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domingo, 31 de dezembro de 2023

Desigualdade sob a Bandeira Estrelada: A Face Oculta da Prosperidade Americana


Dag Vulpi

Em meio ao esplendor da riqueza nos Estados Unidos, uma dura realidade se revela: metade da população vive na pobreza ou está perigosamente próxima dela. Este país, conhecido por sua opulência, esconde uma trama de desigualdade que ecoa nas políticas externas e de guerra. Um chamado à consciência surge de vozes que se levantam para desmascarar as conexões entre a elite capitalista, os banqueiros e a classe bilionária que perpetuam a opressão. A batalha não é apenas por justiça doméstica, mas pela revelação de que a guerra é uma empreitada dos ricos, destinada a despesas, lucros e dominação sobre os trabalhadores.

Enquanto os Estados Unidos ostentam seu título como a nação mais rica do mundo, um sombrio paradoxo se desenha nas sombras da abundância. Num país onde um em cada dois cidadãos luta contra a pobreza, surge uma chamada à ação contra as políticas externas e de guerra que perpetuam essa disparidade. Denúncias ganham força, apontando para as classes capitalistas, banqueiros e a elite bilionária como arquitetos da opressão interna. Longe de ser uma mera cruzada por direitos, a luta revela a verdade desconfortável: a guerra é um jogo dos ricos, uma maquinação para inflar despesas, aumentar lucros e consolidar a dominação sobre os trabalhadores.

Um de cada dois estadunidenses, neste que é o país mais rico do mundo, vive na pobreza ou próximo a ela. Nós temos que ser capazes – e estamos tentando – de nos organizarmos aqui para dizer que a política externa dos EUA e a política de guerra estadunidense são as políticas das mesmas classes capitalistas e dos banqueiros, a classe bilionária, que está nos oprimindo aqui, em nosso país. E ao invés de ser roubado, atropelado e afogado na histeria de guerra gerada por nossos próprios opressores, temos que expor que a guerra é algo dos ricos. A guerra é realizada para que haja despesas, lucros e dominação dos trabalhadores”, afirma o ativista americano: Brian Becker.

sábado, 2 de fevereiro de 2019

Rússia segue EUA e suspende tratado de desarmamento nuclear



"Vamos dar uma resposta simétrica aos Estados Unidos", disse o presidente Vladimir Putin
O presidente russo, Vladimir Putin, anunciou neste sábado (2) a suspensão da participação da Rússia no tratado de desarmamento nuclear, em resposta à medida similar adotada pelos EUA.

"Vamos dar uma resposta simétrica [aos EUA]. Os nossos parceiros norte-americanos anunciaram que suspendem a sua participação no tratado. Pois nós também o fazemos", disse o líder da Rússia, citado pelas agências noticiosas russas, em uma reunião com os ministros dos Negócios Estrangeiros, Sergey Lavrov, e da Defesa, Sergei Shoigu.

Putin afirmou ainda que os EUA estão, há anos, a ignorar as iniciativas russas de desarmamento e "o tempo todo à procura de pretextos para desmantelar o sistema de segurança existente".

O presidente russo pediu também aos responsáveis pelas pastas de Negócios Estrangeiros e da Defesa que não iniciem novas negociações com os EUA até que "os parceiros norte-americanos amadureçam para acompanhar um diálogo consistente e igual" sobre uma questão que é "muito importante" para a Rússia e para todos os seus "parceiros e o resto do mundo".

Ao mesmo tempo, negou que a Rússia pretenda agora participar de uma nova corrida armamentista com Washington. "Não devemos nem vamos deixar-nos arrastar para uma cara corrida armamentista", disse.

Já Lavrov disse que Moscou "tentou fazer todo o possível para salvar o tratado, tendo em conta a sua importância para a segurança estratégica na Europa e no mundo".

Enquanto isso, o chefe da Defesa destacou que os EUA "anda há anos a infringir o tratado" de desarmamento acordado durante a Guerra Fria e propôs que a Rússia desenvolva um míssil terrestre hipersônico de médio alcance, uma iniciativa que foi aprovada.

Os EUA deram à Rússia até hoje para cumprir o tratado de maneira "verificável", um ultimato que foi rejeitado pelas autoridades do país, que acusaram Washington de aumentar o risco de uma guerra nuclear no mundo.

O secretário de Estado norte-americano Mike Pompeo confirmou na sexta-feira que os EUA vão retirar-se do tratado de armas nucleares de médio alcance e o presidente Donald Trump responsabilizou a Rússia por violar esse acordo.

Donald Trump afirmou que os EUA "aderiram totalmente" ao pacto por mais de 30 anos, mas que não podem continuar limitados aos seus termos enquanto a Rússia deturpa os seus termos.

