Mostrando postagens com marcador Inflação. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Inflação. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 25 de julho de 2017

Mercado financeiro projeta aumento da inflação para este ano

Com o aumento do PIS/Cofins, anunciado na semana passada pelo governo, foi interrompida a sequência de queda da inflação pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Segundo estimativas do mercado, publicadas hoje (24) pelo boletim Focus do Banco Central (BC), a expectativa mediana para a inflação passou de 3,29% para 3,33% este ano.

O relatório, divulgado hoje (24), em Brasília, pelo BC, mostra também que a expectativa do mercado para o IPCA, em 2018, foi mantida em 4,20%. Entre os chamados analistas Top 5, médio prazo, a projeção para o IPCA deste ano subiu de 3,08% para 3,10%, mantendo-se em 4,19% para 2018.

Já quanto as expectativas para a produção industrial, os economistas ouvidos pelo Banco Central apontam para uma redução de 0,97% para 0,83%, em 2017, e 2,30% para 2,26%, em 2018.  Com relação ao produto Interno Bruto (PIB – soma de toda a riqueza produzida pelo país), o mercado financeiro não muda as estimativas para o crescimento da economia, mantendo os percentuais de 0,34% para este ano e 2% para 2018.

Quanto à Taxa Selic, os economistas consultados mantiveram a projeção de 8% para este ano, apostando no mesmo  percentual para 2018. No Top 5, a estimativa para a Selic é 7,75%, em 2017, e 7,50%, em 2018.


Nesta terça-feira (25) e na quarta-feira (26), o Comitê de Política Monetária (Copom) se reúne, em Brasília, para decidir se altera a taxa de juros, que atualmente está em 10,25%.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

Mercado prevê inflação de 4,7% e Selic em 9,5% em 2017



Mariana Branco
O mercado financeiro projeta que a inflação oficial, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), terminará 2017 em 4,71%. Para a Selic, taxa básica de juros da economia, a previsão caiu de 9,75% para 9,5% ao ano. As estimativas foram divulgadas hoje (23) no boletim Focus, pesquisa semanal do Banco Central (BC) com instituições financeiras.

A projeção para a inflação aproxima-se do centro da meta fixada pelo Conselho Monetário Nacional, que é 4,5% com margem de dois pontos percentuais para cima ou para baixo.

No caso da Selic, o mercado continua confiante de que a taxa básica de juros cairá para um dígito ainda este ano. No início do mês, as instituições financeiras previam Selic de 10,25% ao ano ao fim de 2017. Os bancos passaram a demonstrar mais otimismo após a primeira reunião do ano do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC.

Em lugar da queda de 0,5 ponto percentual projetada pelo mercado, o Copom reduziu a Selic em 0,75 ponto percentual, para 13% ao ano. Durante o Fórum Econômico Mundial, em Davos, Suíça, na semana passada, o presidente do BC, Ilan Goldfajn, disse que esse seria o “novo ritmo” da taxa de juros. Ele ressalvou, no entanto, que as decisões do Copom dependeriam da inflação e crescimento.

A projeção das instituições financeiras para o crescimento da economia (Produto Interno Bruto – PIB – a soma de todas as riquezas produzidas pelo país) este ano permanece em 0,50%.


Agência Brasil

quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

Entenda como a inflação é calculada e como afeta a sua vida

A inflação oficial do país, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), fechou 2016 em 6,29%. O número ficou abaixo do teto da meta fixada pelo Banco Central, de 6,5%. Mas o que isso tem a ver com a sua vida? Qual é a influência desse número na prática? 

O IPCA é a inflação oficial do Brasil. Esse indicador mede o valor de todos os produtos que compõem a cesta de consumo do brasileiro.

Para medir a variação da inflação, entra de tudo na conta: gasolina, lazer, transporte, taxas, alimentação, escola e outros itens. Para chegar ao resultado final, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divide os produtos em grupos e cada um deles tem peso diferente, de acordo com o que o brasileiro consome mais.

