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sexta-feira, 3 de novembro de 2017

Mísseis da Coreia do Norte estão prontos para alcançar EUA em 6 meses


Pyongyang está aperfeiçoando suas ogivas, lançadores e sistemas de controle e orientação dos projetis.

"Um míssil potencialmente capaz de chegar ao território estadunidense poderia estar pronto para ser lançado em menos de seis meses", informou a CNN, citando suas fontes.

Segundo as fontes da emissora, as melhorias afetarão as ogivas, os lançadores e os sistemas de controle e orientação. Assim, os esforços de Pyongyang obrigam Estados Unidos, segundo indicam as fontes, a reconsiderar os prazos em que Coreia do Norte representará una ameaça real para o país norte-americano.

De acordo com as autoridades norte-americanas, os Estados Unidos continuam crendo que é possível que, durante 2018, a Coreia do Norte possa dar um passo crítico colocando ogivas nucleares miniaturizadas em um míssil intercontinental.

Apesar da retórica da Casa Branca, dentro dos círculos militares e de inteligência há pouco interesse em um ataque preventivo contra os arsenais de mísseis norte-coreanos, embora os Estados Unidos claramente considerem essa opção.

Existe a opinião firme que Pyongyang não conseguirá realizar o lançamento de um míssil de ponta nuclear. "Contamos com indicadores de inteligência nos locais de lançamento de mísseis, mas a informação pode estar errada", indicam os funcionários.

O país asiático parece a ter atingindo um progresso notável em desenvolvimento de ogivas capazes de reentrar na atmosfera terrestre e alcançar um objetivo a distâncias intercontinentais.

Pelo menos dois testes de mísseis balísticos recentes demostraram que a ogiva simulada regressou à atmosfera com êxito sem desintegrar-se.

Isto significa que a ogiva de teste se separou do corpo do míssil e sobreviveu o calor extremo ao entrar na atmosfera despois de ele ter sido lançado a grande altitude. Com informações do Sputnik News.

terça-feira, 17 de outubro de 2017

Coreia do Norte diz que guerra nuclear pode ser a qualquer momento


O vice-embaixador do país alertou: "Se os EUA ameaçarem invadir o nosso território sagrado eles não escaparão de uma punição severa em qualquer parte do globo".

O vice-embaixador da Coreia do Norte junto às Nações Unidas, Kim In-ryong, disse à ONU na segunda-feira (16) que a situação na península atingiu "um ponto muito arriscado" e que "uma guerra nuclear pode eclodir a qualquer momento".

Saiba mais:

De acordo com o que foi divulgado pelo portal UOL, o Japão e o vice-chanceler dos EUA não descartam diálogo direto.

Kim In-ryong falou diante de um comitê de desarmamento da organização, afirmando que "a Coreia do Norte apoia a eliminação total de armas nucleares e os esforços de desnuclearização do mundo inteiro", mas que o país não poderia assinar o Tratado de Banimento de Armas Nucleares devido a ameaças por parte dos Estados Unidos.

Kim In-ryong também alertou: "Se os Estados Unidos ameaçarem invadir o nosso território sagrado – nem que seja por um milímetro – eles não escaparão de uma punição severa nossa em qualquer parte do globo."

segunda-feira, 25 de setembro de 2017

Cai popularidade do presidente sul-coreano após ajuda humanitária ao Norte

O índice de popularidade do presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-in, mostrou uma queda na última pesquisa publicada nesta segunda-feira (25), que os analistas atribuem ao polêmico envio de ajuda humanitária à Coreia do Norte aprovado na semana passada. A informação é da Agência EFE.

A pesquisa da empresa sul-coreana Realmeter mostrou que 65,6% dos participantes aprovam o Executivo do político liberal, o que representa 1,5% menos que na semana anterior.

Além disso, 29,4% disse ser claramente contra sua gestão, 2,6 pontos mais que uma semana antes.

A Realmeter considera que esta situação responde ao envio de 6,7 milhões de euros em ajuda humanitária na última quinta-feira (21) em um momento de forte escalada de tensão com a Coreia do Norte.