O chefe da diplomacia norte-americana assegurou, contudo, que Washington estava "pronto" para continuar a discutir com a Rússia "o assunto do desarmamento".

No início de dezembro, Pompeo tinha dado à Rússia 60 dias para desmantelar os seus novos mísseis de longo alcance, violando o tratado aos olhos dos norte-americanos e da Aliança Atlântica. Caso a Rússia recusasse, Pompeo tinha ameaçado iniciar a retirada dos EUA do tratado, procedimento que se estende por seis meses.

terça-feira, 26 de setembro de 2017

China bloqueia WhatsApp antes de congresso do Partido Comunista


Os usuários do popular aplicativo WhatsApp na China sofreram problemas de acesso nos últimos dias, no que parece ser uma nova medida para aumentar a censura, antes da realização do congresso do Partido Comunista. As informações são da EFE.

Desde a semana passada, os servidores do WhatsApp na China detectaram bloqueios intermitentes no aplicativo e nos últimos dois dias o bloqueio pareça permanente, segundo pôde comprovar a agência EFE.

O WhatsApp, que criptografa suas mensagens e dificulta a monitoração por terceiros, é utilizado por dissidentes e ativistas para evitar os aplicativos chineses que passam informação ao regime e compartilham informação de maneira segura.

A suspeita é de que o endurecimento da censura acontece por conta da proximidade do XIX Congresso do Partido Comunista, que começa no próximo dia 18 de outubro, quando há a expectativa de mudança na cúpula do regime, mesmo que o presidente Xi Jinping siga no comando.

Em julho, os usuários do aplicativo já tiveram problemas na hora de enviar fotos e vídeos aos seus contatos, que alguns meios de comunicação locais atribuíram a uma estratégia do governo para prejudicar a WhatsApp, favorecendo seu rival local, o aplicativo WeChat, que colabora com a censura do país apagando mensagens ou contas inteiras com material politico considerado "sensível".

A Administração do Ciberespaço da China anunciou diferentes normas para endurecer o controle na internet e, a partir do próximo mês, vai verificar as identidades reais de usuários, além de aumentar o controle sobre o conteúdo de comentários postados em redes sociais.

segunda-feira, 25 de setembro de 2017

Cai popularidade do presidente sul-coreano após ajuda humanitária ao Norte

O índice de popularidade do presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-in, mostrou uma queda na última pesquisa publicada nesta segunda-feira (25), que os analistas atribuem ao polêmico envio de ajuda humanitária à Coreia do Norte aprovado na semana passada. A informação é da Agência EFE.

A pesquisa da empresa sul-coreana Realmeter mostrou que 65,6% dos participantes aprovam o Executivo do político liberal, o que representa 1,5% menos que na semana anterior.

Além disso, 29,4% disse ser claramente contra sua gestão, 2,6 pontos mais que uma semana antes.

A Realmeter considera que esta situação responde ao envio de 6,7 milhões de euros em ajuda humanitária na última quinta-feira (21) em um momento de forte escalada de tensão com a Coreia do Norte.

A aprovação da ajuda aconteceu depois que algumas vozes, especialmente da oposição conservadora sul-coreana, questionaram o envio em um momento em que a comunidade internacional endureceu sanções sobre Pyongyang para tentar frear seus programas de desenvolvimento de armas.

EUA substituem veto migratório por restrição a 8 países, incluindo Venezuela


O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, substituiu neste domingo (24) o polêmico veto migratório a seis países de maioria muçulmana, que expirou hoje (25), por um decreto que impõe restrições a oito nações, entre eles a Venezuela. As informações são da EFE.

Os países afetados pela nova medida são: Irã, Líbia, Síria, Iêmen, Somália, Chade, Coreia do Norte e Venezuela. A medida entrará em vigor no dia 18 de outubro.

As medidas pretendem "melhorar a capacidade e os processos de vigilância para detectar a tentativa de entrada nos Estados Unidos de terroristas ou novas ameaças à segurança pública".

O veto de Trump, emitido em março, entrou em vigor parcialmente no final de junho e impedia, durante 120 dias, a entrada nos EUA de refugiados e, durante 90 dias, a de cidadãos de seis países de maioria muçulmana (Irã, Somália, Sudão, Síria, Iêmen e Líbia).

O Tribunal Supremo dos EUA permitiu a entrada em vigor da medida e deu liberdade ao Executivo para definir as normas de aplicação, mesmo com uma audiência programada para o dia 10 de outubro para avaliar a legalidade do decreto.

"As restrições são vitais para a segurança nacional", destacou um funcionário de alto escalão do governo em coletiva de imprensa.

