoidal sem o “pino” central (semelhante a um prego com espiral em volta). Prefira os abridores com espiral de teflon flexível. O cuidado na escolha do abridor é realmente muito importante, pois evita que a rolha seja danificada (ou arrombada) na abertura do vinho!

 Quando a rolha se partir
Isto não é o fim! Segure a garrafa com firmeza e use de delicadeza e ângulo para ir tirando aos poucos a rolha. Assim, você evita que outros pedaços caiam dentro da garrafa. Verifique se a rolha está deteriorada - e possivelmente o vinho também, ou é somente uma rolha de baixa qualidade.



Quando a rolha cair no vinho

Acontece! Pedaços de rolha não estragam o vinho, mas atrapalham a degustação e o prazer dos bebedores. O mais indicado neste caso é coar o vinho, utilizando um filtro de papel de café e um vasilhame bem limpo. Se desejar, pode devolver o vinho à garrafa, mas sem agita-lo demais nos dois processos. Jamais utilize o coador de café (que certamente está do lado do filtro), pois ele já está impregnado com sabor e odor de café.


Reconhecendo o bom vinho
Em geral, verifique se a cor está transparente (límpido), com brilho, se existem quaisquer aromas desagradáveis, se a rolha está preservada e se produz lágrimas nas laterais do copo (ou seja, se o vinho escorre devagar no vidro formando filetes). Em seguida, confirme sentindo o paladar, pois o vinho é uma bebida bastante sensível e qualquer alteração se torna evidente. É justamente por este motivo que o garçom, ao abrir e servir uma nova garrafa, oferece uma pequena quantidade para aprovação de um dos presentes. Para degustações mais apuradas, consulte um bom guia de degustação.



A taça ideal
Acredite, a taça é muito importante: você gosta de tomar cerveja em copos lavados de requeijão? Imagine então beber um vinho bem elaborado neste mesmo copo ... 

A combinação entre o vinho e o prato está perfeita. E isso merece uma taça adequada: o ideal é o de bojo amplo, cujos lados afinem em direção à borda. Preferencialmente lisa e transparente, sem detalhes. Assim, você pode contemplar e sentir melhor os aromas do vinho.

Temperatura correta
É importante você desfrutar um vinho na temperatura correta. Gelar demais esconde os sabores e aromas, e torna os vinhos tintos mais adstringentes. Servi-lo quente ressalta mais o álcool, desequilibrando-o. Veja as temperaturas ideais: Espumantes (vulgo champagnes): de 5 a 7 graus; Brancos: de 7 a 10 graus; Tintos: de 15 a 18 graus (o que corresponde à temperatura ambiente na Europa). O vinho pode até ser colocado na geladeira, mas não por muito tempo. O ideal é ter uma adega climatizada, ou então uma geladega®. Para servi-los, tanto os brancos como os tintos, é melhor colocá-los em um balde com gelo pelo tempo necessário para que atinja a temperatura acima mencionada.

Bebendo vinhos diferentes
Brancos antes dos tintos. Beba os secos antes dos encorpados: vinhos fortes ou fortificados irão sobrepor-se aos mais leves. Vinhos envelhecidos merecem ser bebidos sozinhos. E lembre-se: troque as taças ao mudar o tipo de vinho servido.



Estações do ano
Os vinhos mais encorpados devem ser tomados no inverno, quando você poderá apreciá-los melhor, ou quando a harmonização com o prato a ser servido assim o pedir. No verão, quando a comida é mais leve, os melhores são os vinhos de baixo teor alcoólico: leves, brancos e rosés refrescantes ou até mesmo tinto leve são excelentes para essa época do ano.



 Poderá gostar de ler também:
 

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Teste clínico mostra benefícios do vinho à saúde pela primeira vez

Resveratrol, substância encontrada na bebida, foi estudado por cientistas.
Composto reduz o gasto calórico e a resistência à insulina em obesos.