Mas ao contrário do que muita gente pensa, a inflação não é apenas um aumento dos preços dos produtos e serviços. Estes fatores são, na verdade, consequências da variação da inflação, segundo especialistas.

O aumento dos preços pode ser causado também por um problema em algum setor específico da economia, por exemplo, e não estar necessariamente vinculado à inflação. Seca, pragas e excesso de chuvas podem causar a alta dos preços de determinados produtos. Além disso, o excesso de procura por bens e serviços faz com que os valores aumentem.

Dinheiro em circulação
A inflação tem uma relação com a quantidade de dinheiro que circula na economia em determinado momento, com o aumento do acesso ao crédito, gastos do governo e crescimento desordenado dos meios de pagamento, de acordo com o professor de economia da Universidade de Brasília (UnB) Newton Ferreira.

Em qualquer lugar do mundo, segundo o economista, os governos determinam qual é o melhor índice de inflação, que acaba sendo um termômetro para a demanda de bens e serviços. Quando a inflação é superior ao aumento de salários, por exemplo, há perda de poder de compra da população assalariada. Quando o contrário acontece, com mais dinheiro no bolso, as pessoas demandam mais bens e serviços e sobrecarregam a economia.

“Em geral, quando a sociedade demanda em excesso bens e serviços, além do que é ofertado, gera-se preços inflacionados. É um fenômeno macroeconômico medido com uma metodologia, que leva em consideração renda de pessoas com entre 1 e 40 salários-mínimos”, explica.

Mas essa amplitude pode gerar uma grande dispersão no resultado final. “Uma pessoa que ganha, por exemplo, dez salários-mínimos, tem um perfil de consumo muito diferente de quem ganha 20 salários-mínimos. Os gastos com alimentação, transporte, moradia, saúde serão diferentes. Para compensar isso na metodologia, existe uma ponderação entre as variáveis consideradas.”

Para Ferreira, a dificuldade em entender a influência da inflação na vida de cada pessoa está na dissociação dos valores, porque os números levantados pelo IBGE são uma média e não o valor real. “Esse valor médio é o parâmetro do governo para a economia de acordo com estudos técnicos realizados pelo Banco Central”, complementa.

Meta
A meta da inflação é determinada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) e cabe ao Banco Central orientar sua oferta de moeda e controlar o acesso ao crédito de acordo com esse limite. A meta permite uma margem para amortecer possíveis crises e choques de preço.

O especialista em finanças Marcos Mello diz que é preciso haver um esforço para conter a inflação e mantê-la em um nível baixo e controlado. “A principal ferramenta que o governo tem para isso é a taxa básica de juros”, explica. Mas a medida tem consequências para a economia. “Quando se mantém uma taxa elevada, o efeito que se pretende é diminuir a atividade econômica. Essa redução da atividade econômica ajuda a reduzir a inflação. O problema é que essa redução da atividade também gera desemprego e isso nos atinge mais diretamente”, pondera.

Saiba quais são os principais índices de inflação:

IPA – Índice de Preços no Atacado
INPC – Índice Nacional de Preços ao Consumidor
IPCA – Índice de Preços ao Consumidor Amplo
INCC – Índice Nacional do Custo da Construção
CUB – Custo Unitário Básico
IPC – Índice de Preços ao Consumidor

sábado, 9 de abril de 2016

Inflação volta a fechar abaixo de dois dígitos com queda na conta de energia

Depois de quatro meses com taxa de dois dígitos, a inflação oficial do país, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), voltou a fechar o acumulado do ano em um dígito. De acordo com dados divulgados hoje (8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o IPCA fechou os doze meses encerrados em março em 9,39%, depois de ter encerrado fevereiro em 10,36% (na taxa anualizada). O índice não ficava abaixo de dois dígitos desde novembro do ano passado, quando estava em 10,48%. Em dezembro, a taxa era 10,67%; em janeiro deste ano, 10,71%; e em fevereiro, 10,36%.

