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sexta-feira, 3 de novembro de 2017

Mísseis da Coreia do Norte estão prontos para alcançar EUA em 6 meses


Pyongyang está aperfeiçoando suas ogivas, lançadores e sistemas de controle e orientação dos projetis.

"Um míssil potencialmente capaz de chegar ao território estadunidense poderia estar pronto para ser lançado em menos de seis meses", informou a CNN, citando suas fontes.

Segundo as fontes da emissora, as melhorias afetarão as ogivas, os lançadores e os sistemas de controle e orientação. Assim, os esforços de Pyongyang obrigam Estados Unidos, segundo indicam as fontes, a reconsiderar os prazos em que Coreia do Norte representará una ameaça real para o país norte-americano.

De acordo com as autoridades norte-americanas, os Estados Unidos continuam crendo que é possível que, durante 2018, a Coreia do Norte possa dar um passo crítico colocando ogivas nucleares miniaturizadas em um míssil intercontinental.

Apesar da retórica da Casa Branca, dentro dos círculos militares e de inteligência há pouco interesse em um ataque preventivo contra os arsenais de mísseis norte-coreanos, embora os Estados Unidos claramente considerem essa opção.

Existe a opinião firme que Pyongyang não conseguirá realizar o lançamento de um míssil de ponta nuclear. "Contamos com indicadores de inteligência nos locais de lançamento de mísseis, mas a informação pode estar errada", indicam os funcionários.

O país asiático parece a ter atingindo um progresso notável em desenvolvimento de ogivas capazes de reentrar na atmosfera terrestre e alcançar um objetivo a distâncias intercontinentais.

Pelo menos dois testes de mísseis balísticos recentes demostraram que a ogiva simulada regressou à atmosfera com êxito sem desintegrar-se.

Isto significa que a ogiva de teste se separou do corpo do míssil e sobreviveu o calor extremo ao entrar na atmosfera despois de ele ter sido lançado a grande altitude. Com informações do Sputnik News.

terça-feira, 17 de outubro de 2017

Coreia do Norte diz que guerra nuclear pode ser a qualquer momento


O vice-embaixador do país alertou: "Se os EUA ameaçarem invadir o nosso território sagrado eles não escaparão de uma punição severa em qualquer parte do globo".

O vice-embaixador da Coreia do Norte junto às Nações Unidas, Kim In-ryong, disse à ONU na segunda-feira (16) que a situação na península atingiu "um ponto muito arriscado" e que "uma guerra nuclear pode eclodir a qualquer momento".

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De acordo com o que foi divulgado pelo portal UOL, o Japão e o vice-chanceler dos EUA não descartam diálogo direto.

Kim In-ryong falou diante de um comitê de desarmamento da organização, afirmando que "a Coreia do Norte apoia a eliminação total de armas nucleares e os esforços de desnuclearização do mundo inteiro", mas que o país não poderia assinar o Tratado de Banimento de Armas Nucleares devido a ameaças por parte dos Estados Unidos.

Kim In-ryong também alertou: "Se os Estados Unidos ameaçarem invadir o nosso território sagrado – nem que seja por um milímetro – eles não escaparão de uma punição severa nossa em qualquer parte do globo."

terça-feira, 15 de agosto de 2017

Ataques aéreos dos EUA matam comandante do Estado Islâmico no Afeganistão


Um comandante do grupo Estado islâmico foi morto durante ataques aéreos dos Estados Unidosa (EUA) na província de Kunar, no Afeganistão, confirmou a Operação Apoio Resoluto, liderada pela Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), em comunicado divulgado domingo (13).

"As Forças dos EUA e do Afeganistão confirmaram a morte de Abdul Rahman, do Estado Islâmico, na província de Kunar, no dia 10 de agosto", afirmou o comunicado, acrescentando que Rahman foi morto em um ataque aéreo junto com mais três representantes da organização no distrito de Darah-Ye Pech.

A morte de Abdul Rahman é mais um golpe na liderança do Estado Islâmico no Afeganistão, disse o general John Nicholson, comandante das forças norte-americanas lideradas pela Otan naquele país.

Kunar e os locais vizinhos Nangarhar e Nuristão foram o cenário das atividades do Estado islâmico e do Talibã nos últimos anos.

