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quarta-feira, 21 de fevereiro de 2024

Analogias Complexas: O Holocausto, a Escravidão e o Desafio Ético nas Ações de Israel


A compreensão mútua e o respeito pela dignidade humana são fundamentais para superar as divisões históricas e construir um caminho que favoreça a paz e a justiça para TODAS as partes envolvidas.

Dag Vulpi - 21/02/2024

A comparação entre o Holocausto, marcante para o povo judeu, e a escravidão, que deixou suas marcas profundas na história dos negros nas Américas, é uma analogia complexa. No entanto, ao analisarmos as ações do estado de Israel em relação aos palestinos, fica evidente que o hiato entre o discurso e a prática é notável, desafiando a sustentação de paralelos morais que respaldem tal afirmativa.

A história é um vasto mosaico de tragédias e injustiças, e a memória do Holocausto e da escravidão se destaca como testemunho de capítulos sombrios que moldaram o destino de comunidades inteiras. No entanto, ao estendermos essa analogia para as ações contemporâneas do estado de Israel em relação aos palestinos, deparamo-nos com um abismo entre as palavras proferidas e as ações executadas.

A complexidade do conflito no Oriente Médio exige uma análise cuidadosa, afastando-se de generalizações simplistas. A equivalência entre o Holocausto e a escravidão e as ações de Israel nos dias de hoje é desafiada por aqueles que destacam as diversidades e os desafios inerentes ao conflito. Enquanto o Holocausto representa uma atrocidade única na história, a situação no Oriente Médio possui diferentes faces, ângulos e lados, exigindo um entendimento aprofundado das causas, das consequências e das perspectivas envolvidas.

A crítica à política israelense em relação aos palestinos não nega a legitimidade das preocupações de Israel com sua segurança e soberania. No entanto, ressalta-se o contraste entre os princípios enunciados e as práticas implementadas, destacando a necessidade de um diálogo aberto e uma busca por soluções que respeitem os direitos humanos e promovam a coexistência pacífica.

terça-feira, 30 de janeiro de 2024

A Criação do Estado de Israel e o Conflito com os Palestinos


Dag Vulpi - 07 de novembro de 2023

A responsabilidade pela correção do ônus deve ser exclusiva daqueles que o provocaram, arcando, sem transferências, com a totalidade das suas consequências.
O Holocausto foi a perseguição sistemática e o assassinato de 6 milhões de judeus europeus pelo regime nazista alemão, seus aliados e colaboradores. O Holocausto foi um processo contínuo que ocorreu por toda a Europa entre os anos de 1933 a 1945
O antissemitismo foi a base do Holocausto. O antissemitismo, o ódio ou preconceito contra os judeus, era um princípio básico da ideologia nazista. Esse preconceito, que já era disseminado, piorou em toda a Europa.
O sionismo, por sua vez, foi um movimento que defendia a criação de um Estado judeu na Palestina como solução ao antissemitismo na Europa.
Após o Holocausto e o lobby de campanhas imigratórias promovidas pelos defensores do sionismo. Foi criado o Estado de Israel no dia 14 de maio de 1948, por intermédio da Organização das Nações Unidas. Dividindo a Palestina. Essa decisão resolveu um problema na Europa, mas desencadeou um conflito duradouro entre judeus e palestinos,
Essa decisão histórica resolveu um problema iminente na Europa, fornecendo um refúgio para os judeus europeus. No entanto, criou um problema igualmente significativo entre os judeus recém-chegados e a população árabe palestina, que habitava a região há gerações. O choque de interesses territoriais e culturais deu origem a um conflito complexo que persiste até hoje.
Uma das consequências diretas dessa divisão foi o controle da Faixa de Gaza, que inicialmente era parte da Palestina. O Hamas, um grupo islâmico palestino, emergiu como um ator importante no conflito. O grupo se opõe a Israel e defende a criação de um Estado palestino independente, usando métodos frequentemente violentos para buscar seus objetivos.
O conflito entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza tornou-se uma das questões mais intratáveis no cenário internacional, com sérias implicações humanitárias e políticas. A criação do Estado de Israel em 1948 resolveu um problema urgente, mas gerou um conflito duradouro que continua a moldar a geopolítica da região e desafia a busca por uma solução pacífica.

terça-feira, 22 de novembro de 2016

A preocupação de Hitler com o comunismo e o seu ódio pelo povo judeu

A liderança judaica na Revolução Bolchevique e o início do Regime soviético - por Mark Weber

Institute for Historical Review


Avaliando o sinistro legado do comunismo soviético.