A aprovação da ajuda aconteceu depois que algumas vozes, especialmente da oposição conservadora sul-coreana, questionaram o envio em um momento em que a comunidade internacional endureceu sanções sobre Pyongyang para tentar frear seus programas de desenvolvimento de armas.

sexta-feira, 8 de setembro de 2017

Trump afirma que ação militar é "certamente uma opção" contra Coreia do Norte


O presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, voltou a dizer nesta quinta-feira (7) que a ação militar é "certamente uma opção" a respeito da Coreia do Norte, mas assegurou que prefere "não seguir essa via". A informação é da Agência EFE.

"A opção militar é certamente uma opção, é algo que poderia acontecer", disse Trump em uma coletiva de imprensa conjunta com o emir do Kuwait, Sabah al-Ahmad Al-Sabah, sobre a escalada de tensões com Pyongyang.

Quando perguntado se este caminho é "inevitável" pelas contínuas provocações do regime de Kim Jong-un, que realizou numerosos lançamentos de mísseis e ameaçou as bases americanas na ilha de Guam, no Pacífico Ocidental, o governante americano respondeu que "nada é inevitável".

Trump, no entanto, apontou que "preferiria não seguir essa via", pois seria "um dia muito triste" para a Coreia do Norte, dado o poderio militar dos EUA.

Após o teste nuclear do último final semana, em que o regime de Kim Jong-un assegura ter detonado sua bomba atômica mais potente até o momento, Trump disse que cogita suspender o comércio com qualquer país que faça negócios com Pyongyang e insinuou que não descartava um ataque à Coreia do Norte.


Por sua parte, o secretário de Defesa, James Mattis, prometeu uma "grande resposta militar" perante "qualquer ameaça" da Coreia do Norte aos territórios do país, incluindo a Ilha de Guam, ou a seus aliados.

segunda-feira, 4 de setembro de 2017

Exército sul-coreano diz que Coreia do Norte prepara outro teste de míssil


O Exército da Coreia do Sul informou, nesta segunda-feira (4), que a Coreia do Norte fez preparativos para lançar outro míssil balístico intercontinental (ICBM, na sigla em inglês) a qualquer momento.

Saiba mais:

"Os serviços de inteligência sul-coreanos detectaram contínuos indícios de que o país vizinho poderia efetuar, a qualquer momento, um novo teste com um ICBM", disse Chang Kyung-soo, funcionário de alto escalão do Ministério de Defesa sul-coreano, em pronunciamento publicado pela agência Yonhap.

O regime norte-coreano realizou, no começo de julho, o seu primeiro lançamento, com sucesso, de um míssil balístico intercontinental, seguido de outro, no fim do mês, com um projétil do mesmo tipo.

Nesse domingo (3), a Coreia do Norte testou a sua bomba atômica mais potente até o momento, um artefato termonuclear que, segundo o governo do país, pode ser instalado em um míssil intercontinental, o que se for confirmado representaria um importante e perigoso avanço em sua capacidade militar.

Hoje, a China não excluiu a possibilidade de apoiar, na Organização das Nações Unidas (ONU), um embargo total de petróleo à Coreia do Norte, após o teste nuclear de domingo, e pediu a esse país que "não aumente as tensões" com novos lançamentos de mísseis.

A possibilidade de impor um veto às importações norte-coreanas de petróleo foi estudada pelos Estados Unidos e o Japão, segundo informações divulgadas em Tóquio.


Sobre essa ideia, um porta-voz chinês, da área de Relações Exteriores, disse, em entrevista, que a resposta ao sexto teste atômico norte-coreano "depende das discussões entre os membros do Conselho de Segurança da ONU", mas não a rejeitou totalmente.

EUA prometem resposta "esmagadora" se Coreia do Norte insistir com ameaças


O chefe do Pentágono, o Departamento de Defesa dos Estados Unidos, James Mattis, prometeu neste domingo (3) que haverá uma "grande resposta militar" por parte de seu país para "qualquer ameaça" da Coreia do Norte aos territórios do país, entre eles Guam, e seus aliados. A informação é da agência EFE.

"Qualquer ameaça aos Estados Unidos, seus territórios, entre eles Guam, e os nossos aliados receberá uma grande resposta militar", advertiu Mattis, que fez um breve pronunciamento à imprensa na Casa Branca após participar de uma reunião com o presidente Donald Trump para avaliar o último teste nuclear norte-coreano.

