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sexta-feira, 5 de agosto de 2016

Festa no Maracanã marca abertura dos Jogos Olímpicos Rio 2016




Antes da festa das medalhas que tomará conta do Rio de Janeiro nos próximos dias, o Maracanã abre hoje (5) suas portas, às 20h, para um dos momentos mais aguardados dos Jogos Olímpicos. A cerimônia de abertura é o instante em que todos os atletas, desde a grande estrela do atletismo Usain Bolt até o jovem velocista Siueni Filimone, de Tonga, desfilam pelo estádio como iguais. Naquele momento, não há vencedores ou perdedores, apenas esportistas, protagonistas de uma grande festa.

A cerimônia de abertura desta edição deve seguir a tradição de anteriores, contando a história do país-sede e de seu povo. A coreógrafa Deborah Colker, uma das mais renomadas da dança nacional, é quem assina a coreografia do espetáculo.

A cerimônia será dirigida por Fernando Meirelles, Andrucha Waddington, Daniela Thomas e Rosa Magalhães, com produção executiva de Abel Gomes. A promessa é de que o roteiro seja uma “síntese da cultura popular brasileira”. Com os nomes envolvidos, a cerimônia de abertura no Rio de Janeiro pode ser mais uma a entrar no rol dos grandes momentos olímpicos.

Homem-foguete
Ao longo dos anos, os Jogos Olímpicos protagonizaram cenas históricas em cerimônias de abertura. Em 1984, o norte-americano Bill Suitor entrou no Los Angeles Memorial Coliseum por cima. Usando um jetpack (um jato acoplado às suas costas, como uma mochila), ele sobrevoou o público do estádio e pousou no meio da arena, para delírio de todos.

“Estava muito quente. Eu me lembro de esperar para decolar, as pessoas tirando fotos e alguém me perguntou se eu sabia que haveria 2,5 bilhões de pessoas me assistindo. E isso faz você pensar... principalmente sobre se estatelar com o mundo assistindo”, disse ele, em entrevista à GQ Magazine, em 2012. Mas tudo deu certo e a aparência de um astronauta de Suitor aterrissando suavemente entrou para a história.

Nos mesmos jogos de 1984, o público participou ativamente da festa. Todos tinham cartões em seus assentos e, em determinado momento, o narrador pediu para que todos levantassem os cartões, formando um belo mosaico com as bandeiras de todos os países participantes dos jogos.

Fogo na ponta da flecha
Em Barcelona 1992, a cerimônia teve a participação de grande número de figurantes, que contaram a história da criação da cidade. Milhares de pessoas fantasiadas transformaram o Estádio Olímpico de Montjuic em vasto oceano, em um dos atos do espetáculo. As fantasias lembravam os tradicionais desfiles da Sapucaí. A encenação utilizou, com bastante frequência, técnicas de marionetes.

O acendimento da pira olímpica em 1992 foi um dos mais célebres da história. O fogo foi posto na ponta de uma flecha e coube ao arqueiro paralímpico Antonio Rebollo o papel de acender a pira. Sob os olhares do mundo, ele atirou a flecha a uma grande distância e a pira se iluminou, sob delírio do público. Pouco tempo depois foi revelado que a flecha não chegou a acertar o alvo. A flecha passara por cima do alvo e a pira foi acesa automaticamente para dar a ilusão desejada. Apesar da descoberta, o momento continuou imortalizado como um dos mais inesquecíveis dos Jogos Olímpicos.

Pequim
A cerimônia de abertura dos Jogos de Pequim foi um das mais belas já vistas. Os asiáticos se empenharam em fazer algo moderno e, ao mesmo tempo, tradicional. O resultado não poderia ter sido mais surpreendente. Um dos pontos altos da abertura foram os 2.008 tambores que se iluminavam ao serem tocados habilmente pelos percussionistas, em uma dança de imagem e som entrelaçados.

Tudo no segmento artístico da abertura em Pequim parecia ter sido feito para impressionar e criar novos parâmetros em uma cerimônia olímpica. Muitos dos números foram criados pensando no efeito para o público no estádio, que assistia a tudo de cima.

Roteiro cinematográfico
Em 2012, uma grande festa no Estádio Olímpico de Londres marcou o início dos jogos daquele ano. Foi uma celebração tipicamente britânica, com a participação de ícones da cultura local, como os atores Daniel Craig (conhecido por encarnar James Bond no cinema) e Rowan Atkinson (o eterno Mr. Bean). O espetáculo da cerimônia de abertura foi dirigido pelo cineasta Danny Boyle.

Em um grande espetáculo teatral, Boyle fez uma retrospectiva da evolução da civilização pelas décadas, com várias menções à arte e cultura inglesas. Se a cerimônia não superou Pequim, foi um espetáculo grandioso, com mudanças ousadas de cenário e que renderam vários elogios a Boyle. A cerimônia foi encerrada com Paul McCartney cantando Hey Jude.