"Portanto, se somam à lista Chade, Coreia do Norte e Venezuela, saindo dela o Sudão devido a seu melhor nível de cooperação com as autoridades americanas", explicaram os representantes do Governo.

"A Venezuela foi incluída porque seu governo não coopera em checar se seus cidadãos representam ameaça para a segurança nacional ou para a segurança pública", segundo a ordem emitida por Trump.

"Logo, as restrições se centram em funcionários do governo da Venezuela que são responsáveis pelas deficiências identificadas", acrescentaram os representantes do Executivo americano.

Trump emitiu uma primeira versão do veto migratório no dia 27 de janeiro, mas teve que assinar outro decreto em março para substituí-lo e restringí-lo, por causa dos contínuos revezes judiciais.

O segundo decreto, diferente do anterior, deixou de fora os cidadãos do Iraque e modificou a provisão sobre os refugiados sírios, ao proibir a entrada deles no país durante 120 dias e não de maneira indefinida, como estabelecia o veto original.

sexta-feira, 8 de setembro de 2017

Trump afirma que ação militar é "certamente uma opção" contra Coreia do Norte


O presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, voltou a dizer nesta quinta-feira (7) que a ação militar é "certamente uma opção" a respeito da Coreia do Norte, mas assegurou que prefere "não seguir essa via". A informação é da Agência EFE.

"A opção militar é certamente uma opção, é algo que poderia acontecer", disse Trump em uma coletiva de imprensa conjunta com o emir do Kuwait, Sabah al-Ahmad Al-Sabah, sobre a escalada de tensões com Pyongyang.

Quando perguntado se este caminho é "inevitável" pelas contínuas provocações do regime de Kim Jong-un, que realizou numerosos lançamentos de mísseis e ameaçou as bases americanas na ilha de Guam, no Pacífico Ocidental, o governante americano respondeu que "nada é inevitável".

Trump, no entanto, apontou que "preferiria não seguir essa via", pois seria "um dia muito triste" para a Coreia do Norte, dado o poderio militar dos EUA.

Após o teste nuclear do último final semana, em que o regime de Kim Jong-un assegura ter detonado sua bomba atômica mais potente até o momento, Trump disse que cogita suspender o comércio com qualquer país que faça negócios com Pyongyang e insinuou que não descartava um ataque à Coreia do Norte.


Por sua parte, o secretário de Defesa, James Mattis, prometeu uma "grande resposta militar" perante "qualquer ameaça" da Coreia do Norte aos territórios do país, incluindo a Ilha de Guam, ou a seus aliados.

segunda-feira, 4 de setembro de 2017

Exército sul-coreano diz que Coreia do Norte prepara outro teste de míssil


O Exército da Coreia do Sul informou, nesta segunda-feira (4), que a Coreia do Norte fez preparativos para lançar outro míssil balístico intercontinental (ICBM, na sigla em inglês) a qualquer momento.

Saiba mais:

"Os serviços de inteligência sul-coreanos detectaram contínuos indícios de que o país vizinho poderia efetuar, a qualquer momento, um novo teste com um ICBM", disse Chang Kyung-soo, funcionário de alto escalão do Ministério de Defesa sul-coreano, em pronunciamento publicado pela agência Yonhap.

O regime norte-coreano realizou, no começo de julho, o seu primeiro lançamento, com sucesso, de um míssil balístico intercontinental, seguido de outro, no fim do mês, com um projétil do mesmo tipo.

Nesse domingo (3), a Coreia do Norte testou a sua bomba atômica mais potente até o momento, um artefato termonuclear que, segundo o governo do país, pode ser instalado em um míssil intercontinental, o que se for confirmado representaria um importante e perigoso avanço em sua capacidade militar.

Hoje, a China não excluiu a possibilidade de apoiar, na Organização das Nações Unidas (ONU), um embargo total de petróleo à Coreia do Norte, após o teste nuclear de domingo, e pediu a esse país que "não aumente as tensões" com novos lançamentos de mísseis.

A possibilidade de impor um veto às importações norte-coreanas de petróleo foi estudada pelos Estados Unidos e o Japão, segundo informações divulgadas em Tóquio.


Sobre essa ideia, um porta-voz chinês, da área de Relações Exteriores, disse, em entrevista, que a resposta ao sexto teste atômico norte-coreano "depende das discussões entre os membros do Conselho de Segurança da ONU", mas não a rejeitou totalmente.

EUA prometem resposta "esmagadora" se Coreia do Norte insistir com ameaças


O chefe do Pentágono, o Departamento de Defesa dos Estados Unidos, James Mattis, prometeu neste domingo (3) que haverá uma "grande resposta militar" por parte de seu país para "qualquer ameaça" da Coreia do Norte aos territórios do país, entre eles Guam, e seus aliados. A informação é da agência EFE.

