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segunda-feira, 12 de junho de 2017

Após ação policial, usuários de crack voltam à praça no centro de São Paulo

Um dia após operação policial na Praça Princesa Isabel, na região central de São Paulo conhecida como Cracolândia, vários usuários voltaram ao local e continuam consumindo crack.

A Polícia Militar (PM) e a Guarda Civil Metropolitana (GCM) reforçam o policiamento na região. Cinco câmeras foram instaladas e há quatro ônibus de vigilância para aumentar a segurança na área.

De acordo com a prefeitura de São Paulo, ontem (11) foram feitas 1.589 abordagens na região, com 142 acolhimentos e 45 recusas. Desde a última quinta-feira (8), uma unidade emergencial de atendimento passou a operar na a Rua General Couto de Magalhães. “A estrutura oferece espaços de descanso, banheiros e refeitório. No sábado (10), 86 pessoas pernoitaram no equipamento. Neste domingo, a unidade realizou 1.350 atendimentos e outras 100 pessoas pernoitaram no equipamento”.

Nos próximos dias, segundo a prefeitura, serão criadas mais 280 vagas emergenciais na região da Luz. “Na Praça Princesa Isabel, passou a funcionar uma unidade de acolhimento de saúde, onde já opera um ambulatório médico e haverá cerca de 60 leitos de pré-internação.”

Direitos Humanos
A diretora da organização internacional de defesa dos direitos humanos Human Rights Watch Brasil, Maria Laura Canineu, considera as intervenções policiais um equívoco. “Essas ações são, na nossa opinião, bastante equivocadas, porque centram na perspectiva da força e não na redução de danos e reinserção na comunidade que os usuários demandam.”

Ação da polícia

A operação policial ocorreu na manhã desse domingo. Agentes da Força Tática e da Tropa de Choque da Polícia Militar e homens da Guarda Civil Metropolitana chegaram por volta das 6h na Praça Princesa Isabel. Com a ação, os usuários atearam fogo nas barracas, mas o Corpo de Bombeiros conseguiu conter os focos de incêndio. Após o fim da operação, funcionários da prefeitura retiraram as barracas e fizeram a limpeza do local. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, na ação foram presos dois traficantes, apreendidos 774 gramas de droga e R$ 1,6 mil em dinheiro.

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

'Cracolândia' troca Sufoco por Braços Abertos


Dois anos após repressão policial com vistas à privatização da região da Luz, dependentes químicos deixam de ser criminosos e PM dá lugar a assistentes sociais

Por Gisele Brito, da Rede Brasil Atual 

São Paulo – "Vamos, seu Hélio, você não está se ajudando desse jeito." A frase foi repetida várias vezes ao longo dos quase trinta minutos em que a assistente social Tuani Bessa tentou impedir que uma confusão maior fosse desencadeada nesta quarta-feira 15 na região conhecida como cracolândia, na Luz. Desde terça, a prefeitura está removendo uma favela instalada nas ruas Helvétia e Dino Bueno e Cleveland. Agitado, Hélio já havia se envolvido em outra briga pela manhã e perambulava desafiando outras pessoas. "Infelizmente, 90% do nosso trabalho é intermediar conflitos. Às vezes, isso até atrapalha desenvolver as outras políticas", explica a assistente social.

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Cerca de 28 milhões de pessoas vivem com um dependente químico, mostra pesquisa

Blog Dag Vulpi – Pelo menos 28 milhões de pessoas vivem no Brasil com um dependente químico, mostra o Levantamento Nacional de Famílias de Dependentes Químicos, divulgado hoje (3) pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). A pesquisa inédita mostra o impacto que a convivência com um parente usuário de drogas provoca na experiência cotidiana das famílias.
Entre os parentes entrevistados, as mulheres são a grande maioria (80%), sendo que 46% delas são as mães dos dependentes químicos. Mais da metade delas (66%) são responsáveis pelo tratamento. Essas mães também são consideradas chefes da família, fazendo com que, além da sobrecarga de cuidar do filho usuário de drogas, cuidem dos outros membros da casa.
O levantamento revela ainda que mais da metade (57,6%) das famílias têm outro parente usuário de drogas. Os entrevistados, no entanto, avaliam que as más companhias (46,8%) e a autoestima baixa (26,1%) foram os fatores de risco mais relevantes que levaram ao uso.
O tempo médio para a busca de ajuda após o conhecimento do uso de álcool e/ou outras drogas é três anos. Entre os que usam cocaína e crack, o tempo é menor, dois anos. E sobe para 7.3 anos, quando considerados apenas os dependentes de álcool.
Mais de um terço dos parentes (44%) disse que descobriu o uso dessas substâncias por causa da mudança de comportamento. Apenas 15% relataram que a descoberta ocorreu por ter visto o paciente fazendo uso dessas substâncias fora de casa.
O impacto nas finanças é bem relevante. O estudo detectou que em 58% dos casos o tratamento foi pago exclusivamente pela família. Cerca de 45% apontaram que o pagamento do tratamento afetou drasticamente o orçamento familiar. Para 28,2%, o tratamento influenciou pouco, enquanto 7% disseram ter sofrido muito pouco impacto. Cerca de 19% disseram, por outro lado, que o tratamento não trouxe danos às finanças da família.
Por: Camila Maciel
Fonte: Agência Brasil

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Pesquisa preocupa autoridades: 15 mil adolescentes fumam crack

Aproximadamente 75 mil alunos do último ano do ensino fundamental nas escolas brasileiras fumavam maconha e 15 mil fumavam crack no ano passado, de acordo com dados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) 2012, divulgada hoje (19) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Apesar dos números representarem 2,5% e 0,5%, respectivamente, dos cerca de 3,15 milhões de escolares do 9º ano, a situação serve de alerta para as autoridades e a sociedade como um todo, de acordo com o gerente de Estatísticas de Saúde do IBGE, Marco Antonio Andreazzi.