Além disso, Mattis detalhou que essa resposta militar será "eficaz" e "esmagadora". Ele esclareceu que o governo Trump não busca a "aniquilação" da Coreia do Norte, mas tem "muitas opções" para poder fazê-lo.

O secretário de Defesa dos EUA enfatizou que todos os integrantes do Conselho de Segurança da ONU, que se reunirá esta segunda-feira (4) para avaliar o novo teste nuclear norte-coreano, estão unidos "de maneira unânime" diante da crescente "ameaça" que representa Pyongyang, e comprometidos com a desnuclearização da Península Coreana.

As declarações de Mattis aconteceram depois que Trump alertou hoje que está avaliando suspender o comércio com qualquer país que faça negócios com a Coreia do Norte e insinuou que não descarta um ataque ao país asiático após o novo teste do regime de Kim Jong-un, no qual detonou sua bomba atômica mais potente até agora.

O presidente deixava uma igreja próxima da Casa Branca, onde assistiu a um culto por causa do Dia de Oração pelas vítimas do furacão Harvey, quando um jornalista lhe perguntou se ele tinha planos de atacar a Coreia do Norte. "Já veremos", respondeu Trump de forma evasiva.

Há menos de um mês, no início de agosto, Trump já havia advertido à Coreia do Norte que poderia responder às suas ameaças com "fogo e fúria jamais vistos no mundo", após a publicação de informações de que Pyongyang tinha fabricado uma ogiva nuclear miniaturizada que poderia ser instalada em um dos seus mísseis balísticos.


O regime norte-coreano, por sua vez, revelou que preparava um plano para disparar dois mísseis de médio alcance que impactaria em águas territoriais de Guam, um território americano no Pacífico Ocidental e sede de uma base naval estratégica.

terça-feira, 8 de agosto de 2017

Coreia do Norte critica China e Rússia por apoio a sanções da ONU

A Coreia do Norte anunciou hoje (8) que China e Rússia, dois de seus aliados mais próximos, e outros países que apoiaram as últimas sanções da Organização das Nações Unidas (ONU) contra o regime coreano por seus testes de mísseis, deveriam "sentir vergonha" e "pagar caro" por isso.

Em um texto publicado pela agência estatal de notícias Kcna, o regime lembrou que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, considerado pela Coreia do Norte como o principal promotor das sanções, "estendeu seu agradecimento à China e à Rússia por sua cooperação na adoção da resolução".

Os países que apoiaram as sanções, segundo os coreanos do norte, o fizeram "após abandonar suas crenças, suas consciência e obrigações, e deveriam sentir vergonha perante a consciência do mundo, deveriam refletir profundamente sobre os seus erros diante do tribunal severo da história e da humanidade e pagar caro por isso".

Sanções aprovadas por unanimidade
O documento também acusa os 15 países que integram o Conselho de Segurança da ONU, que apoiaram por unanimidade as sanções, de "estarem assustados pelas ameaças dos Estados Unidos”.

Não é habitual que a Coreia do Norte se dirija com tanta dureza aos governos da China e Rússia, dois membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU com direito a veto, mas que, assim como os outros 13 integrantes do órgão, deram autorização para as novas sanções.

O comentário parece refletir a deterioração das relações coreanas com seu entorno mais próximo diante da escalada de seus testes de armas e também sua raiva por esta nova punição da ONU.

A resolução - aprovada no sábado - reduz em até US$ 1 bilhão por ano os investimentos que o regime de Pyongyang obtém com as exportações.

O texto inclui o veto às exportações de carvão da Coreia do Norte, o que representará ao país a perda de US$ 401 milhões por ano; de ferro (US$ 250 milhões); chumbo (US$ 110 milhões) e mariscos (US$ 300 milhões), entre outras medidas contra empresas e entidades que apoiem os programas armamentistas do país.

As sanções da ONU são uma resposta ao primeiro míssil balístico intercontinental que o regime lançou no dia 4 de julho, um feito armamentista seguido pelo lançamento de um segundo projétil deste tipo em 28 de julho.

sábado, 29 de julho de 2017

EUA afirmam que míssil lançado pela Coreia do Norte era intercontinental


Os Estados Unidos asseguraram  que o míssil balístico lançado hoje (28) pela Coreia do Norte era intercontinental e voou cerca de mil quilômetros antes de cair no Mar do Japão, o que marca o segundo lançamento de um projétil norte-coreano desse tipo em menos de um mês. A informação é da EFE.