terça-feira, 8 de março de 2016

Inflação medida pelo IGP-DI recua para 0,79% em fevereiro




A inflação medida pelo Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) ficou em 0,79%, em fevereiro. A taxa é menor que a de janeiro deste ano (1,53%), mas superior a fevereiro de 2015 (0,53%). O IGP-DI acumula taxas de 2,33% no ano e 11,93% em 12 meses, segundo informou hoje (8) a Fundação Getulio Vargas (FGV).

A queda da taxa na passagem de janeiro para fevereiro foi influenciada por recuos na inflação dos preços no atacado e no varejo. O Índice de Preços ao Produtor Amplo, que mede o atacado, passou de 1,63% para 0,84%.

O Índice de Preços ao Consumidor, que analisa o varejo, passou de 1,78% em janeiro para 0,76% em fevereiro. E o Índice Nacional do Custo da Construção, terceiro subíndice que compõe o IGP-DI, foi de 0,39% para 0,54%. O IGP-DI de fevereiro foi calculado com base em preços coletados entre os dias 1o e 29 do mês.

quarta-feira, 2 de março de 2016

Medida pelo IPC, inflação perde fôlego em São Paulo




O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), medido em São Paulo pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), fechou o mês de fevereiro com alta de 0,89%, variação inferior ao resultado de janeiro (1,37%). No acumulado dos últimos 12 meses, a taxa é de 10,43%.

Três dos sete grupos pesquisados apresentaram perda no ritmo de aumento de preços, entre eles o de alimentação (de 2,36% para 1,02%). No grupo transportes, a taxa foi de 2,19% para 1,09% e, em educação, de 7,62% para 0,39%.

Nos quatro grupos restantes houve avanços com destaque para habitação (de 0,64% para 0,91%). Em despesas pessoais, o índice subiu de -0,14% para 0,84%; em saúde (de 0,58% para 0,71%); em vestuário (de -0,39% para 0,36%).

segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Mercado estima queda da inflação após oito semanas em alta


Após oito semanas de projeções em alta, as instituições financeiras estimam inflação em queda em 2016. Desta vez, o cálculo para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) passou de 7,62% para 7,57%.

Para 2017, a estimativa segue em 6%, de acordo com o boletim Focus, publicação divulgada semanalmente às segundas-feiras pelo Banco Central (BC), com base em projeções de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos.

Os cálculos sobre a inflação estão distantes do centro da meta de 4,5%, e neste ano superam o teto de 6,5%. O limite superior da meta em 2017 é 6%.

Mesmo com a expectativa de alta da inflação, as instituições financeiras não esperam que o BC suba a taxa básica de juros, a Selic, neste ano de retração da atividade econômica. A projeção para o final de 2016 permanece em 14,25% ao ano e, para 2017, a expectativa é de redução da Selic para 12,50% ao ano.

A taxa é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve como referência para as demais taxas de juros da economia. Ao reajustá-la para cima, o BC contém o excesso de demanda que pressiona os preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Quando reduz os juros básicos, o Copom barateia o crédito e incentiva a produção e o consumo, mas alivia o controle sobre a inflação.

A pesquisa do BC divulgada hoje (29) também traz a projeção para a inflação medida pelo Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI), que caiu de 7,84% para 7,83% este ano. O cálculo para 2017 segue em 5,50%.
Para o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), a estimativa passou de 7,75% para 7,99% este ano, e permanece em 5,50% em 2017.

