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terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Orçamento recorde dos EUA para defesa em 2017 atinge US$ 583 bilhões

Os Estados Unidos anunciaram hoje (2) um aumento significativo das verbas para despesas militares, destinadas a contrabalançar o poderio russo, aumentar a presença norte-americana no Leste europeu e à luta contra o grupo 'jihadista' Estado Islâmico.

O anúncio foi feito pelo secretário de Estado da Defesa norte-americana, Ashton Carter, adiantando que o total para despesas militares para o ano fiscal de 2017 será de US$ 583 bilhões.

O montante ultrapassa significativamente o de qualquer outro país, sendo mesmo maior do que os gastos militares dos oito países que se seguem na tabela mundial.

O orçamento inclui US$ 3,4 bilhões, verba quatro vezes superior à prevista para 2016, destinados a operações na Europa para combater a "agressão" russa, destacou Carter.

"Vamos reforçar nossa posição na Europa e apoiar nossos aliados na Organização para o Tratado do Atlântico Norte (Otan) face às agressões da Rússia", afirmou.

"O montante vai financiar muitas coisas. Haverá maior rotação das forças norte-americanas na Europa e mais treinos e exercícios com nossos aliados, bem como um melhor pré-posicionamento para a guerra e melhorias nas infraestruturas para a apoiar", acrescentou o secretário norte-americano.

Adicionalmente, os Estados Unidos vão gastar US$ 7,5 bilhões para financiar a luta contra o terrorismo, sobretudo contra o Estado Islâmico.

Ashton Carter informou que os 18 meses de esforço na campanha aérea liderada pelos Estados Unidos contra os jihadistas na Síria e no Iraque reduziram o estoque de bombas existente no país.

"Ultimamente temos atingido o Estado Islâmico com tantas bombas inteligentes, guiadas por GPS, e com tantos mísseis guiados por laser que tivemos de diminuir as que utilizamos contra os terroristas", argumentou Carter.
"Nesse sentido, vamos investir US$ 1,8 bilhões em 2017 para comprar mais de 45 mil bombas e mísseis."

Carter adiantou que os Estados Unidos continuarão investindo nas tecnologias do futuro, destacando o rail-gun (armamento que dispara projéteis através de energia eletromagnética), capaz de disparar projéteis a uma velocidade ultrassônica, e "enxames" de pequenos drones (pequenos aparelhos aéreos não-tripulados).

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Brasil comemora resolução da ONU contra Estado Islâmico


O ministério das Relações Exteriores divulgou uma nota em que informa que o Brasil comemorou a aprovação de uma resolução internacional que conclama os países a combater o grupo Estado Islâmico (EI). Assinada pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas, a resolução objetiva acabar com o controle do grupo sobre os territórios da Síria e do Iraque, evitar atos terroristas e eliminar suas fontes de financiamento.

De acordo com o Itamaraty, o governo brasileiro demonstrou “satisfação” pela “aprovação unânime” da resolução. Segundo o texto aprovado, todas as nações que compõem a Organização das Nações Unidas devem tomar “todas as medidas necessárias, em conformidade com o Direito Internacional, para combater o autodenominado Estado Islâmico, que constitui ameaça sem precedentes à paz e à segurança internacional”.

O documento também “condena nos termos mais fortes as violações sistemáticas” de direitos humanos que têm sido praticadas pelo Estado Islâmico e afirma que os “responsáveis deverão prestar contas de seus atos”.


segunda-feira, 23 de novembro de 2015

França e Reino Unido querem ampliar ataques ao Estado Islâmico


O presidente francês, François Hollande, declarou hoje (23) que o objetivo militar na Síria e no Iraque é atacar o grupo extremista Estado Islâmico para "fazer o máximo de estragos". Essa posição tem o "apoio firme" do primeiro-ministro britânico, David Cameron, acrescentou.

