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segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Boff: Reinaldo é um besouro rola-bosta



O pensador Leonardo Boff respondeu, num artigo, às críticas do blogueiro de Veja Reinaldo Azevedo contra Oscar Niemeyer. Para Reinaldo, que publicou três textos sobre o assunto em seu blog, o brilhante arquiteto brasileiro era “metade gênio e metade idiota”. Em seu último post, o colunista menciona que Niemeyer foi a capa da última edição da revista, “com todas as honras”.

 
De acordo com o filósofo, Reinaldo se assemelha a um escaravelho, popularmente chamado de besouro rola-bosta, “que vive dos excrementos de animais herbívoros, fazendo rolinhos deles com os quais, em sua toca, se alimenta”. Boff diz que “algo semelhante fez o blog de Azevedo na VEJA online: foi buscar excrementos de 60 e 70 anos atrás” para atacar o artista brasileiro.

Como muitos leitores do blogueiro diante dos posts sobre Niemeyer, o filósofo assegura: “Quem diz ser Oscar Niemeyer um idiota apenas revela que ele mesmo é um idiota consumado”. Leia abaixo a íntegra de seu artigo:

Oscar Niemeyer, a Veja online e o Escaravelho

Com a morte de Oscar Niemeyer aos 104 anos de idade ouviram-se vozes do mundo inteiro cheias de admiração, respeito e reverência face a sua obra genial, absolutamente inovadora e inspiradora de novas formas de leveza, simplicidade e elegância na arquitetura. Oscar Niemeyer foi e é uma pessoa que o Brasil e a humanidade podem se orgulhar.

E o fazemos por duas razões principais: a primeira, porque Oscar humildemente nunca considerou a arquitetura a coisa principal da vida; ela pertence ao campo da fantasia, da invenção e do lúdico. Para ele era um jogo das formas, jogado com a seriedade com que as crianças jogam.

A segunda, para Oscar, o principal era a vida. Ela é apenas um sopro, passageira e contraditória. Feliz para alguns mas para as grandes maiorias cruel e sem piedade. Por isso, a vida impõe uma tarefa que ele assumiu com coragem e com sérios riscos pessoais: a da transformação. E para transformar a vida e torná-la menos perversa, dizia, devemos nos dar as mãos, sermos solidários uns para com os outros, criarmos laços de afeto e de amorosidade entre todos. Numa palavra, nós humanos devemos aprender a nos tratar humanamente, sem considerar as classes, a cor da pele e o nível de sua instrução.

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Dag Vulpi

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