"Qualquer ameaça aos Estados Unidos, seus territórios, entre eles Guam, e os nossos aliados receberá uma grande resposta militar", advertiu Mattis, que fez um breve pronunciamento à imprensa na Casa Branca após participar de uma reunião com o presidente Donald Trump para avaliar o último teste nuclear norte-coreano.

Além disso, Mattis detalhou que essa resposta militar será "eficaz" e "esmagadora". Ele esclareceu que o governo Trump não busca a "aniquilação" da Coreia do Norte, mas tem "muitas opções" para poder fazê-lo.

O secretário de Defesa dos EUA enfatizou que todos os integrantes do Conselho de Segurança da ONU, que se reunirá esta segunda-feira (4) para avaliar o novo teste nuclear norte-coreano, estão unidos "de maneira unânime" diante da crescente "ameaça" que representa Pyongyang, e comprometidos com a desnuclearização da Península Coreana.

As declarações de Mattis aconteceram depois que Trump alertou hoje que está avaliando suspender o comércio com qualquer país que faça negócios com a Coreia do Norte e insinuou que não descarta um ataque ao país asiático após o novo teste do regime de Kim Jong-un, no qual detonou sua bomba atômica mais potente até agora.

O presidente deixava uma igreja próxima da Casa Branca, onde assistiu a um culto por causa do Dia de Oração pelas vítimas do furacão Harvey, quando um jornalista lhe perguntou se ele tinha planos de atacar a Coreia do Norte. "Já veremos", respondeu Trump de forma evasiva.

Há menos de um mês, no início de agosto, Trump já havia advertido à Coreia do Norte que poderia responder às suas ameaças com "fogo e fúria jamais vistos no mundo", após a publicação de informações de que Pyongyang tinha fabricado uma ogiva nuclear miniaturizada que poderia ser instalada em um dos seus mísseis balísticos.


O regime norte-coreano, por sua vez, revelou que preparava um plano para disparar dois mísseis de médio alcance que impactaria em águas territoriais de Guam, um território americano no Pacífico Ocidental e sede de uma base naval estratégica.

quarta-feira, 30 de agosto de 2017

Violações aos direitos humanos indicam política de repressão na Venezuela, diz relatório da ONU


Graves abusos e violações aos direitos humanos foram cometidos na sequência de protestos contrários ao governo na Venezuela, indicando “a existência de uma estratégia para reprimir a dissidência política e inculcar medo na população para conter manifestações”, afirmou relatório do escritório de direitos humanos da ONU divulgado nesta quarta-feira (30).

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“As políticas utilizadas pelas autoridades em sua resposta aos protestos foram adotadas à custa dos direitos e liberdades dos venezuelanos”, disse o alto-comissário da ONU para os direitos humanos, Zeid Ra’ad Al Hussein, em comunicado à imprensa.

O relatório afirma que o uso generalizado, sistemático e excessivo da força durante as manifestações e a detenção arbitrária de manifestantes e de pessoas vistas como oponentes políticos indicam que não se trata de atos de oficiais isolados.

O documento pede que o Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas considere tomar medidas para evitar uma piora da situação de direitos humanos na Venezuela. O país é atualmente membro do Conselho.

Manifestações em massa começaram em meados de abril no país. As tensões entre governo e oposição chegaram a um pico um mês atrás, quando o presidente Nicolás Maduro convocou eleições para uma Assembleia Constituinte, que poderia substituir o atual corpo legislativo venezuelano, a Assembleia Nacional.

O relatório indica que das 124 mortes ligadas aos protestos que estavam sendo investigadas pela procuradoria-geral venezuelana até 31 de julho, as forças de segurança foram responsabilizadas por 46, enquanto grupos armados pró-governo, conhecidos como “coletivos armados”, por 27. A responsabilidade pelas 51 mortes restantes ainda não foi determinada.

De acordo com estimativas de ONGs locais, mais de 5 mil pessoas foram detidas desde 1º de abril, sendo que mais de 1 mil permaneciam presas em 31 de julho. Ao menos 609 civis presos no contexto dos protestos foram apresentados a tribunais militares. O relatório pede que o governo interrompa as detenções arbitrárias e o uso de tribunais militares para julgar civis.

O relatório documenta ainda ataques contra jornalistas e trabalhadores da mídia por parte de forças de segurança que aparentemente tentavam evitar que eles cobrissem as manifestações.

“Manifestantes e jornalistas foram classificados por autoridades de alto nível como ‘inimigos’ e ‘terroristas’ — palavras que fizeram pouco para conter, mas contribuíram, para o clima de violência e polarização”, disse o alto-comissário da ONU.