"Estamos convencidos de que devemos continuar a atacar a organização na Síria. Vamos intensificar os ataques, vamos escolher alvos que façam o máximo de estragos contra esse exército terrorista", disse François Hollande, lembrando "obrigações comuns" com o Reino Unido em matéria de segurança.

"Apoio firmemente a decisão do presidente Hollande de atacar o Estado Islâmico na Síria. O Reino Unido deve fazer o mesmo", declarou David Cameron, à saída de um encontro em Paris com o chefe de Estado francês.
"Faremos tudo ao nosso alcance para apoiar o amigo e aliado francês, para vencer essa ameaça demoníaca", garantiu Cameron.

O primeiro-ministro britânico acrescentou que os dois governos decidiram ampliar os esforços e trabalhar mais estreitamente com os países europeus.
"Devemos fazer mais para neutralizar a ameaça dos combatentes. É francamente ridículo que obtenhamos mais informações de países de fora da União Europeia do que com cada um dos Estados-Membros", afirmou.

"Hoje, propus ao presidente usar a base de Rafakrotiri (Chipre) para a aviação francesa nas operações contra o Estado Islâmico e um apoio adicional em abastecimento em voo", observou Cameron.

Segundo Hollande, o porta-aviões francês Charles de Gaulle "vai chegar em breve ao local", na Síria, depois de ter recebido um "mandato claro para atacar duramente a organização".

Sobre a resolução da Organização das Nações Unidas (ONU), adotada no fim de semana sobre o combate ao grupo, François Hollande declarou que o texto vai ser um apoio, por destacar os "objetivos que devem ser os da comunidade internacional: destruir o Estado Islâmico e trabalhar para encontrar uma solução política na Síria".

"Há um acordo entre a França e o Reino Unido, o Tratado de Lancaster [assinado em 2010], no âmbito do qual, nas questões de defesa temos obrigações comuns além do que é possível fazer entre governos europeus", lembrou o presidente francês.

domingo, 22 de novembro de 2015

Bruxelas permanece em estado de alerta máximo devido ameaça terrorista


O edifício do grupo de comunicação social flamengo Medialaan, situado em Vilvorde, no Norte de Bruxelas, foi evacuado hoje (22) à tarde pela polícia belga devido a uma possível ameaça, mas as buscas terminaram sem terem sido encontrados objetos suspeitos.

As forças de segurança começaram a inspecionar o imóvel, sede da cadeia flamenga VTM, entre outros meios de comunicação social, com a ajuda de cães, e em torno do edifício foi colocado um cordão de segurança devido à presença de veículos suspeitos nas proximidades.

Segundo a imprensa local, as autoridades não detectaram objetos suspeitos, nomeadamente explosivos.

Bruxelas permanece hoje, pelo segundo dia consecutivo, em estado de alerta máximo devido a uma ameaça terrorista “iminente”. 

Após um fim de semana durante o qual a cidade de Bruxelas esteve basicamente paralisada, permanece a dúvida sobre se a vida retomará o seu curso normal na segunda-feira (23).

sábado, 21 de novembro de 2015

Estado Islâmico ameaça realizar novos atentados na França


Em um vídeo divulgado na internet, o grupo extremista Estado Islâmico voltou hoje (21) a ameaçar a Europa, especialmente a França, com a realização de novos atentados, como os que ocorreram em 13 de novembro, em Paris, e custaram a morte de 130 pessoas, além de mais de 350 feridos.

O vídeo mostra uma cena em que a Torre Eiffel, um dos maiores símbolos franceses, e principalmente da capital, Paris, aparece caída, segundo um grupo de monitoramento de ameaças terrorista intitulado Site.

Na gravação, aparecem ainda dois extremista do Estado Islâmico, aparentemente de origem francesa, na província síria de Alepo – um dos redutos do grupo – elogiando os ataques a Paris e incitando os muçulmanos da França e do mundo inteiro a praticar atos semelhantes.