"As forças dos EUA e do Afeganistão continuam a pressionar o grupo a interromper seus planos de expansão, como parte das operações em curso para combatê-lo no Afeganistão em 2017," informa a nota.

Desde o início de 2017, centenas de combatentes do Estado Islâmico, incluindo alguns de seus comandantes, foram mortos em operações afegãs e americanas.

segunda-feira, 22 de maio de 2017

Coreia do Norte mostra fotos da Terra tiradas de seu último míssil


A Coreia do Norte mostrou, nesta segunda-feira (22), fotos da Terra retiradas a partir de camadas superiores da atmosfera por uma câmera instalada no míssil lançado ontem (21), em uma aparente tentativa de demonstrar o domínio da tecnologia de reentrada para projéteis balísticos. A informação é da Agência EFE.

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O Rodong Sinmun, jornal oficial do Partido dos Trabalhadores, publica hoje dezenas de fotos coloridas do lançamento do míssil Pukguksong 2, com imagens do planeta retiradas a grande altura (o míssil alcançou a altura máxima de 560 quilômetros).
É a primeira vez que o regime norte-coreano, do líder Kim Jong-un, mostra imagens tiradas de uma câmera acoplada a um dos seus mísseis.

Os especialistas afirmaram que cinco dessas fotos, publicadas na página 3 do jornal, parecem ter sido feitas quando o míssil estava fazendo a reentrada nas camadas inferiores da atmosfera.

Até agora, o regime norte-coreano nunca forneceu dados concretos sobre o desempenho dos seus projéteis quando ocorre a "reentrada na atmosfera", o que impede a avaliação de sua verdadeira capacidade e sugere que ele está em estágio inicial.

Essa tecnologia é necessária para que a cabeça de um míssil (onde fica uma carga explosiva, por exemplo, uma bomba atômica) suporte a vibração e o calor da fase terminal do voo antes de causar impacto.

Os analistas devem estudar minuciosamente as imagens.

No início do ano, o líder norte-coreano, Kim Jong-un, disse que estava bastante avançado o desenvolvimento de um míssil intercontinental.

sexta-feira, 19 de maio de 2017

Coreia do Norte ameaça EUA com "consequências catastróficas"


A Coreia do Norte ameaçou os Estados Unidos nesta sexta-feira (19) com "consequências catastróficas" se o país persistir com sua política de sanções e disse que vai continuar expandindo seu programa de armas nucleares enquanto não houver uma mudança de postura em Washington. A informação é da EFE.

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O embaixador adjunto norte-coreano na ONU, Kim In Ryong, respondeu assim às recomendações do governo americano para endurecer as sanções internacionais contra a Coreia do Norte em resposta a seus últimos testes de mísseis.

Segundo Kim, a capacidade nuclear norte-coreana vai continuar sendo desenvolvida a grande velocidade enquanto os EUA insistirem com sua política contra o país com "suas desprezíveis ameaças nucleares, extorsão, sanções e pressão".

O embaixador norte-coreano disse em uma entrevista coletiva que se o governo Trump quiser adotar uma nova política para seu país, ele deve acabar com as relações "hostis", entre elas a política de sanções. E advertiu que se o governo americano mantiver o caminho atual, "terá que assumir plena responsabilidade pelas consequências catastróficas".

“Guerra próxima”
Kim In Ryong assegurou que "a guerra está muito próxima" e que a tensão é fruto unicamente das "políticas hostis" dos EUA e de suas "provocadoras" manobras militares na região junto com a Coreia do Sul. Por isso, o embaixador defendeu como necessários os testes com mísseis balísticos de seu país, entre eles o realizado no último fim de semana.

O lançamento foi condenado de maneira unânime pelo Conselho de Segurança da ONU, que proíbe a Coreia do Norte de realizar essas ações. Kim atacou também o Conselho, ao acusá-lo de utilizar "dois pesos e duas medidas" ao denunciar as ações norte-coreanas e ignorar as atividades militares americanas.


Além disso, o embaixador qualificou de "ridículas" as alegações de que seu país tem responsabilidade no ciberataque mundial da última semana e em outros ataques cibernéticos. Além disso, afirmou que "cada vez que acontece algo estranho", os EUA se aproveitam para inflamar sua "campanha" contra a Coreia do Norte.

segunda-feira, 24 de abril de 2017

Coreia do Norte ameaça atacar porta-aviões dos Estados Unidos

A escalada de tensões entre a Coreia do Norte e os Estados Unidos continua. O governo norte-coreano disse nesse domingo (23) que "está pronto para afundar o porta-aviões norte-americano que está a caminho da Península Coreana.” Além disso, no sábado (22) um cidadão dos Estados Unidos foi impedido de sair do país.

