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sábado, 1 de julho de 2017

Iraque declara fim do Estado Islâmico no país após recapturar mesquita histórica


O primeiro-ministro iraquiano, Haider Al Abadi, disse esta semana que a captura da mesquita histórica de Al Nuri, na cidade velha de Mossul, marca o fim do grupo autodenominado Estado islâmico no país. "A explosão da mesquita Al Nuri e do minarete [tore da mesquita] de Al Hadbaa pelo Daesh [Estado Islâmico] e a volta deles à pátria hoje é uma declaração do fim do ilegítimo estado do Daesh," disse Abadi, em declaração emitida por seu escritório.

"Continuaremos perseguindo os membros do Daesh, matando e capturando-os até seu último no Iraque," disse Abadi, que também é comandante-chefe das forças iraquianas.

Os comentários de Abadi foram feitos durante visita à sede do Comando de Operações Conjuntas em Mossul, onde discutiu com os comandantes militares o desenvolvimento das batalhas para libertar o lado ocidental de Mossul. Antes, uma declaração do comando disse que as forças iraquianas haviam recuperado a área da mesquita Al Nuri e seu minarete, bem como um bairro adjacente na parte central da cidade velha.

Em 21 de junho, o Estado Islâmico bombardeou a mesquita Al Nuri, enquanto as forças iraquianas estavam se aproximando da mesquita e da área ao redor, em meio a batalhas de casa em casa e em algumas vielas próximas.

A mesquita foi construída em 1172 d.C., juntamente com o seu famoso minarete inclinado, que deu à cidade o apelido de "Al Hadbaa" ou "o corcunda." Foi onde o líder do Estado Islâmico, Abu Bakr Al Baghdadi, declarou o califado transfronteiriço no Iraque e na Síria, em sua única aparição pública em julho de 2014.


Um dia após o bombardeio, Abadi prometeu, em entrevista, reconstruir a mesquita e seu minarete, bem como outros locais arqueológicos destruídos por grupos terroristas, como Nimrud e Hattra, na província de Nínive do Iraque.

Um comunicado da Comando de Operações Conjuntas informou que na terça-feira (25) à noite as tropas liberaram cerca de 50% da cidade velha no lado oeste de Mossul. As tropas estão fazendo progressos lentos, devido à forte resistência dos militantes do Estado Islâmico e um grande número de bombas na estrada e edifícios apreendidos.

De acordo com os recentes relatórios da Organização dos Estados Unidos (ONU), cerca de 100 mil civis ainda estão presos nas áreas do prédio do centro antigo da cidade e do bairro adjacente de Al Shifaa, e o grupo extremista está usando civis como escudos humanos.


Localizada a 400 quilômetros ao norte de Bagdá, capital do Iraque, Mossul está sob controle do Estado Islâmico desde junho de 2014, quando as forças governamentais abandonaram suas armas e fugiram, permitindo que os militantes tomassem o controle de partes das regiões do Norte e Oeste do Iraque.

domingo, 4 de junho de 2017

Estado Islâmico reivindica autoria do atentado em Londres


O grupo jihadista Estado Islâmico (EI) assumiu a autoria do atentado cometido no centro de Londres neste sábado (4), que deixou sete mortos e 48 feridos, informou a emissora britânica BBC. Segundo a Amaq, agência ligada ao grupo terrorista, o EI confirmou que "uma unidade de segurança de combatentes do Estado Islâmico realizou o atentado de ontem" (3).

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Entre as vítimas, as 21 pessoas que permanecem internadas em cinco hospitais de Londres se encontram em "estado crítico". O ataque começou com um furgão que atropelou vários pedestres na London Bridge, do qual posteriormente saíram três homens com facas que atacaram indiscriminadamente várias pessoas no Borough Market, bem próximo à ponte.

Esses três suspeitos foram mortos pelas autoridades policiais ainda na noite de sábado.

Em seu último boletim, o chefe da unidade antiterrorista da Polícia Metropolitana de Londres, Mark Rowley, destacou hoje que os agentes realizaram "progressos significativos" nos trabalhos de identificação dos suspeitos, mas a identidade dos autores não foi ainda divulgada.