Nos ataques de 13 de novembro, em pontos diferentes de Paris, os extremistas abriram com fuzis num restaurante onde centenas de pessoas estavam, detonaram três bombas perto do estádio onde a seleção francesa de futebol jogava com a Alemanha e fizeram reféns numa sala de concertos.

Aviões turcos e norte-americanos apoiam ataque de rebeldes na Síria contra EI


Forças aéreas da Turquia e dos Estados Unidos lançaram uma operação com caça bombardeiros para apoiar grupos rebeldes que combatem na Síria contra o grupo extremista Estado Islâmico (EI), informou hoje (21) a agência turca Anadolu.

Seis caças F-16 turcos e quatro F-15 norte-americanos, assim como um avião de combate AC-130 e três drones, apoiados pelo ar por uma brigada, conseguiram expulsar os jihadistas de duas localidades a nordeste de Alepo, perto da fronteira turca.

Fontes militares citadas pela agência turca estimam que o EI perdeu 70 combatentes na batalha, que se prolongou durante a noite.

A brigada rebelde síria que encabeça o combate contra os jihadistas é conhecida como Divisão Sultan Murad, grupo composto por sírios turcomanos, uma minoria que mantém boas relações com Ancara.

A brigada recebe o apoio da Frente Levante, uma espécie de centro de coordenação de diversos grupos rebeldes de Alepo, na sua maioria islâmicos.

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Bélgica aumenta alerta de terrorismo para nível máximo


A Bélgica aumentou para o nível máximo o alerta de terrorismo, que significa “ameaça iminente”, anunciaram hoje (20) as autoridades belgas.

“Após a última avaliação, o gabinete de crise aumentou o alerta para o nível 4, o que significa uma séria ameaça na região de Bruxelas”, diz o comunicado divulgado uma semana após os ataques do Estado Islâmico em Paris, que fez 130 mortos.

“A análise que foi efetuada demonstra uma ameaça séria que requer medidas específicas de segurança assim como a divulgação de recomendações especiais junto da população”, acrescenta o gabinete de crise que depende do Ministério do Interior.


Conselho de Segurança da ONU autoriza "todas as medidas" contra Estado Islâmico


O Conselho de Segurança das Nações Unidas adotou hoje (20) uma resolução que autoriza todos os países com capacidade a utilizarem “todas as medidas necessárias” para atuar contra o grupo extremista Estado Islâmico na Síria e no Iraque. A resolução, aprovada por unanimidade, foi apresentada pela França em resposta aos atentados do  dia 13 em Paris, que provocaram pelo menos 130 mortos.

O texto propõe “aumentar e coordenar” a luta antiterrorista e manifesta a intenção de reforçar as sanções contra cidadãos e entidades relacionados com o grupo extremista Estado Islâmico. O documento pede ainda para que seja feito um maior esforço para deter o fluxo de combatentes estrangeiros que viajam para o Oriente Médio.

Sequestro em hotel no Mali acaba com 27 reféns e dois jihadistas mortos


Fontes da Organização das Nações Unidas (ONU) disseram que o sequestro do Hotel Radisson em Bamako, capital do Mali, terminou com 27 reféns e dois jihadistas mortos. O hotel foi retomado hoje (20) por forças de segurança especiais francesas após ser invadido pela manhã por homens armados que mantinham 125 clientes e 13 funcionários reféns.

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Os grupos terroristas Al Qaeda, no Magrebe Islâmico, e Al Murabitun assumiram a autoria do "ataque conjunto" de hoje.

A autoria do ataque foi informada por telefone à agência de notícias privada da Mauritânia, Al Ajbar, que mantém contato com grupos jihadistas da região do Sahel. Esta é a primeira vez que as duas organizações jihadistas declaram ter operações conjuntas. O Al Murabitun, liderado pelo argelino Mokhtar Belmokhtar, é um dos grupos mais ativos na região do Sahel.