Uma substância natural encontrada no vinho apresenta benefícios para pessoas obesas, segundo um estudo divulgado nesta quarta-feira (2) pela revista científica "Cell Metabolism" (metabolismo celular, em inglês). O trabalho foi feito por uma equipe da Universidade Maastricht, na Holanda.
Conhecido pelo nome resveratrol, o ingrediente do vinho foi testado em 11 pessoas acima do peso ideal, mas saudáveis. Elas receberam 150 miligramas da substância durante 30 dias. Os médicos mediram os gastos de energia dos participantes da pesquisa e o quanto eles conseguiam armazenar e queimar gorduras.
Estudos anteriores em animais já tinham demonstrado que o resveratrol reduz a resistência à insulina e protege contra os efeitos nocivos de uma alimentação rica de calorias. O uso da substância teve o efeito comparável ao de dietas controladas nas cobaias. Porém, nunca os benefícios haviam sido testado em humanos.
Os pesquisadores afirmam o resveratrol consegue fazer o corpo gastar menos energia ao melhorar o funcionamento do metabolismo e da saúde do obeso. O resultado é a presença menor de gordura no fígado, níveis mais baixos de açúcar na circulação e uma pressão sanguínea reduzida. Os participantes do estudo também apresentaram mudanças na forma como os músculos "queimavam" calorias do organismo.
As mudanças no metabolismo causadas pelo resveratrol não causaram efeitos colaterais, segundo os cientistas holandeses. A escolha dos participantes se deu por conta do risco que eles apresentam para o surgimento de diabetes tipo 2. Nos estudos futuros, o grupo espera descobrir como o resveratrol age em pessoas que já tenham desenvolvido a doença.
Ainda não se sabe com certeza se o fato de uma pessoa queimar menos calorias é bom ou ruim, mas os pesquisadores acreditam que as células dos participantes da pesquisa passaram a operar de maneira mais eficiente.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Dez Vinhos para iniciantes


Lista de dez Vinhos selecionados para iniciantes, para que você possa escolher de forma rápida o melhor Vinho para seu almoço ou jantar. São vinhos Argentinos, Chilenos, Espanhóis e Brasileiros que são adequados a quem está criando o hábito de tomar Vinho. Ou seja, para um iniciante, são os melhores Vinhos a serem comprados.

Um dos problemas mais comuns com alguém que começa a tomar Vinho é a escolha do Vinho a ser tomado. Parece um problema sem sentido se você pensar em qualquer outra bebida. Diga isso a um amante da cerveja e ele fará cara de que não sabe do que você está falando.

O que ocorre com o Vinho, e não ocorre com nenhuma outra bebida, é que a variedade de rótulos é tão grande que você demora certo tempo para entender o que se refere à marca, a região ou ao produtor. Mesmo que você entenda, ainda resta o problema de que a variedade não está só nos rótulos, mas sim no sabor do Vinho, ou melhor, em toda a experiência olfativa e gustativa, que você vai ter, ao tomar um gole.

Assim se um amigo lhe recomenda um Vinho, há uma razoável chance de que você não goste. O Vinho bom para seu amigo pode não lhe agradar, e esse é um dos lados interessantes desta bebida. Você tem que conhecer os melhores Vinhos para você, é uma questão pessoal.

Não tome esta lista como um padrão de qualidade ou algo definitivo. Também não há nada de comercial nela, não ha nenhuma relação comercial com produtores ou importadores. Tome esta lista como sugestão para você que é um iniciante ou tem contato pouco freqüente com o Vinho.

Os nomes estão separados por “\” e se encontram na ordem provável que você verá no rótulo olhando de cima para baixo (ordem normal da leitura). A Lista não está em ordem, e, portanto não representa uma seqüência a ser tomada.