A polícia trabalha sobre a hipótese de que os autores do ataque poderiam pertencer a uma célula terrorista mais ampla, e até agora deteve 12 pessoas por sua possível vinculação ao atentado após efetuar várias operações policiais em um bairro do leste de Londres.

terça-feira, 23 de maio de 2017

Estado Islâmico assume autoria do atentado em Manchester


O grupo terrorista Estado Islâmico assumiu nesta terça-feira (23) a autoria do atentado em Manchester, no Reino Unido, e afirmou que um "soldado do califado" colocou "muitos pacotes-bomba" em várias concentrações de "cruzados" na cidade britânica. A informação é da Agência EFE.

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Em comunicado, cuja autoria não pôde ser comprovada, divulgado pelo aplicativo Telegram, o Estado Islâmico afirmou ainda que detonou os pacotes colocados na Manchester Arena, onde morreram pelo menos 22 pessoas, entre elas várias crianças e adolescentes, e 59 ficaram feridas.

O ataque ocorreu por volta das 21h35 (horário local, 18h30 em Brasília) de ontem (22), ao final de um show da cantora americana Ariana Grand, na Manchester Arena.

O grupo jihadista afirmou que o ataque é uma "vingança da religião de Deus" e que tem por objetivo "aterrorizar os politeístas", em referência aos cristãos. Também justificou como uma "resposta às suas agressões contra as casas dos muçulmanos".


A nota estima em 30 o número de mortos e em 70 os feridos. O grupo ameaça que "o próximo será mais forte, mais intenso, contra os adoradores da cruz e os seus aliados".

quinta-feira, 6 de abril de 2017

Trump diz que EI será erradicado e luta vai durar menos do que se espera


O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reiterou hoje (5) que o Estado Islâmico (EI) será destruído e acrescentou que a luta contra os terroristas "será mais curta" do que o esperado, após receber na Casa Branca o rei Abdullah II da Jordânia. O mandatário americano classificou o rei  como um "parceiro e aliado devoto, desde os primeiros dias da campanha contra o Estado Islâmico, tanto na Síria quanto no Iraque".As informações são da agência EFE.

"Vamos erradicar o EI e protegeremos os civis. Não temos opção", afirmou Trump numa entrevista coletiva conjunta ao lado do rei jordaniano, em Washington.

"Será uma luta mais curta do que um monte de gente pensa, acreditem em mim. Já demos passos enormes. Fizemos mais nas últimas seis semanas do que o governo anterior fez em anos e vamos continuar assim", afirmou Trump, que está a apenas dois meses e meio no poder.

Em mais uma de suas frequentes críticas ao seu antecessor, Barack Obama, o magnata republicano  afirmou que "herdou uma confusão", mas prometeu vai regularizá-la. Ele não deu, no entanto, detalhes a respeito.

Retomada de Mossul

Os EUA lideram a coalizão internacional que dá apoio aéreo e assessoria militar ao Iraque na batalha pela retomada da cidade de Mossul, a segunda maior do país e cuja luta pela reconquista começou em outubro passado. As tropas iraquianas já tomaram toda a zona leste da cidade e atualmente estão enfrentando os jihadistas no centro, embora o confronto esteja durando mais do que o esperado.

No último fim de semana, Jared Kushner, genro de Trump e um de seus principais assessores, fez uma viagem surpresa ao Iraque com o chefe do Estado-Maior conjunto dos Estados Unidos, Joseph Dunford, para reafirmar o apoio do Executivo em Washington às tropas iraquianas em Mossul.

Paz na Palestina

Além do conflito bélico na Síria e da questão do grande número de refugiados na Jordânia, Trump e o rei Abdullah trataram do conflito entre israelenses e palestinos. Na oportunidade, o rei ofereceu ao presidente americano a sua ajuda e a dos países árabes para "aparar as arestas" em um possível plano de paz palestino-israelense.

"O presidente Trump entende as circunstâncias e os desafios. Todos temos uma responsabilidade e nosso trabalho é facilitar a aproximação entre palestinos e israelenses", afirmou Abdullah em entrevista coletiva conjunta com Trump nos jardins da Casa Branca.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Orçamento recorde dos EUA para defesa em 2017 atinge US$ 583 bilhões

Os Estados Unidos anunciaram hoje (2) um aumento significativo das verbas para despesas militares, destinadas a contrabalançar o poderio russo, aumentar a presença norte-americana no Leste europeu e à luta contra o grupo 'jihadista' Estado Islâmico.

O anúncio foi feito pelo secretário de Estado da Defesa norte-americana, Ashton Carter, adiantando que o total para despesas militares para o ano fiscal de 2017 será de US$ 583 bilhões.