A estimativa para o Índice de Preços ao Consumidor, da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe), foi mantida de 7,04% para 7,04%, e no próximo ano, em 5,40%. A projeção para os preços administrados permanece em 7,50% este ano e em 5,50% em 2017.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Projeção de instituições financeiras para inflação sobe para 7,23% este ano


Instituições financeiras consultadas pelo Banco Central (BC) esperam por mais inflação neste ano e em 2017. A estimativa das instituições financeiras para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) este ano foi ajustada pela quarta vez seguida, ao passar de 7% para 7,23%. Para o próximo ano, a expectativa é que a inflação fique abaixo do limite superior, mas ainda distante do centro da meta. A projeção para 2017 passou de 5,40% para 5,65%, no segundo ajuste consecutivo.

A meta de inflação tem como centro 4,5% e o limite superior é 6,5%, em 2016, e 6%, no próximo ano.

As estimativas são do boletim Focus, uma publicação semanal elaborada pelo Banco Central (BC), com base em projeções de instituições financeiras para os principais indicadores da economia.

Depois da polêmica envolvendo a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC na semana passada, a projeção mediana (que desconsidera extremos das estimativas) para a taxa básica de juros, a Selic, passou de 15,25% para 14,64% ao ano. Ao final de 2017, a estimativa também caiu de 12,88% para 12,75% ao ano. Atualmente, a Selic está em 14,25% ao ano.

A polêmica surgiu às vésperas do anúncio da decisão do Copom, quando o presidente do BC, Alexandre Tombini, divulgou comentário sobre a revisão de projeções do Fundo Monetário Internacional (FMI) para a economia brasileira. Na terça-feira (19), primeiro dia de reunião do Copom, Tombini disse, em nota, que as revisões foram significativas e seriam consideradas na decisão do comitê.

O FMI aumentou a projeção de queda da economia brasileira neste ano de 1% para 3,5%. Para 2017, a expectativa é de estabilidade, com a estimativa de crescimento zero do Produto Interno Bruto (PIB, soma de todos os bens e serviços produzidos no país), contra a expectativa de crescimento de 2,3%, divulgada em outubro do ano passado.

O comunicado de Tombini em dia de reunião do Copom foi incomum e indicou uma mudança de direção com relação à Selic. Analistas criticaram a comunicação do BC, que anteriormente informava que adotaria as medidas necessárias para controlar a inflação, ou seja, que elevaria a Selic. Para alguns analistas, o BC estaria cedendo a pressões ao mudar a comunicação e tomar a decisão de manter a Selic em 14,25% ao ano.

Quando há elevação da taxa Selic, a demanda por produtos e serviços é afetada, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam as pessoas a economizar em vez de gastar. Quando há redução da Selic, o efeito é o contrário: incentiva produção e consumo, mas alivia o controle da inflação. Nas suas decisões, o BC tem que decidir se no momento a prioridade é controlar a inflação ou estimular a economia. Além de afetar a demanda, a elevação da taxa influencia também as expectativas com relação à inflação.

Na avaliação das instituições financeiras, a economia deve encolher 3% este ano, contra a previsão anterior de 2,99%. Para 2017, a expectativa é de recuperação, com crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 0,8%. A estimativa anterior era 1% de expansão da economia.

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Instituições financeiras projetam inflação acima do teto da meta em 2016


A projeção de instituições financeiras para a inflação em 2016 ultrapassou o limite da meta. Na 16ª alta consecutiva, a estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu de 6,50% (teto da meta de inflação) para 6,64%. Essa projeção faz parte de pesquisa semanal feita pela Banco Central (BC) com instituições financeiras.

Para este ano, a estimativa subiu pela 10ª vez seguida, ao passar de 10,04% para 10,33%. O BC abandonou o objetivo de alcançar o centro da meta de inflação (4,5%) em 2016. Devido às indefinições e alterações na política fiscal do governo, o BC espera que a inflação fique na meta somente em 2017. Na ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), o BC diz que as indefinições e alterações significativas na meta fiscal mudam as expectativas para a inflação e criam uma percepção negativa sobre o ambiente econômico.