Bem vamos à lista: 

01 - Trivento \ Shiraz-Malbec (Tinto) 
02 - Santa Helena \Carmenré (Tinto) 
03 - Terrazas de los Andes \ Malbec (Tinto) 
 04 - Torres Coronas \ Tempranillo (Tinto) 
 05 - Miolo Reserva \ Cabernet Sauvignon (Tinto) 
06 - High Altitude \ Malbec-Cabernet (Tinto) 
07 - Casa Valduga \ Chardonnay (Branco) 
08 - Sunrise \ Chardonnay (Branco) 
 09 - Trivento \ Chardonnay-Chenin (Branco) 
10 - Carmen \ Cardonnay (Branco)

Lógico que, como toda a lista, há mais Vinhos fora do que dentro dela, assim não significa que não possamos incluir outros Vinhos que são apropriados para um iniciante, apenas se fossemos tentar ser justos a lista teria mais de 100 Vinhos.

Dez dicas antes de comprar uma garrafa de Vinho.


Imagem copiada no Google
Dicas úteis para você escolher, selecionar e comprar os melhores Vinhos, para sua casa, seu jantar, almoço ou festa. São dicas básicas para que você faça uma boa escolha do Vinho e do estabelecimento (adega, mercado, padaria ) onde comprar os melhores Vinhos.  

Toda compra exige certa cautela. Se você vai comprar um carro, você conversa antes com alguém que tenha o modelo que você tem interesse, se for usado, você conversa antes com o seu mecânico de confiança.  Com o Vinho não poderia ser diferente. Na hora de comprar você conversa com um amigo ou vai a uma casa especializada no ramo e conversa com o atendente.

Mas além de saber qual, ou quais os melhores vinhos para comprar, você tem que saber como comprar. É comum alguém comprar um Vinho e depois dizer que o Vinho “não estava bom”. Assim, para que você possa ter um mínimo de independência na hora da compra, segue uma lista com as dez recomendações básicas para aquela hora em que você está de frente a uma prateleira de Vinhos.

Esta lista serve para que você tenha um mínimo de segurança e não jogue dinheiro fora comprando um Vinho estragado, passado ou de baixa qualidade.

O Vinho é um alimento, portanto estraga.
Esta dica é a mãe de todas as dicas. O Vinho não é pasteurizado como a cerveja, nem artificial como um refrigerante. O Vinho é uma bebida que está em seu estado natural, na garrafa, protegida por uma rolha porosa que troca oxigênio com o ambiente e é sensível ao calor. Portanto lembre-se: O Vinho dura alguns anos na garrafa, mas estraga como  qualquer alimento, se mal conservado.

Evite garrafas armazenadas de pé
Como disse o Vinho é protegido por uma rolha porosa que troca oxigênio com o ambiente. Esta rolha tem que estar sempre úmida. Se a garrafa ficar muito tempo de pé, a rolha seca, e o oxigênio começa a entrar muito rápido, e o resultado: O Vinho oxida e estraga. Os mercados são os campeões neste quesito, embora nos últimos anos, vários deles têm tomado mais cuidados, e deixam expostas poucas garrafas que tem saída antes que a posição da garrafa se torne um problema.

Evite vinhos sem safra
Os Vinhos têm safra, (que é o ano em que a uva foi colhida e está estampado no rótulo). Não há motivo para que o produtor não ponha esta informação no rótulo. O único motivo é quando o produtor mistura várias safras na intenção de resolver problemas de uma safra ou outra e melhorar um Vinho ruim. O resultado em geral é um Vinho ruim. Barato, mas ruim. Portanto evite Vinhos que não tenham o ano claramente estampado no rótulo.

Rejeite garrafas pegajosas
Garrafas pegajosas em geral são péssimo sinal. Ou o comerciante armazena tão mal o Vinho que outras bebidas, ou sabe-se lá o que, se derramaram sobre a garrafa, ou significa que a rolha ressecada fez parte do vinho vazar. Resultado: Esqueça pegue outra garrafa, ou melhor, vá para outro estabelecimento que armazene melhor seus produtos.
Rejeite rolhas protuberantes
A rolha sempre está alinhada ou um pouco abaixo da boca da garrafa. Se a rolha estiver saltada pressionando a cápsula (que é a cobertura de plástico ou chumbo que recobre o gargalo da garrafa) só uma coisa é certa: O Vinho já era. Isto acontece em geral porque houve algum tipo de pressão dentro da garrafa, por fermentação interna, que não devia acontecer, ou seja, novamente, Vinho estragado.