O oficial das Nações Unidas alertou ainda que, em meio à continuidade da crise socioeconômica e das crescentes tensões políticas, há um grave risco de a situação da Venezuela se deteriorar ainda mais. Zeid encorajou o governo a seguir as recomendações feitas no relatório e usar suas conclusões como diretrizes para buscar a verdade e a justiça para as vítimas de abusos e violações aos direitos humanos no país.

quarta-feira, 16 de agosto de 2017

Republicanos criticam Trump por culpar "os dois lados" em Charlottesville


Importantes figuras do Partido Republicano criticaram o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, por culpar "os dois lados" pela violência ocorrida no fim de semana em Charlottesville, na Virgínia, onde um neonazista atropelou uma multidão que protestava contra manifestações racistas. Uma mulher morreu. As informações são da agência de notícias EFE.

Nesta terça-feira (15), Trump postou um tweet com ênfase especial na responsabilidade da esquerda por, segundo ele, ter atacado os neonazistas. Durante uma coletiva de imprensa, Trump questionou uma jornalista: "O que acontece com a alt-left [esquerda alternativa] que atacou o que a senhora chama de alt-right [direita alternativa, racista]? Eles têm alguma culpa?".

O presidente da Câmara dos Representantes e terceira autoridade do país, Paul Ryan, criticou a "ambiguidade moral" neste conflito.

"Devemos ser claros. A supremacia branca é repulsiva. Este fanatismo é contrário a tudo o que este país representa. Não pode haver ambiguidade moral", disse Ryan também no Twitter.

As críticas também vieram do Senado, com o veterano e ex-candidato presidencial John McCain, que rejeitou colocar neonazistas e antifascistas no mesmo saco, assim como fez Trump.

"Não há equivalência moral entre racistas e americanos que se levantam para desafiar o ódio e a intolerância. O presidente dos Estados Unidos deveria dizê-lo", escreveu McCain na mesma rede social.

Seguindo a mesma linha de McCain, o governador de Ohio e ex-rival de Trump nas primárias republicanas, John Kasich, disse que não há equivalência possível entre os dois grupos: "Não há equivalente moral aos simpatizantes nazistas. Não pode haver lugar nos EUA, nem no Partido Republicano, para o racismo, antissemitismo, o ódio e o nacionalismo branco. Ponto".

As palavras de Trump foram bem recebidas pela extrema-direita americana e o histórico dirigente do Ku Klux Klan, David Duke, enalteceu o presidente por "dizer a verdade" sobre o ocorrido em Charlottesville e condenar os terroristas "de esquerda".

terça-feira, 15 de agosto de 2017

Ataques aéreos dos EUA matam comandante do Estado Islâmico no Afeganistão


Um comandante do grupo Estado islâmico foi morto durante ataques aéreos dos Estados Unidosa (EUA) na província de Kunar, no Afeganistão, confirmou a Operação Apoio Resoluto, liderada pela Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), em comunicado divulgado domingo (13).

"As Forças dos EUA e do Afeganistão confirmaram a morte de Abdul Rahman, do Estado Islâmico, na província de Kunar, no dia 10 de agosto", afirmou o comunicado, acrescentando que Rahman foi morto em um ataque aéreo junto com mais três representantes da organização no distrito de Darah-Ye Pech.

A morte de Abdul Rahman é mais um golpe na liderança do Estado Islâmico no Afeganistão, disse o general John Nicholson, comandante das forças norte-americanas lideradas pela Otan naquele país.

Kunar e os locais vizinhos Nangarhar e Nuristão foram o cenário das atividades do Estado islâmico e do Talibã nos últimos anos.

"As forças dos EUA e do Afeganistão continuam a pressionar o grupo a interromper seus planos de expansão, como parte das operações em curso para combatê-lo no Afeganistão em 2017," informa a nota.

Desde o início de 2017, centenas de combatentes do Estado Islâmico, incluindo alguns de seus comandantes, foram mortos em operações afegãs e americanas.

segunda-feira, 14 de agosto de 2017

Vice-presidente dos EUA pede solução pacífica para Venezuela


Na primeira parada de seu giro pela América do Sul, o vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, afirmou que o governo norte-americano quer uma "solução pacífica" para a crise na Venezuela. A posição foi externada num discurso feito hoje (14) em Cartagena, na Colômbia, após um encontro de Pence com o presidente do país, Juan Manuel Santos. A informação é da ANSA.

