Mostrando postagens com marcador FMI. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador FMI. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 31 de janeiro de 2023

Índice de referência e unidade de referência


Você sabe qual é a diferença entre "ÍNDICE DE REFERÊNCIA" e "UNIDADE DE REFERÊNCIA"?

Dag Vulpi 30/01/2023

 As expressões: índice de referência e unidade de referência, são comumente usadas em textos sobre economia. Porém, normalmente essas expressões acabam sendo, despercebidas ou mal interpretadas pela grande maioria dos leitores. 

E é para tentar esclarecer as características de cada uma delas, que resolvi escrever este texto. 

1 . ÍNDICE DE REFERÊNCIA: 'CORRIGE

O índice de referência é usado para CORRIGIR possíveis defasagens nos valores de bens e serviços. Como os preços das mercadorias, dos aluguéis, da mão de obra, do reajuste da poupança etc... 

Esse índice que será utilizado para corrigir os valores dos bens e serviços é obtido ESPECIFICAMENTE através da média da variação dos custos daquele bem ou serviço. 

2 . UNIDADE DE REFERÊNCIA: 'GARANTE' 

A unidade de referência é usada para GARANTIR a conversão de valores para determinado padrão monetário. A mais comum e segura é a unidade de referência vinculada à taxa de câmbio de um combo composto pelas moedas maís fortes do mercado. 

O critério usado é o da porcentagem equivalente ao valor da estabilidade e valorização de cada uma das moedas que compõe o combo. Como exemplo usarei uma unidade de referência que terá como equivalência: 50% para o dólar, 30% para o euro, 10% para a Libra esterlina e 10% para o yen japonês. Observe que a soma das equivalências de cada uma das moedas totalizam os 100% da UR.

Neste exemplo, a unidade de referência será obtida proporcionalmente pela variação das quatro moedas num determinado espaço de tempo. Podendo ser diário, semanal ou mensal. Porém,  normalmente as unidades mantém seu valor de equivalência por 12 meses ou mais. No caso da SRD, Direitos Especiais de Saque (SDR), que é a unidade de referência utilizada pelo FMI. É composta por um combo de cinco moedas: Dólar estadunidense; Euro; Libra esterlina; Iene japonês; e Yuan chinês. E tem seu valor calculado há cada cinco anos. 

terça-feira, 19 de janeiro de 2016

FMI estima queda da economia brasileira de 3,5% este ano


O Fundo Monetário Internacional (FMI) piorou a projeção de queda da economia brasileira este ano. A estimativa para a retração do Produto Interno Bruto (PIB) passou de 1% para 3,5%. Para o FMI, será o segundo ano consecutivo de queda da economia. Em 2015, de acordo com o fundo, houve retração de 3,8%.

Em 2017, a expectativa é de estabilidade, com estimativa de crescimento zero para o PIB. Em outubro do ano passado, o FMI projetava crescimento de 2,3%, em 2017.

A retração do Brasil puxou o resultado negativo para a economia da América Latina. A expectativa para os países da região é de retração de 0,3% este ano. Para 2017, a previsão é de crescimento de 1,6%.

No relatório Perspectiva Econômica Global, o Fundo Monetário Internacional diz que no Brasil a recessão é causada pela incerteza política, em meio às contínuas repercussões das investigações da Operação Lava Jato. O FMI acrescenta que as investigações na Petrobras estão sendo mais profundas e prolongadas do que se esperava.

Para o fundo, a economia global deve crescer 3,4% este ano e 3,6% no próximo, dois décimos a menos do que o previsto em outubro.

Na atualização feita ao relatório, o FMI justifica a revisão para baixo do crescimento mundial tanto em 2016 quanto em 2017 principalmente com o desempenho econômico dos mercados emergentes e das economias em desenvolvimento, como o Brasil.


FMI reduz previsões de crescimento global para este ano e o próximo


O Fundo Monetário Internacional (FMI) revisou hoje (19) para baixo as previsões de crescimento global, antecipando que a economia deve crescer 3,4% este ano e 3,6% no próximo, dois décimos a menos do que o previsto em outubro.

Na atualização feita ao World Economic Outlook e divulgada nesta terça-feira, o FMI justifica a revisão para baixo do crescimento mundial tanto em 2016 quanto em 2017 principalmente com o desempenho econômico dos mercados emergentes e das economias em desenvolvimento.

O fundo piorou também as projeções para as economias desenvolvidas, que deverão crescer 2,1% tanto em 2016 quanto em 2017, ou seja, menos 0,1 ponto percentual do que o estimado em outubro, uma previsão que se deve sobretudo aos Estados Unidos.

