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sexta-feira, 18 de julho de 2014

Justiça do ES mantém denúncia contra membros da Maranata

Decisão foi por unanimidade de votos, nesta quarta-feira (16).
Segundo MP-ES, cúpula de igreja integra organização criminosa.

Presbitério da Igreja Cristã Maranata (Foto: Leandro Nossa /  Arquivo G1 ES)
Por Victoria Varejão no G1 ES

O Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJ-ES) decidiu manter a denúncia feita pelo Ministério Público Estadual (MP-ES) contra mais de 20 pessoas ligadas à cúpula da Igreja Cristã Maranata. A decisão foi por unanimidade de votos, em sessão ordinária realizada na tarde desta quarta-feira (16). De acordo com o MP-ES, os membros da cúpula da igreja integram uma organização criminosa.

A denúncia do órgão aponta que os investigados se aproveitaram “da imunidade tributária aos templos de qualquer culto para ludibriarem fiéis e devotos mediante variadas fraudes visando desviar numerários oferecidos para finalidades ligadas à Igreja em proveito próprio e de terceiros, pessoas físicas e jurídicas vinculadas à quadrilha".

Segundo os autos, relatos apontam que doações, dízimo e contribuições oferecidos à Igreja Maranata eram utilizados por determinados membros para investimento em bens e vantagens particulares. Também consta no procedimento investigatório que houve um déficit significativo ao patrimônio da igreja, sendo alcançada a cifra de R$ 24.823.688,19.

Para o relator do Habeas Corpus, desembargador substituto Fernando Estevam Bravin Ruy, "a decisão de recebimento da denúncia encontra-se devidamente fundamentada, com alusão concreta aos fatos narrados na denúncia".


Até as 10h desta quinta-feira (17), o G1 não havia estabelecido contato com o advogado dos membros da Igreja Cristã Maranata.

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terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Diácono da Igreja Maranata é preso por estuprar adolescente de 14 anos

Suspeito conheceu menina há dois anos, quando fazia trabalho de iniciação na vida cristã de adolescentes, de acordo com a Polícia Civil

Paulo Rogério | pgomes@redegazeta.com.br

Diácono da Igreja Maranata Luiz Antônio Schelemberg, 42 anos, preso acusado de estupro de adolescente de 14 anos
O Diácono da Igreja Cristã Maranata, da Serra, Luiz Antônio Schelemberg, 42 anos, foi preso nesta terça-feira (04) acusado de manter relações sexuais com uma menina de 14 anos, na região de Macafé, em São Domingos, na Serra.

Luiz Antônio conheceu a adolescente há dois anos, quando ele presidia reuniões de iniciação na vida cristã de adolescentes da igreja a qual a jovem frequentava, junto com a avó. Desde setembro do ano passado, o diácono mantinha a adolescente em uma casa alugada, em São Domingos, onde tinham as relações sexuais.

A menina é da Bahia e morava com o pai em Teixeira de Freitas, e saiu do Estado após desentendimentos com a família. Segundo relatos da própria jovem, a mãe dela mantém um relacionamento com um homem casado e o pai mora com uma adolescente de 16 anos, desde que ela tinha 13 anos.

terça-feira, 25 de junho de 2013

Pastores presos agiam na Maranata mesmo afastados, diz MP-ES

Entre os detidos na manhã desta segunda-feira (24), estava o fundador.
Juiz responsável pelo caso acatou toda a denúncia do Ministério Público.

Pastor Gedelti é detido em sua residência, na Praia da Costa (Foto: Leandro Nossa / G1 ES)
Os dez integrantes da Igreja Cristã Maranata (ICM) presos na manhã desta segunda-feira (24), entre eles o fundador, pastor Gedelti Gueiros, não têm prazo definido para sair da cadeia, segundo o Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MP-ES). De acordo com o promotor de Justiça Paulo Panaro, os membros continuavam participando da administração e praticando crimes como estelionato de forma indireta.

Em maio, dezenove membros da Igreja Cristã Maranata, incluindo pastores, foram denunciados à Justiça pelo Ministério Público Estadual (MP-ES) pelos crimes de estelionato, formação de quadrilha e duplicata simulada. Eles teriam praticado desvio de dízimo da igreja, envolvendo uma movimentação financeira de R$ 24,8 milhões, segundo o próprio MPES. Antes, em março, Gedelti e outros três membros da ICM haviam sido presos por coagir testemunhas do inquérito que investiga a igreja.

De acordo com Panaro, testemunhas relataram a participação dos acusados na administração da ICM. "Embora haja uma ordem judicial afastando-os da administração, os acusados continuavam praticando os mesmos atos ilícitos de forma indireta. Ficou claro que o ex-presidente da instituição continuava participando da administração, várias testemunhas prestaram depoimentos que relatavam essa participação", falou Panaro.

Quanto à destituição do interventor Júlio Cezar Costa, Panaro informou que foi constatada íntima ligação com os denunciados. "Uma das demonstrações de íntima ligação é o fato de que o próprio advogado que peticionou em nome do interventor também é o advogado de Gedelti Gueiros", disse.

sexta-feira, 22 de março de 2013

Pastor da Maranata usou 'visão' para justificar desvio


Dinheiro foi usado para a compra de equipamentos eletrônicos

Equívoco

Para o advogado da Maranata, Sérgio Carlos de Souza, Deus não mostra caminhos para fazer algo errado. Refere-se ao uso equivocado da “visão” por parte de quem cometeu irregularidades.


Para os maranatas, a visão é um momento espiritual especial. Funciona como uma manifestação divina. Uma revelação. Surpreendente, documentos colhidos nas apurações sobre os desvios de recursos provenientes da Igreja Maranata estabelecem uma ligação entre esse lado espiritual e outro, bem mais material. Notas de compra do lote de documentos investigados trazem a anotação de “visão”, indicando que a transação foi aprovada por conta de um momento espiritual especial.

Isso ocorre, por exemplo, com uma nota de compra de equipamentos eletrônicos para a igreja. A anotação está em um dos recibos investigados por fazerem parte de um esquema de corrupção para desviar recursos provenientes do recolhimento

Bens de pastores da Maranata crescem 6 vezes


Foi a quanto chegou o aumento do patrimônio de alguns dos administradores da igreja, segundo investigação do Ministério Público

As investigações que apuram o desvio do dinheiro do dízimo doado pelos fiéis da Maranata revelam que os pastores que administravam a igreja podem ter enriquecido de forma ilícita. Um exemplo vem do patrimônio deles, que, nos últimos cinco anos, chegou a engordar até seis vezes. E não fica só aí: a movimentação financeira em suas contas foi até dez vezes maior do que o rendimento declarado ao Imposto de Renda.

A análise das finanças faz parte das investigações que estão sendo conduzidas pelos promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e estão no processo que tramita na Vara de Inquéritos Criminais de Vitória.

O material serviu de respaldo para que a Justiça autorizasse a busca e a apreensão de documentos e equipamentos na igreja e na casa dos investigados, além do sequestro de bens da instituição e de seus pastores, no final do ano passado.

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