* Com informações das agências Lusa e Ansa


Forças de segurança francesas retomam hotel no Mali; 18 mortos são encontrados


Forças de segurança especiais francesas retomaram hoje (20) o Hotel Radisson, em Bamaco, capital do Mali, invadido pela manhã por homens armados que mantinham 125 clientes e 13 funcionários reféns. Dentro do edifício, já não havia mais reféns, mas foram encontrados 18 mortos.


As forças especiais enviadas de Ouagadougou, no vizinho Burkina Faso, estão no interior do hotel e “participam nas operações ao lado dos malianos”. Estas informações foram divulgadas depois de o ministro da Segurança maliano, coronel Salif Traoré, ter anunciado que o grupo armado já não mantinha mais reféns. As forças de segurança do Mali haviam cercado o local após o ataque, do qual participaram “dois ou três homens”, segundo um porta-voz.

“Eles já não têm neste momento nenhum refém nas mãos e as forças estão a persegui-los”, disse o ministro em uma entrevista à imprensa.

Os grupos terroristas Al Qaeda, no Magrebe Islâmico, e Al Murabitun assumiram a autoria do "ataque conjunto" de hoje contra o hotel, que provocou 18 mortes e deixou vários feridos.

A autoria do ataque foi informada por telefone à agência de notícias privada da Mauritânia, Al Ajbar, que mantém contato com grupos jihadistas da região do Sahel. Esta é a primeira vez que as duas organizações jihadistas declaram ter operações conjuntas.

O Al Murabitun, liderado pelo argelino Mokhtar Belmokhtar, é um dos grupos mais ativos na região do Sahel.

Fontes da segurança disseram que os homens armados são ‘jihadistas’ que chegaram ao hotel por volta das 7h, hora local, em um carro com placa diplomática, entraram e começaram a disparar armas automáticas.
* Com informações da Agência Lusa


Sobe para 130 o número de mortos em atentados em Paris


O número de mortos nos atentados ocorridos há uma semana em Paris subiu para 130, anunciou hoje (20) o primeiro-ministro francês, Manuel Valls. “Os terroristas mataram sem misericórdia, destruindo 130 vidas”, declarou Valls, no Senado francês. a intervenção diante dos senadores franceses em defesa do prolongamento do estado de emergência em vigor no país desde os ataques.

O gabinete do primeiro-ministro confirmou à agência France Presse que o número foi atualizado depois da morte, na quinta-feira, de um ferido que estava hospitalizado. O balanço anterior contabilizava 129 mortos.

Os atentados de 13 novembro deixaram cerca de 350 pessoas feridas. “Muitas lutam ainda contra a morte”, afirmou Valls, ao destacar a prorrogação do estado de emergência em vigor no país desde os ataques.

“O estado de emergência é uma resposta imediata, poderosa, eficaz, para proteger os nossos cidadãos, para deter os indivíduos fanáticos, os criminosos que querem atacar o nosso país, os seus valores, atacar a nossa democracia”, declarou o primeiro-ministro.

Na quinta-feira, o projeto de lei sobre o estado de emergência foi aprovado quase por unanimidade pelos deputados franceses. O texto estabelece a prorrogação, por um período de três meses, do estado de emergência, a partir de 26 de novembro.

O grupo extremista Estado Islâmico (EI) reivindicou no sábado, em comunicado, a autoria dos atentados de 13 de novembro na capital francesa.

Os ataques – que tiveram a participação de pelo menos oito terroristas, sete dos quais morreram, – ocorreram em vários locais de Paris, entre eles uma sala de espetáculos e o Estádio de França, onde ocorria um jogo de futebol entre as seleções da casa e da Alemanha.

A França decretou o estado de emergência e restabeleceu o controle de fronteiras após os atentados, classificados pelo presidente François Hollande como "ataques terroristas sem precedentes no país".

Em uma operação policial no bairro de Saint Denis, ao norte de Paris, as autoridades mataram Abdelhamid Abaaoud, apontado como o mentor dos ataques.