"O presidente [Donald] Trump está convencido que, trabalhando com nossos aliados na América Latina, estaremos aptos a obter uma solução pacífica para a crise que aflige o povo venezuelano", afirmou Pence.  Durante o fim de semana, Trump foi muito criticado por líderes latinos por "sugerir" que poderia adotar uma ação militar para tirar o presidente Nicolás Maduro do poder.

Por sua vez, o presidente colombiano voltou a criticar a ideia de uma invasão ao país de Maduro. Segundo ele, "a possibilidade de uma intervenção militar não deve ser sequer analisada" porque "nem a Colômbia, nem a América Latina, do sul do Rio Grande até a Patagônia, apoiaria isso".

O discurso de Juan Santos corrobora os recentes comunicados e declarações dos países do Mercosul (Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai), além de Chile e México, que se mostraram fortemente contrários a qualquer solução militar.

Até mesmo a Mesa da Unidade Democrática (MUD), principal coalizão de oposição ao governo venezuelano, emitiu uma declaração em que afirma "rejeitar o uso da força, ou as ameaças de uso da força naVenezuela, por parte de qualquer país".


Além de Cartagena, Pence irá também para Bogotá, Buenos Aires, Santiago do Chile e Cidade do Panamá. O Brasil não foi incluído na agenda.

Senado deve analisar crise na Venezuela nesta terça-feira


A crise na Venezuela deve dominar a pauta do Senado nesta terça-feira (15). É que estão na pauta o plenário da Casa dois requerimentos envolvendo o país. Um deles, apresentado pelo senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES), pede voto de censura ao presidente do país, Nicolas Maduro. No requerimento Ferraço destaca que Maduro tem adotado posturas arbitrárias e afrontado princípios democráticos e tratados internacionais dos quais inclusive o Brasil faz parte.

O outro requerimento é do senador Jorge Viana (PT-AC) que pede a criação de uma comissão externa para ir ao país vizinho numa "missão de bons ofícios". A ideia, segundo Viana, é  buscar soluções. O Senado, numa missão de diplomacia parlamentar, se ofereceria no sentido de contribuir para estabelecer um diálogo com as forças políticas venezuelanas, sem distinções ideológicas.

Esse mesmo requerimento foi aprovado no último dia 3 pela Comissão de Relações Exteriores da Casa. “Acho que a situação tem se agravado muito, e talvez o país esteja próximo de uma guerra civil. Não há mais nenhum entendimento, diálogo ou tolerância entre as forças políticas — lamentou o senador, salientando que o aumento da violência e da tensão na Venezuela não interessa à América do Sul”,  destacou.  Jorge Viana disse ainda que o Brasil não pode assistir "de braços cruzados" ao agravamento da crise política e econômica no país vizinho, com o qual divide mais de 2 mil quilômetros de fronteira.

Para o senador Fernando Collor (PTC/AL), presidente da Comissão de Relações Exteriores, os senadores  vão ter que escolher no plenário qual dos requerimentos que vão votar. “Como poderemos ir à Venezuela numa missão de bons ofícios, caso também seja aprovado um voto de censura? Será uma discrepância de atitudes, uma contradição”, ponderou Collor. 

Histórico

A crise política na Venezuela foi agravada em maio, quando Maduro, que perdeu as eleições legislativas, convocou uma nova constituinte. O processo eleitoral foi boicotado pela oposição, e protestos de rua já resultaram em mais de 100 mortes. Organizações internacionais de defesa dos direitos humanos têm denunciado a repressão no país. Há líderes oposicionistas presos, enquanto a procuradora-geral da Venezuela, Luisa Ortega Diaz, foi destituída pela Assembleia Constituinte, cujos integrantes são todos partidários de Maduro. O governo brasileiro, por sua vez, atuou no sentido de suspender o país do bloco do Mercosul, com base na cláusula democrática.

Dezessete países europeus são afetados por escândalo dos ovos contaminados


Um total de 17 países europeus foram afetados pelo escândalo dos ovos contaminados com o inseticida fipronil, afirmou recentemente a Comissão Europeia.

Os ovos, produzidos na Bélgica e nos Países Baixos, foram distribuídos também na Alemanha, Suécia, França, Reino Unido, Áustria, Irlanda, Itália, Romênia, Luxemburgo, Polônia, Eslováquia, Eslovênia e Dinamarca. A informação é da agência alemã DPA.

A Comissão Europeia anunciou que fará uma reunião a nível de ministros no dia 26 de setembro para "tirar as lições relevantes" do escândalo. O ministro da Alimentação da Alemanha, Christian Schmidt, pediu que a reunião seja antecipada para o começo deste mês. Além disso, a presidência do Conselho da União Europeia (UE) se dispôs a introduzir o tema do fipronil na ordem do dia no  próximo conselho de ministros da UE, declarou Schmidt.