O montante ultrapassa significativamente o de qualquer outro país, sendo mesmo maior do que os gastos militares dos oito países que se seguem na tabela mundial.

O orçamento inclui US$ 3,4 bilhões, verba quatro vezes superior à prevista para 2016, destinados a operações na Europa para combater a "agressão" russa, destacou Carter.

"Vamos reforçar nossa posição na Europa e apoiar nossos aliados na Organização para o Tratado do Atlântico Norte (Otan) face às agressões da Rússia", afirmou.

"O montante vai financiar muitas coisas. Haverá maior rotação das forças norte-americanas na Europa e mais treinos e exercícios com nossos aliados, bem como um melhor pré-posicionamento para a guerra e melhorias nas infraestruturas para a apoiar", acrescentou o secretário norte-americano.

Adicionalmente, os Estados Unidos vão gastar US$ 7,5 bilhões para financiar a luta contra o terrorismo, sobretudo contra o Estado Islâmico.

Ashton Carter informou que os 18 meses de esforço na campanha aérea liderada pelos Estados Unidos contra os jihadistas na Síria e no Iraque reduziram o estoque de bombas existente no país.

"Ultimamente temos atingido o Estado Islâmico com tantas bombas inteligentes, guiadas por GPS, e com tantos mísseis guiados por laser que tivemos de diminuir as que utilizamos contra os terroristas", argumentou Carter.
"Nesse sentido, vamos investir US$ 1,8 bilhões em 2017 para comprar mais de 45 mil bombas e mísseis."

Carter adiantou que os Estados Unidos continuarão investindo nas tecnologias do futuro, destacando o rail-gun (armamento que dispara projéteis através de energia eletromagnética), capaz de disparar projéteis a uma velocidade ultrassônica, e "enxames" de pequenos drones (pequenos aparelhos aéreos não-tripulados).

segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Obama promete “destruir” o Estado Islâmico em discurso na TV


O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, prometeu “destruir” o grupo Estado Islâmico , neste domingo (6), em um raro discurso à nação a partir da Casa Branca. “A ameaça do terrorismo é real, mas vamos superá-la”, disse Barack Obama, num discurso transmitido pela televisão, apenas o terceiro que profere a partir da Sala Oval. “Vamos destruir o Estado Islâmico e qualquer organização que tente fazer-nos mal”.

Obama, descreveu, o ataque em San Bernardino, (Califórnia), que deixou 14 mortos, como um “ato de terrorismo”. “Neste momento, não há qualquer indicação de que os atacantes foram dirigidos por um grupo terrorista a partir do estrangeiro”, afirmou Obama, para quem é, contudo, “claro” que o casal que perpetrou o ataque de quarta-feira “seguiu o caminho obscuro da radicalização”, “abraçando uma pervertida interpretação do Islã que apela à guerra contra a América e o Ocidente”.

O presidente também apela para que sejam aprovadas leis mais rígidas para a compra de armas, citando em especial rifles de assalto, para que os americanos estejam mais seguros contra atentados terroristas e contra ações de grupos como o Estado Islâmico.

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Brasil comemora resolução da ONU contra Estado Islâmico


O ministério das Relações Exteriores divulgou uma nota em que informa que o Brasil comemorou a aprovação de uma resolução internacional que conclama os países a combater o grupo Estado Islâmico (EI). Assinada pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas, a resolução objetiva acabar com o controle do grupo sobre os territórios da Síria e do Iraque, evitar atos terroristas e eliminar suas fontes de financiamento.

De acordo com o Itamaraty, o governo brasileiro demonstrou “satisfação” pela “aprovação unânime” da resolução. Segundo o texto aprovado, todas as nações que compõem a Organização das Nações Unidas devem tomar “todas as medidas necessárias, em conformidade com o Direito Internacional, para combater o autodenominado Estado Islâmico, que constitui ameaça sem precedentes à paz e à segurança internacional”.

O documento também “condena nos termos mais fortes as violações sistemáticas” de direitos humanos que têm sido praticadas pelo Estado Islâmico e afirma que os “responsáveis deverão prestar contas de seus atos”.


segunda-feira, 23 de novembro de 2015

França e Reino Unido querem ampliar ataques ao Estado Islâmico


O presidente francês, François Hollande, declarou hoje (23) que o objetivo militar na Síria e no Iraque é atacar o grupo extremista Estado Islâmico para "fazer o máximo de estragos". Essa posição tem o "apoio firme" do primeiro-ministro britânico, David Cameron, acrescentou.