Um dos corpos encontrados em Saint-Denis é de Hasna Aitboulahcen


A Procuradoria de Paris anunciou que foi identificado como Hasna Aitboulahcen um dos três mortos no apartamento onde ocorreu a operação policial de quarta-feira (18) em Saint-Denis, ao norte da capital francesa.

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Em comunicado, a Procuradoria diz que foi possível estabelecer a identidade de Aitboulahcen, por meio das impressões digitais, a partir dos restos encontrados entre os escombros no apartamento em Saint-Denis.

No local, as autoridades recolheram um passaporte em nome de Aitboulahcen, que nasceu em 12 de agosto de 1989 em Clichy-la-Garenne, nos arredores da capital francesa.

Os investigadores ainda não conseguiram identificar o terceiro corpo encontrado no apartamento.

A operação das forças especiais francesas, lançada na madrugada de quarta-feira (18) em Saint-Denis, que se prolongou por sete horas, buscava capturar Abdelhamid Abaaoud, suposto "mentor" dos atentados terroristas de sexta-feira passada (13), em Paris, que deixaram 129 mortos e foram reivindicados pelo grupo extremista Estado Islâmico.

As forças de segurança francesas detiveram, durante a operação, oito pessoas.


Terceiro corpo é encontrado em local de operação policial em Saint-Denis


A Procuradoria de Paris anunciou hoje (20) que foi encontrado um terceiro corpo nos destroços do apartamento onde morreu o suposto "mentor" dos atentados de Paris, Abdelhamid Abaaoud, durante uma operação das forças especiais francesas.

O corpo de uma mulher foi encontrado nos destroços do apartamento, bem como um passaporte em nome de Hasna Aitbulahcen, uma prima de Abaaoud.

A procuradoria acrescentou que a identidade da mulher ainda não foi confirmada.

A operação das forças especiais francesas, lançada na madrugada de quarta-feira (18) em Saint-Denis, que se prolongou por sete horas, buscava capturar Abaaoud, depois de dados do inquérito, obtidos por meio de escutas, vigilância e testemunhos, “fazerem crer” que Abdelhamid Abaooud estava no apartamento visado pelas forças especiais, explicou o procurador de Paris, François Molins.

“Abdelhamid Abaaoud foi formalmente identificado como morto na operação” naquele subúrbio ao norte de Paris, diz comunicado da Procuradoria.

Segundo o texto, Abaaoud foi identificado pelas impressões digitais. O corpo estava crivado de balas.

Na operação morreram duas pessoas, no interior do apartamento cercado pela polícia - uma mulher que acionou explosivos que levava no corpo e um homem, agora identificado como Abaooud, atingido a tiro pela polícia.

Cidadão belga, de 29 anos, Abaaoud viajou para a Síria em 2014 para se juntar ao grupo extremista Estado Islâmico, mas as autoridades sabiam que tinha regressado à Europa pelo menos uma vez.

Duas pessoas fazem 170 reféns em hotel no Mali


Duas pessoas fazem reféns 140 hóspedes e 30 empregados do Hotel Radisson Blu, em Bamako, no Mali, informou a cadeia de hotéis, em comunicado.

“O grupo Rezidor, que administra o Hotel Radisson em Bamako, está ciente da tomada de reféns que está ocorrendo. Duas pessoas fazem reféns 140 clientes e 30 empregados”, acrescenta a nota.

Um tiroteio agora de manhã no hotel, no centro da capital, supostamente feito por jihadistas, levou à definição de um perímetro de segurança na área, informou um jornalista da France Presse que se encontra no local.

De acordo com o testemunho, o fogo disparado por armas automáticas foi ouvido fora do hotel, mas ainda não há relatos sobre vítimas. Tudo aconteceu no sétimo andar do prédio.

"As nossas equipes de segurança estão em contato constante com as autoridades locais, a fim de prestar toda a ajuda possível para estabelecer a segurança no hotel. Neste momento, não temos mais informações e continuamos a acompanhar a situação de perto”, acrescentou o grupo hoteleiro no comunicado.