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O navio porta-aviões norte-americano USS Carl VInson (CVN 70) foi enviado às águas da Península Coreana, após novos testes com mísseis por parte da Coreia do Norte. O navio se aproxima da península e com isso também se intensificam as ameaças do líder Kim Jong-Un.

A imprensa norte-americana conversou com funcionários do governo de Donald Trump. Especula-se que Trump deve telefonar para o presidente chinês, Xi Jinping, e para primeiro-ministro japonês Shinzo Abe.

Na semana passada o vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, visitou o Japão e a Coreia do Sul e regressou da visita sem demostrar disposição para tentar dialogar.

Pence disse que os Estados Unidos querem que a Coreia do Norte abandone os testes nucleares e que não "haveria diálogo, pelo menos por enquanto".
Além disso deve ocorrer uma reunião em Washington na quarta-feira (26) entre líderes do Senado e funcionários do alto escalão do governo Trump para discutir a crise com a Coreia do Norte.

No meio da tensão, a prisão do professor de cidadania coreana e norte-americana, Tony Kim, nesse domingo, acirra o ânimo de Washington e preocupa os países aliados. Tony Kim foi até a capital norte-coreana, Pyongang para dar aulas em uma universidade durante um mês, mas ele foi impedido de regressar.

Já são três cidadãos norte-americanos detidos pelo governo norte-coreano. A prisão teria ocorrido no sábado, segundo um comunicado da universidade.

segunda-feira, 17 de abril de 2017

"Derrotaremos qualquer tipo de ataque", diz vice dos EUA sobre Coreia do Norte


O vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, afirmou nesta segunda-feira (17) em Seul que a Coreia do Norte "faria bem não testando a determinação" de Donald Trump e lembrou que Washington ordenou ataques recentemente na Síria e no Afeganistão. As informações são da Agência EFE.

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"Derrotaremos qualquer tipo de ataque e enfrentaremos qualquer provocação nuclear ou de mísseis com uma resposta surpreendente", disse Pence após se reunir hoje em Seul com o presidente em exercício sul-coreano, Hwang Kyo-anh, no segundo dia de sua visita ao país asiático.

A viagem do número dois do Governo dos EUA à Coreia do Sul acontece em um momento de tensão com a Coreia do Norte, após um novo teste de lançamento de um míssil realizado na véspera pelo regime de Kim Jong-un.

Pence destacou que a "era da paciência estratégica" de Washington com Pyongyang acabou com a chegada de Trump à Casa Branca e lembrou que no último ano o regime norte-coreano realizou dois testes nucleares ilegais e vários lançamentos de mísseis.

"Queremos chegar [a uma solução para a atual crise] por meios pacíficos. Ainda assim, todas as opções estão sobre a mesa", advertiu o vice-presidente americano em referência à via militar.

"Todas as futuras decisões sobre as políticas em relação ao Norte serão tomadas com uma estreita cooperação e com base em nossa aliança", disse na mesma linha o presidente interino sul-coreano.

Horas antes de Pence aterrissar em solo sul-coreano, a Coreia do Norte tentou lançar, sem sucesso, um míssil balístico que explodiu após ser disparado.

sábado, 15 de abril de 2017

Coreia do Norte diz que está pronta para guerra com armas nucleares


O vice-presidente do Partido dos Trabalhadores de Coreia do Norte, Choe Ryong-hae, disse hoje (15) durante um grande desfile militar em Pyongyang que o povo norte-coreano está "preparado para a guerra" contra os Etados Unidos com suas armas nucleares. As informações são da Agência EFE.

"Estamos completamente preparados para enfrentar qualquer tipo de guerra com nossas armas nucleares se os EUA atacarem a península da Coreia", disse Ryong-hae, considerado O número dois do regime, em seu discurso durante a exibição militar em comemoração ao 105º aniversário do fundador do país, Kim Il-sung.