"Estamos convencidos de que devemos continuar a atacar a organização na Síria. Vamos intensificar os ataques, vamos escolher alvos que façam o máximo de estragos contra esse exército terrorista", disse François Hollande, lembrando "obrigações comuns" com o Reino Unido em matéria de segurança.

"Apoio firmemente a decisão do presidente Hollande de atacar o Estado Islâmico na Síria. O Reino Unido deve fazer o mesmo", declarou David Cameron, à saída de um encontro em Paris com o chefe de Estado francês.
"Faremos tudo ao nosso alcance para apoiar o amigo e aliado francês, para vencer essa ameaça demoníaca", garantiu Cameron.

O primeiro-ministro britânico acrescentou que os dois governos decidiram ampliar os esforços e trabalhar mais estreitamente com os países europeus.
"Devemos fazer mais para neutralizar a ameaça dos combatentes. É francamente ridículo que obtenhamos mais informações de países de fora da União Europeia do que com cada um dos Estados-Membros", afirmou.

"Hoje, propus ao presidente usar a base de Rafakrotiri (Chipre) para a aviação francesa nas operações contra o Estado Islâmico e um apoio adicional em abastecimento em voo", observou Cameron.

Segundo Hollande, o porta-aviões francês Charles de Gaulle "vai chegar em breve ao local", na Síria, depois de ter recebido um "mandato claro para atacar duramente a organização".

Sobre a resolução da Organização das Nações Unidas (ONU), adotada no fim de semana sobre o combate ao grupo, François Hollande declarou que o texto vai ser um apoio, por destacar os "objetivos que devem ser os da comunidade internacional: destruir o Estado Islâmico e trabalhar para encontrar uma solução política na Síria".

"Há um acordo entre a França e o Reino Unido, o Tratado de Lancaster [assinado em 2010], no âmbito do qual, nas questões de defesa temos obrigações comuns além do que é possível fazer entre governos europeus", lembrou o presidente francês.

domingo, 22 de novembro de 2015

Bruxelas permanece em estado de alerta máximo devido ameaça terrorista


O edifício do grupo de comunicação social flamengo Medialaan, situado em Vilvorde, no Norte de Bruxelas, foi evacuado hoje (22) à tarde pela polícia belga devido a uma possível ameaça, mas as buscas terminaram sem terem sido encontrados objetos suspeitos.

As forças de segurança começaram a inspecionar o imóvel, sede da cadeia flamenga VTM, entre outros meios de comunicação social, com a ajuda de cães, e em torno do edifício foi colocado um cordão de segurança devido à presença de veículos suspeitos nas proximidades.

Segundo a imprensa local, as autoridades não detectaram objetos suspeitos, nomeadamente explosivos.

Bruxelas permanece hoje, pelo segundo dia consecutivo, em estado de alerta máximo devido a uma ameaça terrorista “iminente”. 

Após um fim de semana durante o qual a cidade de Bruxelas esteve basicamente paralisada, permanece a dúvida sobre se a vida retomará o seu curso normal na segunda-feira (23).

sábado, 21 de novembro de 2015

Estado Islâmico ameaça realizar novos atentados na França


Em um vídeo divulgado na internet, o grupo extremista Estado Islâmico voltou hoje (21) a ameaçar a Europa, especialmente a França, com a realização de novos atentados, como os que ocorreram em 13 de novembro, em Paris, e custaram a morte de 130 pessoas, além de mais de 350 feridos.

O vídeo mostra uma cena em que a Torre Eiffel, um dos maiores símbolos franceses, e principalmente da capital, Paris, aparece caída, segundo um grupo de monitoramento de ameaças terrorista intitulado Site.

Na gravação, aparecem ainda dois extremista do Estado Islâmico, aparentemente de origem francesa, na província síria de Alepo – um dos redutos do grupo – elogiando os ataques a Paris e incitando os muçulmanos da França e do mundo inteiro a praticar atos semelhantes.

Nos ataques de 13 de novembro, em pontos diferentes de Paris, os extremistas abriram com fuzis num restaurante onde centenas de pessoas estavam, detonaram três bombas perto do estádio onde a seleção francesa de futebol jogava com a Alemanha e fizeram reféns numa sala de concertos.

Aviões turcos e norte-americanos apoiam ataque de rebeldes na Síria contra EI


Forças aéreas da Turquia e dos Estados Unidos lançaram uma operação com caça bombardeiros para apoiar grupos rebeldes que combatem na Síria contra o grupo extremista Estado Islâmico (EI), informou hoje (21) a agência turca Anadolu.