O fipronil é uma substância tóxica que se usa para combater piolhos, ácaros e carrapatos, entre outros parasitas, em cães e outros animais. O consumo excessivo do inseticida pode causar dano ao fígado, às glândulas tireoides e aos rins.

Segundo o Ministério de Agricultura da França, os baixos níveis de fipronil nos ovos contaminados, tendo em conta os hábitos alimentícios franceses, fazem com que o risco para a saúde humana seja muito baixo.

A agência de segurança alimentícia francesa, Anses, disse que um adulto de 70 quilos teria que consumir pelo menos dez ovos para resultar gravemente intoxicado e que mesmo nesse caso os efeitos seriam "geralmente benignos".

Atualmente se dá como certo que foi um fabricante belga que adicionou fipronil a um  produto de limpeza comum e mais tarde o vendeu a empresas holandesas e alemãs, de onde passou aos outros países.

Na semana passada, dois diretores da companhia ChickFriend foram presos preventivamente na Holanda. A polícia recolheu computadores e registros bancários de suas casas e escritórios. Os dois são acusados de posse de substâncias proibidas e de pôr em risco a saúde pública. A empresa está sob suspeita de haver tratado as aves de granja com um produto que continha fipronil. Cerca de 180 produtores de ovos são clientes da ChickFriend.

quinta-feira, 10 de agosto de 2017

Venezuela repudia relatório da ONU sobre direitos humanos no país


O Ministério das Relações Exteriores da Venezuela acusa o relatório de "incorrer de maneira consciente, em afirmações infundadas e tendenciosas"

Caracas – O governo da Venezuela repudiou nesta quinta-feira o relatório do Escritório do Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos que acusa as autoridades do país de maus-tratos sistemáticos e generalizados contra manifestantes e de ter realizado prisões arbitrárias nos últimos meses.

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Através de um comunicado, o Ministério das Relações Exteriores da Venezuela acusa o relatório de “incorrer de maneira consciente, em afirmações infundadas e tendenciosas”.

Além disso, o órgão afirma que o documento divulga fatos falsos sobre a realidade do país.

“O Escritório do Alto Comissariado está sendo instrumentado com fins políticos para agredir a Venezuela, um penoso costume durante os últimos tempos”, acusou a nota.

“A utilização de falsas notícias difundidas por inescrupulosos veículos de comunicação, sem comprovação alguma, e o uso de padrões duplos em matérias de direitos humanos novamente expressam uma posição parcial, vergonhosa e violadora da soberania da Venezuela e do direito internacional”, indicou o governo de Nicolás Maduro.

O Escritório do Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos apresentou um relatório preliminar que afirma que houve um “padrão claro” de uso excessivo da força contra os manifestantes da oposição, que iniciaram uma série de protestos em abril.

A Chancelaria venezuelana classificou como “repudiável” que o órgão da ONU “insista em enganar abertamente a comunidade internacional sobre os fatos de violência cometidos por um setor da oposição desde abril do atual ano”.

O governo de Maduro critica, além disso, que o órgão da ONU tem sido omisso em relação aos “documentos fidedignos e esclarecedores” que a Venezuela forneceu sobre o caso.

Na nota, o Ministério de Relações Exteriores da Venezuela afirma que a violência dos últimos quatro meses, que já deixou 120 pessoas mortas, é responsabilidade dos líderes opositores na “organização, promoção e financiamento de atos violentos”.

“É mais grave ainda que (o órgão) não expresse nenhuma solidariedade com as vítimas dessa estratégia política violenta e criminosa, cujo único objetivo é derrubar o governo”, diz a nota.

“As espúrias conclusões da autodenominada ‘equipe de especialistas da ONU’ avalizada pelo Alto Comissariado lesaram seriamente a probidade, a imparcialidade, a equidade, a honradez e a boa fé que deve haver na atuação de tal órgão”, indicou o governo venezuelano no comunicado.

A Venezuela reafirmou que não reconhece o relatório e garante que iniciará as gestões diplomáticas necessárias para denunciar essa “nova agressão” contra o país.

terça-feira, 8 de agosto de 2017

Eventuais sanções à Venezuela podem piorar sofrimento da população, diz relator da ONU


As sanções não são a resposta para a crescente crise na Venezuela, e a comunidade internacional não deve seguir por esse caminho, disse o relator especial das Nações Unidas Idriss Jazairy nesta sexta-feira (11).

“As sanções podem piorar a situação da população venezuelana, que já está sofrendo com a inflação paralisante e a falta de acesso adequado a alimentos e remédios”, disse Jazairy.