Segundo uma fonte da segurança malaia, os homens armados chegaram ao hotel em uma viatura com matrícula do corpo diplomático.

No dia 7 de março deste ano, um atentado contra um bar-restaurante em Bamako fez cinco mortos, entre eles um cidadão belga e um francês. Foi o primeiro ataque desse tipo registrado na capital do Mali.

Em agosto passado, ocorreu outra tomada de reféns, de mais de 24 horas, em um hotel da cidade, que provocou a morte de quatro soldados e cinco funcionários da Organização das Nações Unidas, bem como de quatro assaltantes.

Os grupos islâmicos têm feito ataques no Mali desde junho, apesar de um acordo de paz entre os rebeldes tuaregues, no Norte do país, e grupos armados rivais pró-governo.

O Norte do Mali esteve, entre março e abril de 2012, sob controlo de grupos jihadistas ligados à Al Qaeda, na sequência de um golpe militar.

Os grupos foram dispersados e perseguidos após uma intervenção militar internacional lançada em janeiro, por iniciativa da França, cujas forças militares se mantêm ainda no país.

No entanto, há várias regiões que escapam ao controle das forças militares malaias e estrangeiras.

Há muito concentrados no Norte do país, os ataques jihadistas estenderam-se, desde o início do ano, para o Centro e, desde junho, para o Sul do território.

Estado Islâmico ameaça atacar Casa Branca, Roma e novamente Paris


O grupo extremista Estado Islâmico divulgou nessa quinta-feira (19) um vídeo em que ameaça fazer novos atentados na Casa Branca, em Roma e novamente em Paris, após os ataques da última sexta-feira (13) na capital francesa.

No vídeo de seis minutos, supostos integrantes da organização ameaçam fazer ataques suicidas na residência do presidente dos Estados Unidos, ao mesmo tempo em que se congratulam com os atentados em Paris, em que morreram 129 pessoas.

Os terroristas também ameaçam com mais atentados na capital francesa e mencionam “a conquista de Roma”, depois de a Praça de São Pedro, no Vaticano, ter sido capa da revistaonline do grupo.


O novo vídeo foi divulgado depois de, na quarta-feira (18), o presidente da Câmara de Nova York, Bill de Blasio, ter dito que “não existe qualquer ameaça credível e específica” contra a cidade.

“Quero encorajar todos os nova-iorquinos a manterem as suas rotinas habituais e quero que saibam que não existe qualquer ameaça credível e específica contra a cidade”, afirmou de Blasio, em entrevista na Times Square, acompanhado do chefe da polícia, William Bratton.

EUA dizem que Estado Islâmico pode ser eliminado mais depressa do que Al Qaeda


O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, disse estar convencido de que os Estados Unidos têm capacidade para “neutralizar” o grupo Estado Islâmico em menos tempo do que precisaram para eliminar a Al Qaeda.

“Começamos a nossa luta contra a Al Qaeda em 2001 e demoramos vários anos até que pudéssemos eliminar Osama bin Laden e os seus líderes, neutralizando-os como força efetiva. Espero fazê-lo com o Estado Islâmico muito mais rapidamente. Acredito que temos capacidade de fazer isso”, afirmou.

O responsável pela diplomacia norte-americana fez as declarações aos jornalistas em Washington, depois de comparecer ao Comitê de Inteligência do Senado, onde defendeu a estratégia de administração do presidente Barack Obama na Síria.

“Vamos derrotar o Estado Islâmico”, disse Kerry, acrescentando que a participação dos Estados Unidos no conflito resultará no desmantelamento do regime terrorista no Iraque e na Síria e levará a uma transição política para substituir o presidente sírio, Bashar Al Assad.

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

"Mentor" dos ataques na França é identificado entre mortos de Saint-Denis


O corpo do  “cérebro” dos atentados de Paris, Abdelhamid Abaaoud, foi identificado entre os dois mortos na operação policial dessa quarta-feira (18) em Saint-Denis, subúrbio ao norte de Paris, anunciou hoje (19) a Procuradoria da capital francesa.