Seis caças F-16 turcos e quatro F-15 norte-americanos, assim como um avião de combate AC-130 e três drones, apoiados pelo ar por uma brigada, conseguiram expulsar os jihadistas de duas localidades a nordeste de Alepo, perto da fronteira turca.

Fontes militares citadas pela agência turca estimam que o EI perdeu 70 combatentes na batalha, que se prolongou durante a noite.

A brigada rebelde síria que encabeça o combate contra os jihadistas é conhecida como Divisão Sultan Murad, grupo composto por sírios turcomanos, uma minoria que mantém boas relações com Ancara.

A brigada recebe o apoio da Frente Levante, uma espécie de centro de coordenação de diversos grupos rebeldes de Alepo, na sua maioria islâmicos.

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Bélgica aumenta alerta de terrorismo para nível máximo


A Bélgica aumentou para o nível máximo o alerta de terrorismo, que significa “ameaça iminente”, anunciaram hoje (20) as autoridades belgas.

“Após a última avaliação, o gabinete de crise aumentou o alerta para o nível 4, o que significa uma séria ameaça na região de Bruxelas”, diz o comunicado divulgado uma semana após os ataques do Estado Islâmico em Paris, que fez 130 mortos.

“A análise que foi efetuada demonstra uma ameaça séria que requer medidas específicas de segurança assim como a divulgação de recomendações especiais junto da população”, acrescenta o gabinete de crise que depende do Ministério do Interior.


Conselho de Segurança da ONU autoriza "todas as medidas" contra Estado Islâmico


O Conselho de Segurança das Nações Unidas adotou hoje (20) uma resolução que autoriza todos os países com capacidade a utilizarem “todas as medidas necessárias” para atuar contra o grupo extremista Estado Islâmico na Síria e no Iraque. A resolução, aprovada por unanimidade, foi apresentada pela França em resposta aos atentados do  dia 13 em Paris, que provocaram pelo menos 130 mortos.

O texto propõe “aumentar e coordenar” a luta antiterrorista e manifesta a intenção de reforçar as sanções contra cidadãos e entidades relacionados com o grupo extremista Estado Islâmico. O documento pede ainda para que seja feito um maior esforço para deter o fluxo de combatentes estrangeiros que viajam para o Oriente Médio.

Estado Islâmico ameaça atacar Casa Branca, Roma e novamente Paris


O grupo extremista Estado Islâmico divulgou nessa quinta-feira (19) um vídeo em que ameaça fazer novos atentados na Casa Branca, em Roma e novamente em Paris, após os ataques da última sexta-feira (13) na capital francesa.

No vídeo de seis minutos, supostos integrantes da organização ameaçam fazer ataques suicidas na residência do presidente dos Estados Unidos, ao mesmo tempo em que se congratulam com os atentados em Paris, em que morreram 129 pessoas.

Os terroristas também ameaçam com mais atentados na capital francesa e mencionam “a conquista de Roma”, depois de a Praça de São Pedro, no Vaticano, ter sido capa da revistaonline do grupo.


O novo vídeo foi divulgado depois de, na quarta-feira (18), o presidente da Câmara de Nova York, Bill de Blasio, ter dito que “não existe qualquer ameaça credível e específica” contra a cidade.

“Quero encorajar todos os nova-iorquinos a manterem as suas rotinas habituais e quero que saibam que não existe qualquer ameaça credível e específica contra a cidade”, afirmou de Blasio, em entrevista na Times Square, acompanhado do chefe da polícia, William Bratton.

terça-feira, 17 de novembro de 2015

Estado Islâmico ameaça fazer mais atentados em países da coligação internacional


O grupo extremista Estado Islâmico  ameaçou hoje (16) fazer mais atentados, semelhantes aos de Paris, na sexta-feira (13), em outros países que integram a coligação internacional que bombardeia as posições do movimento no Iraque e na Síria.

Em um vídeo difundido na internet pela filial do Estado Islâmico na região iraquiana de Kirkuk e cuja autenticidade não pode ser confirmada, o grupo extremista afirmou que vai atacar os Estados Unidos, Austrália, Canadá e Bélgica, entre outros, "se continuarem os bombardeios contra os muçulmanos".

"Digo aos países da coligação [liderada pelos EUA] que não vão continuar a viver em segurança até que os muçulmanos vivam em segurança nos seus países", declarou um combatente do Estado Islâmico na gravação.