Durante o desfile do "Dia do Sol", presidido pelo líder Kim Jong-un, o Exército norte-coreano mostrou seu arsenal, incluindo vários mísseis balísticos, entre os quais encontrava-se um possível novo projétil de alcance intercontinental.

"Se os EUA fizerem provocações imprudentes contra nós, nossa força revolucionária contra-atacará num instante, com um ataque aniquilador e responderemos a uma guerra total com guerra total e a ataques nucleares com nosso próprio arsenal atômico", disse Choe.

Ele também acusou os EUA de posicionar armas nucleares no Sul da península coreana, "o que está criando uma situação muito tensa que ameaça a paz e a segurança não só da região, como também do mundo inteiro".

Washington decidiu enviar recentemente um porta-aviões nuclear à península da Coreia em resposta aos lançamentos de mísseis de Pyongyang e Washington, e chegou a insinuar que estuda a possibilidade de um ataque preventivo para frear os avanços armamentísticos do regime norte-coreano.

"Os imperialistas estão tentando isolar nosso povo onde as pessoas só querem viver em paz", afirmou o vice-presidente do Partido dos Trabalhadores.

sexta-feira, 14 de abril de 2017

Após lançamento americano, Rússia lembra que tem "pai de todas as bombas"


Depois que os Estados Unidos lançaram a bomba GBU-43, a mais potente do arsenal não-nuclear americano, conhecida como "mãe de todas as bombas", os meios de comunicação russos lembraram hoje (14) que Moscou guarda em seus arsenais o "pai", um projétil quatro vezes mais potente.

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Embora tudo o que rodeie esta arma seja informação confidencial, se sabe que se trata de uma bomba termobárica, conhecida na Rússia como Bomba Aérea de Vácuo de Potência Aumentada (AVBPM, na sigla em russo), segundo informaram hoje a emissora RT e a agência Sputnik.

O "pai de todas as bombas" se encontra nos arsenais da força aérea russa e, após ser desenvolvida no início dos anos 2000, foi testada com sucesso em 2007.

Então foi lançada de um bombardeiro estratégico SU-160, e arrasou por completo um bloco de apartamentos, com um poder destrutivo nunca visto antes em uma bomba que não fosse nuclear.

É uma bomba de um peso mais leve que a GBU-43/B, mas com uma potência de explosão quatro vezes maior que o projétil americano, equivalente a 44 toneladas de TNT, devido ao amplo emprego que faz das últimas novidades em nanotecnologia.

Devido ao caráter confidencial deste armamento, não se conhece nem o fabricante, nem a quantidade de bombas produzidas.

"Os resultados dos testes do projétil demonstram que sua eficiência e capacidade se assemelham à de uma ogiva nuclear. Ao mesmo tempo - quero insistir nisto -, não tem nenhum efeito contaminante para o meio ambiente, diferente do que acontece com as armas atômicas", disse em 2007 o chefe de pessoal adjunto das forças armadas russas, general Alexander Rukshin.

A bomba está principalmente destinada a liquidar complexos de cavernas e túneis subterrâneos utilizados como esconderijo por grupos terroristas.

Para descrever o poder destrutivo da bomba, Rushkin detalhou que "todo ser vivo é literalmente vaporizado".

Os Estados Unidos lançaram um bombardeio na província oriental afegã de Nangarhar com um projétil GBU-43, que acabou com uma estratégica base do Estado Islâmico (EI) e a vida de pelo menos 36 de seus membros, segundo o governo afegão.

Pentágono divulga vídeo do lançamento da "mãe de todas as bombas"


O Pentágono divulgou hoje (14) o vídeo (confira abaixo) do momento do impacto da bomba GBU-43, a mais potente do arsenal não nuclear dos Estados Unidos e nunca utilizada até ontem, contra um sistema de cavernas do Estado Islâmico (EI) no Afeganistão. As informações são da EFE.

As imagens aéreas mostram o momento em que a bomba conhecida como "mãe de todas as bombas" cai na ladeira de uma montanha do distrito de Achin, na província de Nangarhar, com uma potência equivalente a 11 toneladas de TNT.

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Uma imensa coluna de fumaça e escombros aparece após a explosão, que acontece antes de tocar a terra para criar uma potente onda expansiva capaz de derrubar túneis e bunkers ao gerar um pequeno terremoto.