Rejeite garrafas com nível abaixo do pescoço
A garrafa de Vinho sempre é cheia pelo produtor acima do pescoço (que é o fim do gargalo e início da garrafa). Assim se o líquido está abaixo do pescoço, é porque algo deu errado, em geral a rolha ressecou e o vinho, ou evaporou, ou vazou. Sem chance: Vinho estragado.

Rejeite tons de tijolo nos tintos, e tons de marrom nos brancos.
Quando tudo dá errado e o Vinho oxida, os tintos ficam de cor opaca com tons tijolo e os brancos com fortes tons de marrom. São as cores da desgraça. O Vinho não é mais Vinho, mas alguma coisa entre vinagre e nada.

Só compre safras antigas (+1 ano brancos, +3 anos tintos) sem conhecer as tabelas de safras da região
É lógico que você já ouviu falar de garrafas com mais de 10 ou 20 anos, mas isso não é para qualquer Vinho, nem pra qualquer safra (ano de colheita). Ás vezes um Vinho dura 5 anos em uma safra e 2 em outra, as tabelas de safras mostram naquele ano que Vinhos podem esperar mais, que vinhos devem ser tomados e que vinhos já eram. Mas como regra, todos os vinhos mais comuns duram entre 1 e 3 anos sem grandes problemas. 

Só compre vinhos caros se tiver desenvolvido o paladar.
Em geral as pessoas acham que em ocasiões especiais tem que comprar um “super-vinho” e gastar R$ 100 ou mais. Um grande erro. Tudo depende de onde você está na escala da evolução. Não ria, é isso mesmo. Seu paladar está acostumado a tomar cerveja e você vai começar a tomar Vinho? Você já toma regularmente Vinhos mais caros e complexos?
Os Vinhos não sobem somente de preço, eles sobem em complexidade, em potência, em estrutura, e mesmo que você não faça a menor idéia do que isso significa, seu paladar sabe. Muitos Vinhos de maior valor possuem mais taninos, e, portanto são mais “secos” ou “ásperos” como você poderia definir. Assim se você não tiver preparado seu paladar você tem 90% de probabilidade de que o Vinho não lhe agrade.

Crie um hábito e use a “Regra do Dobro”
Sempre compre vinhos com preço abaixo do dobro do preço de seu consumo habitual.
É simples, se você está acostumado a tomar Vinhos na faixa de R$ 15,00, então seu limite é de R$ 30,00. Se seu consumo habitual é de Vinho de R$ 25,00, então seu teto é de R$ 50,00.

Mais aí eu nunca vou tomar Vinhos mais caros? Vai. Observe a regra novamente. Você está acostumado a tomar Vinhos de R$ 15,00, e uma vez ou outra vai comprar um de R$ 25,00. Com o tempo qual vai ser seu hábito? Talvez consumir Vinhos na faixa de R$ 20,00, o resultado é que seu novo patamar passa a ser de R$ 40,00, e não mais de trinta.
Esta regra funciona muito bem porque controla, sem maiores problemas, seu hábito de consumo e dirige você na velocidade certa para Vinhos mais sofisticados. Esta regra só perde a validade quando você começa e chegar às faixas de preços de Vinhos mais sofisticados, por exemplo, seu limite passa a ser de no máximo R$ 100,00, aí você está liberado, e até lá seu paladar já está treinado, e provavelmente já leu muitos dos meus artigos para entender melhor o que está tomando com tanto dinheiro.

Sobre o Blog

Este é um blog de ideias e notícias. Mas também de literatura, música, humor, boas histórias, bons personagens, boa comida e alguma memória. Este e um canal democrático e apartidário. Não se fundamenta em viés políticos, sejam direcionados para a Esquerda, Centro ou Direita.

Os conteúdos dos textos aqui publicados são de responsabilidade de seus autores, e nem sempre traduzem com fidelidade a forma como o autor do blog interpreta aquele tema.

Dag Vulpi

Seguir No Facebook