Antes de adiar o objetivo de levar a inflação ao centro da meta, o Copom elevou a taxa básica de juros, a Selic, por sete vezes consecutivas. Na reunião de setembro e de outubro, o Copom optou por manter a Selic em 14,25% ao ano. A expectativa das instituições financeiras para a última reunião do Copom deste ano, marcada para amanhã e quarta-feira (25), é de manutenção da Selic no atual patamar.

A taxa é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve como referência para as demais taxas de juros da economia. Ao reajustá-la para cima, o BC contém o excesso de demanda que pressiona os preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.

A pesquisa do BC também traz a projeção para a inflação medida pelo Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI), que passou de 10,54% para 10,90%, este ano. Para o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), a estimativa subiu de 10,26% para 10,38%, em 2015. A estimativa para o Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe) foi alterada de 10,26% para 10,32%, este ano.

A projeção para a alta dos preços administrados passou de 17% para 17,43%, este ano, e segue em 7%, em 2016.

A inflação alta vem acompanhada de encolhimento da economia. A projeção para a queda do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, este ano, chegou a 3,15%, contra 3,10%, previstos na semana passada. Para 2016, a projeção de retração passou de 2% para 2,01%, no sétimo ajuste consecutivo.

Na avaliação do mercado financeiro, a produção industrial deve ter uma queda de 7,5%, este ano, e de 2% em 2016.

A projeção para o dólar passou de R$ 3,96 para R$ 3,95, ao final deste ano, e permanece em R$ 4,20, no fim de 2016.

quarta-feira, 4 de novembro de 2015

IPC-S avança em sete capitais em outubro, informa FGV


A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal cresceu nas sete capitais pesquisadas pela Fundação Getulio Vargas (FGV), em outubro deste ano. A maior alta foi observada em Salvador: 0,48 ponto percentual. Passou de 0,3% em setembro para 0,78% em outubro.

A segunda maior alta foi em Belo Horizonte (0,45 ponto percentual, ao passar de 0,27% para 0,72%). Outra cidade que teve alta superior à média nacional de 0,35 ponto percentual foi São Paulo (0,38 ponto percentual, ao passar de 0,37% para 0,75%).

As demais cidades tiveram as seguintes altas: Porto Alegre (0,34 ponto percentual, ao passar de 0,56% para 0,9%), Rio de Janeiro (0,31 ponto percentual, ao passar de 0,15% para 0,46%), Brasília (0,22 ponto percentual, ao passar de 1,24% para 1,46%) e Recife (0,09 ponto percentual, ao passar de 0,41% para 0,5%).

terça-feira, 3 de novembro de 2015

Aumento da gasolina fez inflação avançar em outubro, diz FGV


A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) encerrou outubro com alta de 0,76%, informou o Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV).

A taxa é 0,09 ponto percentual superior ao resultado do último dia 22 quando a variação atingiu 0,67% e ficou bem acima da taxa do fechamento de setembro (0,42%). No acumulado desde janeiro, o índice teve elevação de 8,48% e, nos últimos 12 meses, a alta atinge 10,01%.

O levantamento mostra que sete dos oito grupos pesquisados tiveram aumento de preços na comparação com a semana terminada em 22 de outubro. O destaque foi o grupo transportes: este índice subiu de 1,57% para 1,92% sob a influência da gasolina. Este combustível avançou de 3,15% para 5,27%.

Em saúde e cuidados pessoais, a variação passou de 0,54% para 0,65% e entre os itens que mais causaram impacto nesta classe de despesa foram os artigos de higiene e cuidado pessoal (de 0,17% para 0,68%). No grupo habitação, o índice aumentou de 0,68% para 0,73% com a elevação, principalmente, dos eletrodomésticos e equipamentos (de 0,19% para 0,7%).

Já os alimentos tiveram altas mais modestas com correções na média de 0,47%, ligeiramente acima da medição passada (0,46%). O que tem ajudado a equilibrar os preços neste grupo são as hortaliças e os legumes, mas estes itens já evidenciam uma tendência de alta. Na média, a cotação desses alimentos indicou queda de 10,13%. Porém, o recuo na apuração anterior foi mais expressivo: 10,91%.