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Porque a internação compulsória de dependente de crack é necessária

A dependência química é uma doença crônica classificada pela Organização Mundial de Saúde cujos sintomas compulsivos reaparecem. Por isso, o dependente não deve ser tratado como um marginal, mas como um doente que precisa de tratamento.

Em geral, a decisão inicial de usar drogas é voluntária. No entanto, a dependência pode se estabelecer e, nesse momento, a capacidade de exercer autocontrole pode ficar seriamente comprometida. Nesse caso, sair das drogas deixa de ser um ato de vontade.

segunda-feira, 13 de maio de 2013

O crack e a dependência: A vida em primeiro lugar

Por que sou a favor da internação compulsória de dependentes de crack

Por Drauzio Varella, Pulicado originalmente no sítio da Carta Capital 

Sou a favor da internação compulsória dos usuários de crack que perambulam pelas ruas feito zumbis. Por defender a adoção dessa medida extrema para casos graves já fui chamado de autoritário e fascista, mas não me importo.

A você que considera essa solução higienista e antidemocrática, comparável àquela dos manicômios medievais, pergunto: se sua filha estivesse maltrapilha e sem banho numa sarjeta da Cracolândia, você a deixaria lá em nome do respeito à cidadania, até que ela decidisse pedir ajuda?

terça-feira, 2 de abril de 2013

Especialistas criticam projeto de lei que propõe internação involuntária de dependentes químicos


Representantes de organizações que atendem dependentes de drogas e de segurança pública criticaram hoje o Projeto de Lei (PL) 7663/10, de autoria do deputado federal Osmar Terra (PMDB-RS). O projeto altera a legislação atual antidrogas, permitindo a internação involuntária dos dependentes químicos por até seis meses e aumenta a penalidade para traficantes. O PL foi aprovado no plenário da Câmara em regime de urgência por 344 votos a favor, 6 contrários e 6 abstenções.
“Houve notas técnicas do Ministério da Saúde e da Secretaria-Geral da Presidência da República que avaliaram negativamente o projeto. Existe uma forte reação de entidades sanitárias ligadas aos direitos humanos sobre o que esta lei pode trazer”, disse o professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Luís Fernando Farah de Tófoli, durante audiência pública ocorrida hoje (2)na Câmara de Deputados
A audiência foi para debater o projeto que acrescenta 33 novos dispositivos à Lei de Drogas (Lei 11.343/06), que instituiu o Sistema Nacional de Políticas sobre Drogas (Sisnad). Ontem (1º), a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) recomendou a retirada da pauta do projeto.
A polarização entre os defensores da internação involuntária e os que são contrários ao procedimento foi criticada pelo representante da Associação Brasileira de Psiquiatria, Rodrigo Godoy Fonseca. Ele acha que a internação involuntária deve ser o último recurso. “Se a pessoa não recebe atendimento quando o problema começa, a necessidade de um atendimento mais forte vai aumentar. O acesso ao tratamento tem que ser fácil e estar disponível”, disse ao defender maior investimento nas redes de atendimento e nos centros de Atenção Psicossocial (Caps). “A cidade do Rio de Janeiro tem uma população de 6 milhões e somente cinco Caps. As equipes prestam um bom trabalho, mas são insuficientes”, completou.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Internação involuntária de viciados em crack completa uma semana

Após uma semana do programa de internação involuntária de usuários de crack no Rio, apenas um dos 29 recolhidos decidiu deixar a rede pública de tratamento. O acolhimento completou uma semana nesta terça-feira.
De acordo com informações do portal G1, na madrugada desta terça-feira, mais uma operação foi realizada na Avenida Brasil, altura do Parque União, no Subúrbio da cidade. Ao todo, dez pessoas foram acolhidas, sendo dois menores de idade e duas pessoas que se apresentaram voluntariamente aos agentes.
O secretário municipal de Governo, Rodrigo Bethlem, disse que o projeto será permanente. “Nós estamos continuando o que nós nos dispusemos a fazer, quer dizer, um tratamento de forma continuada, uma ação permanente, que não tem prazo para acabar. Nós estamos construindo na saúde uma rede para o tratamento mais prolongado das pessoas que manifestam desejo de realmente largar essa droga.”
Segundo o secretário, as ações vão continuar naquele local. “É inadmissível que em um local como aquele, à beira da Avenida Brasil, nós tivéssemos aquela aglomeração de até 300 pessoas, como no dia que começamos a ação, colocando em risco não só a vida das pessoas que estão ali usando essa droga, precisando de tratamento, mas colocando em risco, também, a vida de todo mundo que passa na Avenida Brasil diariamente.”
Correio do Brasil

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