Sob o título "Até que chegou o castigo", o vídeo começa com imagens dos meios de comunicação social sobre os atentados de Paris, seguindo-se as advertências de vários jihadistas jovens, que não se identificam.

Um deles pediu aos "crentes que sigam o exemplo dos irmãos [franceses] e ataquem os infiéis nos seus próprios lares [países]". "Dizemos aos cruzados, especialmente à França, que não estarão seguros enquanto os seus aviões sobrevoarem os países dos muçulmanos. Isto [os ataques de Paris] foi uma simples resposta".

Outro jihadista, armado com uma espingarda, sugeriu que os ataques podem ser feitos "com engenhos explosivos, tiros, facas, veículos, pedras...". Ele lembrou os ataques feitos no passado no Canadá, Bélgica e Austrália e prometeu que o grupo vai continuar a espalhar o terror nesses países: "O que vem aí é pior e mais amargo", avisou.

O terceiro combatente referiu-se aos EUA, onde - sublinhou - a população "não vai ter segurança até que os muçulmanos vivam em segurança".

O vídeo foi difundido após um bombardeio, esta madrugada, da Força Aérea francesa contra a cidade de Raqa, principal reduto do Estado Islâmico na Síria,  em resposta a vários atentados terroristas perpetrados em Paris e nos quais morreram pelo menos 129 pessoas e mais de 400 ficaram feridas.

sábado, 24 de janeiro de 2015

Japão segue sem notícias de reféns sequestrados pelo Estado Islâmico


Vídeo divulgado pelo Estado Islâmico mostra dois reféns japonese e pede resgate (Foto: AP)

Prazo após pedido de resgate milionário de reféns terminou há 24 horas.
Governo asiático diz que tenta confirmar se os cidadãos estão vivos

O governo do Japão segue sem ter notícias neste sábado (24) dos dois japoneses sequestrados pelo Estado Islâmico (EI), um dia depois que completou o prazo dado pelo grupo jihadista para o pagamento de um resgate no valor de US$ 200 milhões.

O ministro das Relações Exteriores japonês, Fumio Kishida, revelou que o governo continua tentando confirmar se os reféns estão vivos e que, "por enquanto, não há nenhuma informação sobre seu estado".

Kishida falou com a imprensa após uma reunião de crise em Tóquio na residência do primeiro-ministro, Shinzo Abe, à qual também compareceram outros membros do Gabinete.

Por sua vez, o vice-ministro das Relações Exteriores, Yasuhide Nakayama, responsável pela equipe especial que está em Amã, a capital da Jordânia, para tentar solucionar a crise dos reféns, disse que a situação permanece "tensa" e "difícil", uma vez que o prazo dado pelos jihadistas acabou e sem que, aparentemente, o EI tenha feito qualquer anúncio desde então.

"Vamos continuar focados em conseguir informações de diversas fontes e agir em consequência", explicou Nakayama aos meios de comunicação japoneses na noite de sexta, na capital jordaniana. Além disso, o vice-ministro garantiu que a prioridade do governo é "salvar vidas humanas".

Entenda o caso
Em um vídeo publicado na internet na última terça-feira, um suposto membro do grupo jihadista deu um prazo de 72 horas ao governo do Japão para pagar US$ 200 milhões e evitar a execução de dois reféns de nacionalidade japonesa.

Uma vez cumprido o prazo nesta sexta-feira, as autoridades de Tóquio garantiram que continuarão fazendo o possível para libertar os reféns.

O governo revelou que mantém contato com países como Jordânia e Turquia para, através deles, conseguir chegar a autoridades religiosas e líderes locais que ajudem o Japão a conseguir a libertação dos dois reféns.

Muhammed Ibrahim, um membro do grupo opositor sírio Coalizão Nacional Síria (CNFROS), revelou, por sua vez, à emissora pública japonesa 'NHK' que seu grupo está ajudando o Japão a conseguir a libertação dos dois reféns.

Ibrahim explicou que alguns membros da coalizão estão recolhendo informações sobre os reféns a pedido do governo japonês.

Os dois japoneses sequestrados pelo Estado Islâmico são Kenji Goto, um conhecido jornalista freelancer de 47 anos, e Haruna Yukawa, um homem de 42 anos que aparentemente viajou à Síria para montar uma empresa de segurança e que acabou se unindo a um grupo rebelde, rival do EI

Do G1

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