No vídeo é possível observar o avanço da onda expansiva em uma área montanhosa e remota do leste afegão na qual o EI, que chama a essa região da Ásia central de Khorasan (província de seu autoproclamado califado), tinha se fortalecido.

O ataque aconteceu ontem às 19h32, no horário local, 12h02 de Brasília, e nele poderiam ter morrido dezenas de militantes do EI.

Segundo a informação repassada hoje à Agência EFE por um porta-voz do Ministério de Defesa afegão, Muhammad Radmanish, pelo menos 36 membros do EI morreram no ataque, que destruiu ainda uma importante instalação desse grupo terrorista.

O porta-voz da Casa Branca, Sean Spicer, indicou ontem que o objetivo era acabar com um "sistema de túneis e cavernas" do EI no Afeganistão que "lhes permitia mover-se com liberdade e atacar com mais facilidade os militares americanos e as forças afegãs".

A bomba, em serviço desde 2003, só tinha sido utilizada em testes e foi elaborada não só para destruir bunkers e túneis, mas como arma psicológica, pelo impacto que deixa nos sobreviventes.

EUA lançam potente bomba em base do Estado Islâmico no Afeganistão


O Pentágono confirmou hoje (13) ter lançado sobre instalações terroristas no território do Afeganistão uma bomba não nuclear classificada como "a mais potente disponível em seu arsenal militar". O artefato é conhecido como o "a mãe de todas as bombas". A Casa Branca informou que o ataque, direcionado a estruturas usadas pelo Estado Islâmico (EI) na região, foi um "sucesso".

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A chamada MOAB GBU-43 tem 11 toneladas de explosivos e foi lançada por uma aeronave do Exército norte-americano em Achin, província de Nangarhar, próximo à fronteira paquistanesa. De acordo com o Pentágono, o alvo eram cavernas e túneis utilizados pelo EI. De acordo com o general John Nicholson, em entrevista às redes CNN e Reuters, o ataque diminui a capacidade operativa do Estado Islâmico. 
Em declarações na Casa Branca, o presidente Donald Trump disse estar "muito orgulhoso do Exército do país", e informou que deu total autorização para que o Pentágono prosseguisse com a operação.

A bomba foi lançada por volta de 7h30 no horário do Afeganistão. A MOAB GBU-43 nunca havia sido utilizada, mas foi desenvolvida em 2003 na época da guerra do Iraque.

O general John Nicholson informou que, à medida em que o Estado Islâmico vai sendo enfraquecido, o grupo tem usado bombas de fabricação caseira, muitas delas armazenadas nestas estruturas que o Pentágono atingiu com o ataque de hoje.

Esta é a segunda ação  militar unilateral dos Estados Unidos em uma semana. Na sexta-feira passada, o governo atacou uma base na Síria, em reação ao ataque com armas químicas que provocou a morte de mais de 80 pessoas naquele país.

sexta-feira, 7 de abril de 2017

ONU alerta sobre risco de escalada após ataque dos EUA na Síria


Agência EFE

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, alertou nesta sexta-feira (7) sobre o risco de uma "escalada" após o ataque lançado pelos Estados Unidos contra uma base aérea síria e pediu que se contenham os ânimos para evitar uma piora da situação. As informações são da Agência EFE.

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"Consciente do risco de uma escalada, peço contenção para evitar qualquer ato que possa aprofundar o sofrimento dos sírios", disse Guterres em um comunicado.
Ele informou que acompanhou as informações sobre o bombardeio executado pelos Estados Unidos (EUA) contra a Base Aérea de Shayrat e manifestou "grave preocupação" pela situação na Síria.

Guterres reiterou que condena o ataque químico desta semana na cidade de Khan Sheikhoun e ressaltou que deve haver prestação de contas por esses crimes. Ao mesmo tempo, insistiu que a guerra na Síria só pode ser resolvida pela via política. "Estes fatos reforçam minha crença de que não há outra forma de resolver o conflito a não ser através de uma solução política. Convoco as partes a renovarem urgentemente seu compromisso para avançar nas negociações de Genebra", disse ele, em referência ao diálogo mediado pela ONU entre o governo e a oposição síria.