Em despesas diversas, a variação passou de 0,07% para 0,15%, sob o impacto dos serviços em clínica veterinária (de 0,1% para 0,98%). No grupo educação, leitura e recreação , a taxa elevou-se de 0,23% para 0,28%, puxado pelo aumento nos ingressos de salas de espetáculo (de 0,33% para 1,3%). E, em comunicação, houve variação de 0,21% sobre uma alta anterior de 0,18%. Neste caso, a alta foi provocada, principalmente, pela tarifa de telefone móvel (de 0,11% para 0,32%).

O único decréscimo ocorreu em vestuário (de 0,59% para 0,43%) com os preços das roupas subindo mais lentamente (de 0,62% para 0,44%).

As principais influências de alta vieram dos seguintes itens: gasolina (5,27%); etanol (9,21%); gás de bujão (6,60%); tarifa de ônibus urbano (1,67%) e tarifa de eletricidade residencial (1,13%)

Em sentido oposto, os itens que mais ajudaram a segurar os preços foram a cebola (-40,73%); a batata-inglesa (-14,11%); a manga (-11,97%); a banana-prata (-3,60%) e a cenoura (-7,61%).

quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Diminui pessimismo do brasileiro sobre inflação e desemprego em outubro


O pessimismo do brasileiro em relação à inflação e ao desemprego diminuiu em outubro, segundo o Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (Inec) divulgado hoje (29) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). De acordo com a entidade, o índice aumentou 1% (97,3 pontos) na comparação com setembro, quando foi registrada uma queda de 2,6% (96,3 pontos) em relação ao mês anterior. Quanto maior for o índice, melhor é a expectativa positiva.

Leia também:
  
Apesar dessa melhora, o indicador está 13,1% menor do que o obtido em outubro de 2014, e está 11,4% abaixo da média histórica (109,9 pontos). Isso porque, na avaliação da CNI, o brasileiro tem sentido no dia a dia os efeitos do endividamento e da piora da situação financeira.

De acordo com a pesquisa, o índice de expectativa de inflação aumentou 1,1% e o de expectativa de desemprego subiu 5,8% em outubro na comparação com setembro. Segundo a CNI, percebe-se nos brasileiros, motivados pelas festas de fim de ano, uma disposição para aumentar as compras de bens de maior valor. No caso, este índice subiu 3% na comparação com setembro.

Aumentou também a preocupação com as finanças. A expectativa em relação à renda pessoal caiu 1,3%. O mesmo recuo foi registrado no índice de endividamento. O relativo à situação financeira apresentou queda de 1,9% na comparação com setembro.

Feita por meio de uma parceria com o Ibope, a pesquisa da CNI ouviu 2.002 pessoas em 140 municípios entre os dias 16 e 21 de outubro.

Inflação medida pelo IPC tem alta de 0,88% em São Paulo

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), medido pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), na cidade de São Paulo, registra em outubro alta de 0,88% – variação acima da registrada no fechamento de setembro (0,66%). No acumulado desde janeiro, o IPC atingiu 9,01% e, de outubro do ano passado até o mesmo mês deste ano, a taxa alcançou 10,5%.

Os preços subiram com mais intensidade em quatro dos sete grupos pesquisados, com destaque para alimentação, que passou de uma queda de 0,04% para uma alta de 1,31%. 

Em transportes, o índice atingiu 1,55% sobre uma alta de 0,14% em setembro. No grupo saúde, a taxa aumentou de 0,78% para 0,82% e em vestuário, de 0,52% para 0,62%.