A próxima página dessa história será escrita nesta sexta-feira no Maracanã, sob os olhares do mundo inteiro.

Vice-cônsul da Rússia no Rio reage e mata assaltante




Imagem da internet

A Embaixada da Rússia no Brasil negou na sexta-feira (05/08) que o homem que matou um suspeito de assalto no Rio de Janeiro seja vice-cônsul do país. Segundo nota oficial, no momento do incidente, todos os funcionários do Consulado da Rússia no Rio de Janeiro estavam dentro do prédio ou no espaço alugado para ser a base dos torcedores russos nas Olimpíadas, em Copacabana, a chamada “Casa dos Fãs”.

Fica o registro da errata. Dag Vulpi.

terça-feira, 2 de agosto de 2016

Ministro da Justiça diz que Brasil está pronto para enfrentar possíveis ataques



Maiana Diniz – da Agência Brasil
O Centro de Cooperação Policial Internacional (CCPI), criado sob a coordenação da Polícia Federal para agilizar a troca de informações e o levantamento de dados de inteligência entre polícias de diversos países durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016, foi inaugurado hoje (1º) à tarde na sede da Interpol (Polícia Internacional), em Brasília.

O ministro da Justiça e Cidadania, Alexandre de Moraes, participou da inauguração e disse que 250 policiais de 55 países vão atuar 24 horas por dia no CCPI com dois objetivos principais: a prisão de criminosos internacionais foragidos e que eventualmente venham ao Brasil e a troca de informações para captar qualquer possibilidade de preparação de atos terroristas.

“Não há nada mais inteligente para o combate a criminalidade e para o combate ao terrorismo do que a prevenção. Inteligência, informação e cooperação. Esse centro possibilita que cada um dos policiais que estão aqui presentes possam se comunicar imediatamente com seu país de origem, uma comunicação em tempo real, consultando bancos de dados do seu país de origem e fazendo o cruzamento desses dados”, disse.

Alexandre de Moraes está confiante de que os jogos vão transcorrer com tranquilidade e segurança e avalia que o país está preparado para atuar nos aeroportos e arenas olímpicas em caso de necessidade.

“O Brasil está totalmente preparado, como todos os países do mundo que têm a melhor preparação. Nenhum país nem ninguém pode afirmar 100% que não ocorrerá um crime ou um ato, isso é uma afirmação impossível. O que posso afirmar é que fizemos a lição de casa. Tudo de mais moderno, tudo que há de integração com outros países, tudo que há de informação e inteligência, nós temos no Brasil. Estamos preparados para qualquer eventualidade.”

O CCPI faz parte do sistema integrado de comando e controle da Polícia Federal para grandes eventos. A primeira edição do centro foi montado durante a Copa das Confederações, em 2013, quando 22 policiais de oito países atuaram em parceria na país. Na Copa do Mundo, em 2014, a estrutura foi ampliada e teve a atuação de 205 policiais de 37 países.

Agora, para as Olimpíadas e Paralimpíadas, os policiais de 55 países vão se dividir em dois centros de comando e controle, um em Brasília e outro no Rio de Janeiro, que será inaugurado na terça-feira (2).

Dupla checagem
O ministro da Justiça avaliou que desde a Copa do Mundo houve um processo de aperfeiçoamento da forma de trabalho da Polícia Federal e da Interpol, além da ampliação de cruzamentos de informações em bancos de dados internacionais.

“Nós temos hoje a possibilidade de acesso a todas as pessoas que embarcam para o Brasil e nós temos essa informação antes de essas pessoas chegarem ao Brasil para que possamos checar se há algum problema em qualquer desses bancos de dados internacionais”, disse. “Temos também os dados de documentos furtados ou roubados de todos esses países, caso esses documentos sejam apresentados no check in ou na imigração, isso imediatamente seja apontado à autoridade da imigração”.

Segundo o ministro, o programa de cruzamento de bancos de dados criado para as Olimpíadas permite uma dupla checagem da imigração nos aeroportos a partir da coleta de digitais. “Além da checagem normal, agora temos essa dupla checagem, duas vezes mais segurança”, disse.

A novidade evitou que um criminoso foragido entrasse no país na última quarta-feira (27). “Na semana passada, no aeroporto de Cumbica, em São Paulo, uma pessoa que vinha da Inglaterra, mas de nacionalidade, salvo engano, do Quatar, quando ele colocou o dedo [no sistema de leitura de digitais] deu que havia um mandado de prisão expedido pela Inglaterra, e a Interpol o estava procurando por estelionato. Isso constou e ele foi imediatamente deportado.”

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Dag Vulpi

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