O secretário-geral das Nações Unidas pediu que o Conselho de Segurança exerça sua responsabilidade de manter a paz e a segurança internacional. "Durante muito tempo a legislação internacional foi ignorada no conflito sírio, e é nossa responsabilidade comum defender os padrões internacionais de humanidade. Este é um requisito prévio para acabar com o sofrimento constante do povo da Síria", disse. O Conselho de Segurança da ONU reúne-se ainda hoje para analisar a ação americana na Síria, que a Rússia  considerou uma "agressão" a um Estado soberano.

OMS confirma 84 mortos e 546 feridos em ataque químico na Síria


A Organização Mundial da Saúde (OMS) confirmou, nesta sexta-feira (7), que 84 pessoas morreram e 546 ficaram feridas, após o suposto ataque químico na terça-feira (4), na cidade síria de Khan Sheikhoun, na província de Idlib. A informação é da Agência EFE.

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O porta-voz do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), Christophe Boulierac, informou há pelo menos 27 crianças entre os mortos.

Dos feridos, 74 foram transferidos para a Turquia, entre os quais 34 mostraram "sintomas compatíveis com os da exposição a componentes químicos tóxicos, foram tratados de ferimentos e outras doenças",  disse o porta-voz da OMS, Tarik Jasarevic.

Uma pessoa morreu e outra encontra-se em estado grave, mas a maioria dos pacientes está bem e pode receber alta, acrescentou.

Jasarevic disse que a OMS trabalha com seus parceiros na província de Idlib para fornecer os remédios necessários, revisar as necessidades sanitárias e assegurar que a equipe médica tenha os conhecimentos e os equipamentos para responder a um ataque desse tipo.

Tanto a OMS quanto o Unicef trabalham para levar medicamentos à região, especificamente atropina, um agente anticolinérgico que pode combater efeitos de intoxicação química. 

A OMS esclareceu que não desempenhou "absolutamente nenhum papel nas autópsias feitas por legistas turcos, nem recolheu amostras ou participou de análises". Havia, sim, um membro da OMS presente durante esses trabalhos porque estava na região para visitar hospitais, avaliar as necessidades e verificar o número de pacientes e o número de mortos e feridos.


Por isso, a OMS não pode confirmar se foi usado gás sarin no ataque, como acusam vários países que responsabilizam o Exército sírio, acrescentou o porta-voz.

Síria diz que bombardeio americano matou 9 civis


Agência EFE

Pelo menos nove civis, entre eles quatro crianças, morreram hoje (7) e outros sete ficaram feridos no bombardeio americano contra uma base militar síria, informou a agência oficial Sana. As vítimas civis estavam nos povoados de Al Hamrat, Al Shayrat e Al Manzul, situados nos arredores da base área de Shayrat, atacada pelos Estados Unidos. A informação é da agência de notícias EFE.

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A agência Sana acrescentou que o ataque também causou uma grande destruição nas casas desses povoados da província de Homs. Em Shayrat caíram dois mísseis Tomahawk que provocaram a morte de cinco civis, entre eles três crianças, enquanto em Al Hamrat morreram outras quatro pessoas, entre eles um menor, pelo impacto de um míssil, segundo a agência.

Na cidade de Al Manzul, que fica a quatro quilômetros da base aérea, sete pessoas ficaram feridas. O Exército sírio confirmou que seis militares morreram no ataque, mas o Observatório Sírio de Direitos Humanos elevou o número de vítimas militares a sete, incluindo um comandante.

Rússia repudia lançamento de mísseis na Síria; França e Alemanha apoiam


Agência Brasil

Líderes mundiais repercutiram hoje (7) o lançamento de 59 mísseis, pelos Estados Unidos, contra a base militar do governo da Síria nessa quinta-feira (6). A Rússia repudiou fortemente, enquanto a França, a Alemanha e Israel apoiaram o ataque. Segundo o presidente norte-americano, Donald Trump, a ação foi uma resposta ao ataque químico lançado no começo da semana pelo Exército sírio, comandado pelo presidente Bashar Al Assad.

Em comunicado, o presidente russo, Vladmir Putin,  disse que o lançamento dos mísseis agrediu um Estado soberano e isso representa "um golpe nas relações da Rússia com os Estados Unidos".

O Kremlin reforçou que os Estados Unidos terão consequências negativas porque violaram normas do direito internacional. O país já pediu pediu uma reunião de emergência no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU).
A França e Alemanha afirmaram, em comunicado conjunto, que o presidente sírio, Bashar Al Assad, tem plena responsabilidade pelos ataques dos Estados Unidos à base militar do governo sírio.