Já o grupo habitação, que no mês passado foi o que mais comprimiu o orçamento doméstico, registrou decréscimo com o índice passando de 1,38% para 0,35%. Houve também redução no ritmo de correções dos dois grupos restantes: despesas pessoais, em que a variação alcançou 0,91% depois de ter registrado 0,99%, no mês anterior; e, em educação, de 0,29% para 0,21%.

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

De janeiro a outubro de 2015, prévia da inflação oficial chega a 8,49%


O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) chegou a 8,49% no período de janeiro a outubro de 2015, informou hoje (21) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 2014, o índice correspondente ao mesmo período ficou em 5,23%. O índice deste ano foi o mais elevado acumulado de janeiro a outubro desde 2003, quando alcançou 9,17%.

Leia também:

O IPCA-15 é uma prévia da inflação oficial do país, baseada no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). A coleta de dados do IPCA-15 ocorreu no período de 15 de setembro a 14 do mês de outubro.

O IPCA-15 teve variação de 0,66% em outubro e ficou 0,27 pontos percentual acima da taxa de setembro (0,39%). Esse foi o índice mais elevado para um mês de outubro desde 2002 (0,90%). Quanto aos últimos 12 meses (9,77%), a taxa acumulada ficou não somente acima dos 12 meses imediatamente anteriores (9,57%) como foi a mais elevada desde dezembro de 2003 (9,86%). Em outubro de 2014 o IPCA-15 chegou a 0,48%.

O índice do mês foi influenciado pelos três grupos que mais pesam no orçamento das famílias: habitação, com alta de 1,15%, transportes (0,80%) e alimentação e bebidas (0,62%). Os índices somados foram responsáveis por 72,73% do resultado do IPCA-15 de outubro.

Botijão de gás

Individualmente, o impacto mais elevado foi exercido pelo item botijão de gás, do grupo habitação (1,15%). Os preços desse item aumentaram 10,22% em outubro, depois de subirem 5,34% em setembro, acumulando 16,11% nestes dois meses. Este foi o reflexo, nos pontos de distribuição ao consumidor, do reajuste de 15% nas refinarias autorizado pela Petrobras, com vigência a partir de 1º de setembro.

Nos transportes (0,80%), o principal destaque ficou com a gasolina, 1,70% mais cara, refletindo, nas bombas, parte do reajuste de 6% nas refinarias autorizado pela Petrobras, com vigência a partir de 30 de setembro. Além disso, o etanol subiu 4,83% nas bombas, contribuindo também para a alta da gasolina, já que faz parte de sua composição.

No grupo alimentação e bebidas (0,62%), os alimentos consumidos em casa subiram 0,39%, enquanto a alimentação fora de casa teve alta de 1,06%. Vários produtos subiram de um mês para o outro, entre eles o frango inteiro (5,11%), batata-inglesa (4,22%), arroz (2,15%), pão francês (1,14%), carnes (0.97%) e a refeição fora de casa (1,15%).

O maior índice regional foi o de Brasília (1,28%), influenciado pela alta de 26,67% no item ônibus urbano, cujas tarifas foram reajustadas em 33,34%, a partir de 20 de setembro. A energia elétrica (4,55%), cujas contas ficaram 18,26% mais caras desde 26 de agosto também influiu. O menor índice foi o da região metropolitana de Recife (0,24%).

A população pesquisada pelo IPCA-15 abrange famílias com rendimentos mensais compreendidos entre um e 40 salários-mínimos, incluindo qualquer fonte de rendimentos, e residentes nas áreas urbanas das regiões.

Sobre o Blog

Este é um blog de ideias e notícias. Mas também de literatura, música, humor, boas histórias, bons personagens, boa comida e alguma memória. Este e um canal democrático e apartidário. Não se fundamenta em viés políticos, sejam direcionados para a Esquerda, Centro ou Direita.

Os conteúdos dos textos aqui publicados são de responsabilidade de seus autores, e nem sempre traduzem com fidelidade a forma como o autor do blog interpreta aquele tema.

Dag Vulpi

Seguir No Facebook