"O Departamento de Defesa detectou e seguiu a pista do lançamento de míssil da Coreia do Norte hoje às 10h41, hora de Washington (11h41 de Brasília). Consideramos que foi um míssil intercontinental (ICBM), como se esperava", afirmou o capitão Jeff Davis, porta-voz do Pentágono,  em um comunicado.

O míssil "não apresentou uma ameaça para América do Norte", segundo o órgão.

terça-feira, 4 de julho de 2017

Trump reage a lançamento de novo míssil pela Coreia do Norte

O lançamento de um novo míssil balístico intercontinental pelo regime norte-coreano repercutiu nos Estados Unidos. Coincidência ou não, o novo teste foi feito em uma data importante para os norte-americanos, hoje, 4 de julho, o país comemora sua independência. O presidente Donald Trump usou o Twitter para dizer que  era “difícil acreditar que o Japão e a Coreia do Sul vão continuar muito tempo sem fazer nada sobre isso”.

Saiba mais:

Trump escreveu três mensagens sobre o lançamento, em outra disse que “talvez a China pressione a Coreia do Norte para acabar de uma vez por todas com as ameaças norte-coreanas. Em outra mensagem, referindo-se diretamente ao líder do regime Kim Jong Un, Trump questionou “Esse cara não tem nada para fazer”?”

A agência oficial de notícias da Coreia do Norte divulgou imagens de pessoas reunidas em frente a um grande telão em uma praça na capital Pyongyang para ver o anuncio do lançamento do míssil.

Segundo o governo, o lançamento do novo míssil balístico intercontinental foi realizado com sucesso e pela primeira vez percorreu uma trajetória que, segundo os especialistas, poderia alcançar o Alasca, nos Estados Unidos.

O míssil percorreu 933 km e atingiu 2800 km de altitude. Antes de cair no mar do Japão, voou 39 minutos. O lançamento foi coordenado diretamente pelo líder Kim Jong Un. A TV estatal norte-coreana disse que com o teste bem-sucedido, o país “tornou-se uma potência nuclear imponente com o mais poderoso míssil balístico intercontinental, com capacidade de atingir qualquer parte do planeta.”

Extraoficialmente, fontes dos Estados Unidos e da Rússia, ouvidas por agências de notícias, desqualificaram a informação sobre a potência do míssil lançado. Para eles o míssil seria de médio e não de longo alcance como Pyongang anunciou. A Casa Branca ainda não se pronunciou oficialmente sobre o teste.


terça-feira, 20 de junho de 2017

Estados Unidos enviam dois bombardeiros estratégicos B-1 para península coreana


Os Estados Unidos decidiram hoje (20) enviar dois bombardeiros estratégicos B-1 para a península da Coreia, onde farão manobras com as forças aéreas sul-coreanas, segundo disse à agência de notícias EFE um porta-voz da área de Defesa, em Seul.

Os B-1 executarão exercícios com dois caças F-15K das forças aéreas sul-coreanas, explicou o porta-voz, detalhando que são "manobras programadas com regularidade".

Apesar da afirmação, o envio dos bombardeiros a partir da base aérea americana Andersen, na ilha de Guam, acontece após a confirmação da morte do estudante americano Otto Warmbier, que estava detido na Coreia do Norte desde o ano passado e foi repatriado na semana passada  para os Estados Unidos em estado de coma .

O regime norte-coreano diz que Warmbier sofreu um surto de botulismo, após tomar um comprimido para dormir e que não voltou a acordar, versão que seus familiares questionam.


A última vez que os EUA enviaram bombardeiros B-1 para a península coreana foi no dia 29 de maio, horas depois do regime norte-coreano lançar um míssil balístico durante um teste.

quarta-feira, 31 de maio de 2017

Coreia do Norte diz estar pronta para testar míssil intercontinental

A Coreia do Norte afirmou hoje (31) que está pronta para realizar um teste de um míssil balístico intercontinental (ICBM) "a qualquer momento". A informação é da agência de notícias EFE.