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O especialista enfatizou que esforços no sentido de prejudicar a economia venezuelana só levarão a violações dos direitos das pessoas comuns. “Sanções causam perturbação a qualquer Estado, e podem particularmente ter efeitos devastadores para cidadãos de países em desenvolvimento quando prejudicam a economia”.

“O diálogo é a base de uma solução para as disputas”, disse Jazairy. “Os Estados devem se engajar em diálogo construtivo com o governo venezuelano para chegar a soluções para os desafios muito reais enfrentados”, disse.

O pedido do relator ecoou os comentários feitos pelo secretário-geral da ONU, por meio de seu porta-voz, nos quais afirmou “estar convencido de que a crise venezuelana não pode ser resolvida por meio da imposição de medidas unilaterais, requerendo uma solução política baseada em diálogo e compromissos”.

O especialista enfatizou que a Declaração da ONU sobre os Princípios da Lei Internacional, que se refere a relações amigáveis e de cooperação entre Estados, de acordo com a Carta das Nações Unidas, pede que os países resolvam suas diferenças por meio do diálogo e de relações pacíficas, e evitem o uso econômico, político e outras medidas que possam impedir outro país a exercer seus direitos soberanos.

“É vital que os Estados observem esses princípios, particularmente em tempos difíceis”, disse o relator da ONU. “Peço que todos os países evitem adotar sanções, a menos que isso seja aprovado pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas, como determinado pela Carta das Nações Unidas”, declarou o especialista.

Idriss Jazairy foi nomeado pelo Conselho de Direitos Humanos como o primeiro relator especial para o impacto negativo de medidas unilaterais coercitivas sobre a garantia dos direitos humanos. Ele assumiu em maio de 2015. Jazairy tem uma ampla experiência no campo das Relações Internacionais e de Direitos Humanos, tendo ocupado o cargo de chanceler argelino e posições no sistema de direitos humanos da ONU e em ONGs internacionais.

O relator especial é parte do que é conhecido como Procedimentos Especiais do Conselho de Direitos Humanos da ONU. Os Procedimentos Especiais, maior órgão de especialistas independentes do sistema de direitos humanos das Nações Unidas, é o nome geral dos mecanismos independentes de monitoramento que analisam situações específicas de países ou questões temáticas em todas as partes do mundo.

Os especialistas dos Procedimentos Especiais trabalham em bases voluntárias; não são funcionários da ONU e não recebem salário por seu trabalho. São independentes de quaisquer governos e organizações e atuam em suas capacidades individuais.

Coreia do Norte critica China e Rússia por apoio a sanções da ONU

A Coreia do Norte anunciou hoje (8) que China e Rússia, dois de seus aliados mais próximos, e outros países que apoiaram as últimas sanções da Organização das Nações Unidas (ONU) contra o regime coreano por seus testes de mísseis, deveriam "sentir vergonha" e "pagar caro" por isso.

Em um texto publicado pela agência estatal de notícias Kcna, o regime lembrou que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, considerado pela Coreia do Norte como o principal promotor das sanções, "estendeu seu agradecimento à China e à Rússia por sua cooperação na adoção da resolução".

Os países que apoiaram as sanções, segundo os coreanos do norte, o fizeram "após abandonar suas crenças, suas consciência e obrigações, e deveriam sentir vergonha perante a consciência do mundo, deveriam refletir profundamente sobre os seus erros diante do tribunal severo da história e da humanidade e pagar caro por isso".

Sanções aprovadas por unanimidade
O documento também acusa os 15 países que integram o Conselho de Segurança da ONU, que apoiaram por unanimidade as sanções, de "estarem assustados pelas ameaças dos Estados Unidos”.

Não é habitual que a Coreia do Norte se dirija com tanta dureza aos governos da China e Rússia, dois membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU com direito a veto, mas que, assim como os outros 13 integrantes do órgão, deram autorização para as novas sanções.

O comentário parece refletir a deterioração das relações coreanas com seu entorno mais próximo diante da escalada de seus testes de armas e também sua raiva por esta nova punição da ONU.

A resolução - aprovada no sábado - reduz em até US$ 1 bilhão por ano os investimentos que o regime de Pyongyang obtém com as exportações.

O texto inclui o veto às exportações de carvão da Coreia do Norte, o que representará ao país a perda de US$ 401 milhões por ano; de ferro (US$ 250 milhões); chumbo (US$ 110 milhões) e mariscos (US$ 300 milhões), entre outras medidas contra empresas e entidades que apoiem os programas armamentistas do país.

As sanções da ONU são uma resposta ao primeiro míssil balístico intercontinental que o regime lançou no dia 4 de julho, um feito armamentista seguido pelo lançamento de um segundo projétil deste tipo em 28 de julho.

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