Por Mark Weber

Na noite de 16-17 de julho de 1918, uma esquadra da polícia secreta Bolchevique assassinou o último imperador da Rússia, o Czar Nicolau II, junto com sua esposa, a Czarina Alexandra, seu filho mais velho de 14 anos, o Tsaverich1 Alexis, e suas quatro filhas. Eles foram abatidos numa salva de balas num pequeno espaço de um cômodo da casa em Ecaterimburgo, uma cidade na região dos Montes Urais, onde eles estavam mantidos como prisioneiros. A complementação da execução das filhas foi feita com baionetas. Para prevenir o culto ao Czar morto, os corpos foram descartados para o campo aberto e apressadamente enterrados em um túmulo secreto.

As autoridades Bolcheviques inicialmente relataram que o imperador Romanov tinha sido baleado após a descoberta de um plano para liberar ele. Por algum tempo as mortes da Imperatriz e das crianças foram mantidas em segredo. Historiadores soviéticos alegaram por muitos anos que bolcheviques locais tinham atuado pela própria responsabilidade na matança, e que Lenin, fundador do Estado Soviético, não tinha nada a ver com o crime.

Em 1990, o dramaturgo e historiador Edvard Radzinsky anunciou o resultado de sua detalhada investigação sobre os assassinos. Ele descobriu reminiscências do guarda costa de Lenin, Alexei Akimov, quem recontou como ele pessoalmente transmitiu do escritório de telégrafo a ordem de Lenin para execução. O telegrama foi também assinado pelo chefe do governo soviético Yakov Sverdlov. Akimov tinha salvado a fita do telegrama original como o relato da ordem secreta.

A pesquisa de Radzinsky confirmou o que as evidencias prévias tinham já indicado. Leon Trotsky – um dos mais próximos colegas de Lenin – tinha revelado anos atrás que Lenin e Sverdlov tinham juntos feito a decisão de sentenciar à morte o Czar e a família dele. Relembrando esta conversação em 1918, Trotsky escreveu:

Minha próxima visita para Moscou pegou lugar após [temporária] queda de Ecaterimburgo [para as forças anti-comunistas]. Falando com Sverdlov, eu perguntei em passagem: “Oh sim, e onde está o Czar?”
“Finalizado” ele respondeu. “Ele foi baleado.”
“E onde está a família?”
“A família foi junto com ele.”
“Todos eles?” eu perguntei, aparentemente com um traço de surpresa.
“Todos eles” respondeu Sverdlov. “E então?” Ele estava esperando ver minha reação. Eu não dei nenhuma resposta.
“E quem fez a decisão?” Eu perguntei.
“Nós decidimos isso aqui. Ilyich [Lenin] acreditou que nos não deveríamos deixar os Brancos com algum símbolo para reuni-los, especialmente sobre as difíceis circunstâncias presentes.”

Eu não questionei nada além e considerei a questão encerrada.
Leon Trotsky - o judeu líder do exército soviético (o Exército Vermelho) escreveu: "A decisão [matar a família imperial] não foi somente um expediente rotineiro mas foi necessário."

Recente pesquisa e investigação por Radzinsky e outros, também corroboraram os relatos fornecidos em anos prévios por Robert Wilton, correspondente do London Times na Rússia por 17 anos. Seus relato, The Last Days of the Romanovs – originalmente publicados em 1920, e relançado em 1993 pelo Institute for Historical Review – é baseado em maior parte nos achados de uma detalhada investigação iniciada em 1919 por Nikolai Sokolov sobre a autoridade do Líder “Branco” (anti-Comunista) Alexander Kolchak. O livro de Wilton permanece um dos mais precisos e completos relatos do assassinato da família imperial da Rússia.

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Este é um blog de ideias e notícias. Mas também de literatura, música, humor, boas histórias, bons personagens, boa comida e alguma memória. Este e um canal democrático e apartidário. Não se fundamenta em viés políticos, sejam direcionados para a Esquerda, Centro ou Direita.

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Dag Vulpi

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