Os país norte-americano deverá crescer 2,6% em 2016 e 2017 (uma revisão para baixo de 0,2 ponto percentual).O FMI destaca que a atividade econômica "se mantém resiliente", apoiada pelas condições financeiras que ainda se acomodam e pelo reforço dos mercados imobiliário e do trabalho. A valorização do dólar pesa na atividade industrial e os baixos preços do petróleo penalizam o investimento em estruturas de minas e equipamento.

A zona do euro deverá crescer, em seu conjunto, 1,7% este ano e no próximo, o que se traduz numa melhoria ligeira de 0,1 ponto percentual em 2016 e na manutenção da projeção para o próximo ano.

A instituição liderada por Christine Lagarde lembra que, no caso dos países da moeda única europeia, "o consumo privado mais forte, apoiado pelos baixos preços do petróleo e pelas condições financeiras facilitadas, compensa o enfraquecimento das exportações líquidas".

Ainda dentro dos países desenvolvidos, o Japão, cuja economia cresceu 0,6% em 2015, deverá avançar 1% este ano (mantendo-se a previsão de outubro) e abrandar o ritmo de crescimento em 2017, para os 0,3% (uma revisão em baixa de 0,1 ponto percentual em relação a outubro).

O fundo mostra que o desempenho econômico em 2016 será impulsionado pela frente do orçamento, pelos baixos preços do petróleo, pelas condições financeiras em acomodação e pelo aumento dos rendimentos.

O FMI alerta que, "a menos que as transições-chave na economia mundial ocorram com sucesso, o crescimento global pode derrapar". Relaciona uma série de riscos negativos, principalmente "um abrandamento mais forte do que o esperado na China", "efeitos adversos nos balanços e no financiamento das empresas" devido à maior valorização do dólar e à restrição gradual das condições de financiamento, "um aumento inesperado da aversão ao risco" e "uma escalada das tensões geopolíticas em curso".

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

FMI vai rever para baixo previsão sobre a economia mundial em 2015 e 2016


O Fundo Monetário Internacional (FMI) vai rever em baixa as previsões de crescimento da economia global para este ano e o próximo, diante dos sinais de queda na recuperação dos países emergentes, informou a diretora-gerente, Christine Lagarde.

Em entrevista publicada hoje (28) pelo jornal econômico francês Les Echos, Lagarde disse que a previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) mundial, de 3,3% para este ano, "já não é realista", assim como também não é a perspetiva de aumento de 3,8% para 2016. De qualquer forma, as novas estimativas vão continuar "acima do limiar de 3%".

A diretora do FMI explicou que está sendo observada uma oscilação entre os países emergentes e os desenvolvidos, porque enquanto os primeiros, que puxavam o crescimento, estão agora caindo, os outros aceleram o ritmo.

Sobre a China, Christine Lagarde afirmou que a desaceleração "bem gerida é uma boa notícia, desde que se consiga antecipar e integrar".Ela acredita que o Sistema de Reserva Federal dos Estados Unidos (FED, a sigla em inglês) ouviu o FMI ao manter as taxas de juros e ao aguardar a consolidação da recuperação dos Estados Unidos, antes de iniciar a inversão de sua política monetária.

"Não há razão para ter pressa", especialmente porque se o FED tivesse de voltar atrás, "isso seria mais destrutivo do que um movimento retardado", disse.

A diretora do FMI considera necessário impulsionar a atividade global e manter a atual política monetária, mas acrescenta que isso não é suficiente. Para ela, alguns países do euro, como a Alemanha e a Holanda, deveriam utilizar essa política para estimular o consumo.

Lagarde negou, contudo, que haja demasiada austeridade na zona do euro, desde que o esforço de ajuste no orçamento não exceda os 0,3% do PIB.

Christine Lagarde, cujo mandato termina em julho de 2016, adiantou que o Conselho de Administração do FMI pediu-lhe para ser candidata por mais um ano. Ela afirmou que sua decisão vai depender de uma "dimensão estritamente pessoal", como a vida familiar.

Descartou uma possível volta à vida política na França, onde foi ministra das Finanças no governo do presidente Nicolas Sarkozy (2007-2012). "Honestamente, não creio que volte a fazer política na França", disse.

sábado, 31 de janeiro de 2015

Fenomeno a ser explicado: memória curta ou ódio descabido?