“Abdelhamid Abaaoud foi formalmente identificado como um dos mortos na operação”, diz comunicado da procuradoria. Segundo o texto, ele foi reconhecido pelas impressões digitais. O corpo estava crivado de balas.

A operação das Forças Especiais francesas, lançada na madrugada dessa quarta-feira em Saint-Denis, que se prolongou por sete horas, buscava capturar Abaaoud, após dados do inquérito, obtidos por meio de escutas, vigilância e testemunhos, “fazerem crer” que o "cérebro" dos ataques estava no apartamento visado pelas forças especiais, explicou o procurador François Molins.

Na operação, morreram duas pessoas, ambas no interior do apartamento cercado pela polícia, uma mulher que acionou explosivos que levava no corpo e um homem, agora identificado como Abaooud, atingido a tiro pela polícia.

Cidadão belga, de 29 anos, Abaaoud viajou para a Síria em 2014 para se juntar ao grupo extremista Estado Islâmico, mas as autoridades sabiam que tinha regressado à Europa pelo menos uma vez.

Primeiro-ministro francês alerta sobre possível ataque químico


O primeiro-ministro francês, Manuel Valls, alertou hoje (19) – durante exposição no Parlamento – para o perigo de um ataque na França com "armas químicas ou biológicas". O Parlamento está debatendo a extensão do estado de emergência.
"Não podemos excluir nada", afirmou. "Também existe o risco de (um ataque com) armas químicas ou biológicas", acrescentou.

À medida que a investigação sobre os atentados de Paris, reivindicados pelo grupo extremista Estado Islâmico (EI), se estende a vários países europeus, Valls pediu à União Europeia (UE) para adotar urgentmente medidas que permitam acesso e partilha de dados sobre passageiros de companhias aéreas.
"Mais que nunca, é tempo de a Europa adotar [as medidas] para garantir que se possa seguir os movimentos [de suspeitos], incluindo dentro da união. É uma condição para a nossa segurança coletiva", afirmou.

Entretanto, a polícia francesa foi autorizada a estar armada mesmo fora de serviço, de acordo com norma do comando policial, divulgada hoje.

Os agentes estão autorizados a usar armas no caso de um atentado terrorista, desde que usem uma identificação no braço para evitar "qualquer confusão", indica a norma a que a agência noticiosa francesa AFP teve acesso.

Pelo menos 129 pessoas foram mortas em atentados suicidas em Paris, na sexta-feira, que visaram atingir uma sala de espetáculos, bares, restaurantes e o Estádio de França.

Jihadistas tinham planos contra cúpula do G20, mostra investigação

A célula jihadista do Estado Islâmico, que causou a morte de 102 pessoas em outubro, num duplo atentado suicida em Ancara, na Turquia, tinha planos contra a cúpula do G20, que terminou segunda-feira (16) em Antalya (Turquia).

A investigação nos computadores que a polícia encontrou nas casas dos jihadistas vinculados ao atentado de Ancara apontava para o fato de o encontro do G20 ser um alvo e de que o grupo tinha “feito explorações” nos hotéis onde os líderes mundiais estiveram hospedados.

Os planos contra a reunião dos líderes mundiais foram encontrados no computador de Yunus Durmaz, procurado pela polícia e considerado um dos cérebros do atentado de Ancara, de acordo com o diário turco Hurriyet.

As forças de segurança também encontraram na casa de Durmaz, em Gaziantep, cidade próxima à fronteira com a Síria, um depósito de armas.

A documentação recolhida revelou também que os jihadistas tinham estabelecido 26 objetivos em 18 províncias turcas, entre os quais a comunidade judia e grupos turcos de esquerda.

Por causa desses indícios, foram tomadas medidas adicionais de segurança em Antalya, para onde foram destacados 12 mil policiais.

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