O primeiro-ministro de Israel também apoiou. Benjamin Netanyahu afirmou que o Estado israelense está plenamente de acordo com a decisão de Donald Trump.

Outros países que apoiaram o ataque foram o Japão, a Turquia, o Reino Unido e a Arábia Saudita. A China e o Irã afirmaram que não apoiam a medida norte-americana.

Na noite dessa quinta-feira (6), Donald Trump fez um pronunciamento, após o anúncio do ataque, e  conclamou os países que se unam aos Estados Unidos para lutar contra o que chamou de derramamento de sangue inocente na Siria.

Ao falar do ataque, Trump lembrou que as armas químicas estão proibidas segundo resolução das Nações Unidas. Os mísseis lançados são a primeira ação militar direta dos Estados Unidos sobre a Síria.

Um ataque com gás venenoso na terça-feira, na cidade síria de Khan Sheikhoun, tomada por rebeldes, matou entre 70 e 80 pessoas, a maioria delas civis, crianças e mulheres.

Até o momento, o discurso de Donald Trump estava direcionado ao combate ao grupo extremista Estado Islâmico que, na Síria, faz oposição ao governo.

De acordo com o Pentágono, a Casa Branca já vinha discutindo medidas a serem tomadas em relação ao país. Os Estados Unidos lançaram ataques aéreos à Síria em setembro de 2014, mas o alvo vinha sendo o Estado Islâmico.

O lançamento dos mísseis ocorreu em meio a uma agenda internacional de Donald Trump, após jantar com o presidente chinês, Xi Jinping, na Flórida. Os dois presidentes estarão reunidos até o fim da tarde de hoje.

EUA lançam dezenas de mísseis contra aeroporto na Síria


Forças militares dos Estados Unidos lançaram nesta quinta-feira (6) dezenas de mísseis de cruzeiro contra um aeroporto na Síria, o que representa o primeiro ataque direto americano contra o governo do presidente Bashar Al Assad desde que começou a guerra civil nesse país, informaram vários veículos de comunicação americanos. As informações são da agência de notícias EFE.

O ataque dos EUA acontece depois de um bombardeio com armas químicas na terça-feira em uma cidade ao norte da síria, no qual morreram mais de 70 pessoas.

O ataque à base aérea na Síria foi resposta ao uso de armas químicas, diz Trump.

Agência Brasil

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse ontem (6) que ordenou um ataque militar a uma base aérea na Síria. Trump afirmou que a ofensiva é uma resposta ao uso de armas químicas pelo governo do presidente Bashar Al Assad nessa terça-feira (4). Segundo o presidente, com o ataque químico, Assad sufocou a vida de muitos homens, mulheres e crianças indefesas. Foi uma morte lenta e brutal para muitos. Trump disse que o ataque foi feito contra a mesma base aérea de onde o governo de Bashar Al Assad lançou o ataque químico.

Trump disse que é do interesse da segurança nacional dos Estados Unidos prevenir e deter a proliferação do uso de armas químicas mortais. Não pode haver nenhuma dúvida de que a Síria utilizou armas químicas banidas, violou suas obrigações perante a Convenção sobre as Armas Químicas e ignorou os pedidos do Conselho de Segurança, disse Trump.

O presidente também disse que "chama todas as nações civilizadas para se juntar aos Estados Unidos para colocar um fim ao massacre e ao derramamento de sangue na Síria e para colocar um fim ao terrorismo de todos os tipos.

Relatos da mídia norte-americana dizem que foram mais de 50 mísseis Tomahawk lançados contra a Síria e que os Estados Unidos teriam informado a Rússia sobre a iminência do ataque. Ontem (5), o Conselho de Segurança das Nações Unidas se reuniu para debater o ataque químico, porém, mais uma vez, a votação de uma resolução foi barrada por oposição da Rússia  o país já barrou, ao lado da China, sete tentativas de aprovar uma resolução condenando o regime de Bashar Al Assad.


Na reunião dessa quarta-feira, a representante dos Estados Unidos nas Nações Unidas, Nikki Haley, havia dito que, quando a ONU falha consistentemente em seu dever de agir coletivamente, há momentos na vida dos Estados que nós somos levados a agir por conta própria, o que já sinalizava para uma possível ação militar dos Estados Unidos.

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