Por Francisco Costa
Basta ser semialfabetizado e saber fazer uma simples conta de dividir para saber que no momento em que o salário mínimo foi mais alto, no governo de FHC/PSDB, ele dava para colocar 40 litros de gasolina no carro. Repetindo-se a mesma conta, hoje, o semialfabetizado vai perceber que um salário mínimo permite colocar 241 litros, seis vezes mais. Que o salário mínimo mais alto na era FHC/PSDB comprava 200 litros de leite, hoje compra 394 litros.

Basta ter uma memória medianamente funcional para se lembrar das reportagens do Jornal Nacional e do Fantástico, mostrando engenheiros, professores, advogados, pedagogos, arquitetos... Nas filas do concurso para gari, varredores de ruas, no governo FHC/PSDB (você, coxinha adolescente ou recém-saído da adolescência, pergunte para os seus pais e avós). Basta não ter miolo de pão na cabeça para se lembrar das filas de carros, nos postos de gasolina, às 22 horas, porque os combustíveis aumentariam à zero hora. Das filas, para comprar gás de cozinha.

Qualquer um medianamente informado se lembra dos índices de desemprego, que chegaram a ser os maiores do mundo, das denúncias de corrupção, nunca apuradas e sempre negadas, a ponto do Procurador Geral da República ser chamado, pela mídia, de arquivador geral da república.

Basta consultar o site do IBGE para saber que a inflação acumulada nos 8 anos de FHC/PSDB foi maior que a dos últimos 12 anos, 8 de Lula e 4 de Dilma.

Foram apagões nacionais, por conta da falta de investimentos e planejamento, por horas, e não de minutos e localizado, uma única vez, por falha técnica.

Houve à rendição ao FMI, com FHC/PSDB subscrevendo todo o receituário dos agiotas multinacionais, onde se incluiu a criação desse maldito superavit primário, o mesmo que obrigar a um chefe de família a pagar primeiro ao agiota e com o que sobrar, se sobrar, comprar pão para os seus filhos. O mesmo FMI que exigiu a entrega de 160 empresas nacionais ao capital estrangeiro.

E o pobre, o classe média, o miserável querem a volta disso, destilando ódio por todos os poros, pelo governo atual.

A quase totalidade dos que têm mais de 30 anos sabe que era assim, lembram-se, o que não os faz diminuir o ódio pelo partido que hoje detém o poder.

Onde nasce esse ódio?

Com a chegada de Lula ao poder, sem perder de vista o capital, o povo brasileiro passou a ser o centro das atenções governamentais, com a queda nos índices de desemprego, com as metas de inflação sendo respeitadas, acumulando-se reservas cambiais, com 22 milhões de pobres sendo incorporados à classe média e oito milhões saindo da linha da miséria para a pobreza, com continuados reajustes do salário mínimo acima da inflação... O que desagradou aos que sempre exploraram a pobreza, a miséria, a carência, transformando-as em capital.

Daí a conspiração e o ensaio de golpismo, o desapreço pela democracia, o ódio, em toda a sua corrosão, nos gabinetes refrigerados, ante salas de bancos, partidos conservadores, com os salteadores revoltados porque perderam as chaves dos cofres.

Sim, mas como chegar às hordas de mal informados, aos cujas leituras se resumem a alguns versículos bíblicos, ocasionais bulas de remédios, frases em fotos editadas, nas redes sociais, entre um game e outro?

Como fazer a baba do ódio escorrer até os incautos, paradoxalmente vítimas do passado, querendo o retorno do passado?

Fácil deduzir: são arrebanhados pela mídia, porta voz dos interesses da classe dominante contrariada, dos golpistas, dos saudosos do passado, quando enchiam as burras de dinheiro, entre BBBs, Faustões, Anas Marias, Hucks, Datenas, pastores pregando que só Jesus na causa.

A mídia brasileira é a ponte entre os contrariados e os inocentes, os pós graduados nas leis da vantagem e os analfabetos políticos, atentos aos Jornais Nacionais, professores, líderes, gurus... Fabricando papagaios repetidores do que convém aos seus algozes, levantando os troncos onde serão novamente acorrentados.

Plim plim!

Sobre o Blog

Este é um blog de ideias e notícias. Mas também de literatura, música, humor, boas histórias, bons personagens, boa comida e alguma memória. Este e um canal democrático e apartidário. Não se fundamenta em viés políticos, sejam direcionados para a Esquerda, Centro ou Direita.

Os conteúdos dos textos aqui publicados são de responsabilidade de seus autores, e nem sempre traduzem com fidelidade a forma como o autor do blog interpreta aquele tema.

Dag Vulpi

Seguir No Facebook