As forças armadas norte-coreanas "estão prontas para a realização de um teste real de um ICBM a qualquer momento e em qualquer lugar, apenas aguardando uma ordem do líder supremo" Kim Jong-un, segundo informa um artigo do jornal Rodong Sinmun, órgão oficial do Partido dos Trabalhadores da Coreia do Norte.

O próprio Kim Jong-un disse em seu anúncio de Ano Novo que o país estava na fase final do desenvolvimento de um míssil deste tipo, que, no futuro, pode alcançar o território americano com uma arma nuclear, o que daria ao regime recurso importante para a sua sobrevivência.

No texto divulgado pela agência estatal KCNA e em que o regime de Pyongyang analisa o teste americano, os norte-coreanos afirmam que nenhuma força estrangeira poderá parar os avanços do país asiático, "uma potência nuclear e de mísseis no Oriente".

A Coreia do Norte disse que seguirá fortalecendo sua capacidade de "autodefesa" diante da "política hostil" dos Estados Unidos e advertiu que o governo do presidente Donald Trump tome "a decisão correta" já que se encontra "entre a vida e a morte".


A mensagem de Pyongyang chega um dia depois de Washington ter realizado, com sucesso, em sua costa ocidental, um teste de intercepção de um míssil balístico intercontinental, no meio da crescente tensão militar com a Coreia do Norte.

segunda-feira, 22 de maio de 2017

Coreia do Norte mostra fotos da Terra tiradas de seu último míssil


A Coreia do Norte mostrou, nesta segunda-feira (22), fotos da Terra retiradas a partir de camadas superiores da atmosfera por uma câmera instalada no míssil lançado ontem (21), em uma aparente tentativa de demonstrar o domínio da tecnologia de reentrada para projéteis balísticos. A informação é da Agência EFE.

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O Rodong Sinmun, jornal oficial do Partido dos Trabalhadores, publica hoje dezenas de fotos coloridas do lançamento do míssil Pukguksong 2, com imagens do planeta retiradas a grande altura (o míssil alcançou a altura máxima de 560 quilômetros).
É a primeira vez que o regime norte-coreano, do líder Kim Jong-un, mostra imagens tiradas de uma câmera acoplada a um dos seus mísseis.

Os especialistas afirmaram que cinco dessas fotos, publicadas na página 3 do jornal, parecem ter sido feitas quando o míssil estava fazendo a reentrada nas camadas inferiores da atmosfera.

Até agora, o regime norte-coreano nunca forneceu dados concretos sobre o desempenho dos seus projéteis quando ocorre a "reentrada na atmosfera", o que impede a avaliação de sua verdadeira capacidade e sugere que ele está em estágio inicial.

Essa tecnologia é necessária para que a cabeça de um míssil (onde fica uma carga explosiva, por exemplo, uma bomba atômica) suporte a vibração e o calor da fase terminal do voo antes de causar impacto.

Os analistas devem estudar minuciosamente as imagens.

No início do ano, o líder norte-coreano, Kim Jong-un, disse que estava bastante avançado o desenvolvimento de um míssil intercontinental.

sexta-feira, 19 de maio de 2017

Coreia do Norte ameaça EUA com "consequências catastróficas"


A Coreia do Norte ameaçou os Estados Unidos nesta sexta-feira (19) com "consequências catastróficas" se o país persistir com sua política de sanções e disse que vai continuar expandindo seu programa de armas nucleares enquanto não houver uma mudança de postura em Washington. A informação é da EFE.

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O embaixador adjunto norte-coreano na ONU, Kim In Ryong, respondeu assim às recomendações do governo americano para endurecer as sanções internacionais contra a Coreia do Norte em resposta a seus últimos testes de mísseis.

Segundo Kim, a capacidade nuclear norte-coreana vai continuar sendo desenvolvida a grande velocidade enquanto os EUA insistirem com sua política contra o país com "suas desprezíveis ameaças nucleares, extorsão, sanções e pressão".

O embaixador norte-coreano disse em uma entrevista coletiva que se o governo Trump quiser adotar uma nova política para seu país, ele deve acabar com as relações "hostis", entre elas a política de sanções. E advertiu que se o governo americano mantiver o caminho atual, "terá que assumir plena responsabilidade pelas consequências catastróficas".

“Guerra próxima”
Kim In Ryong assegurou que "a guerra está muito próxima" e que a tensão é fruto unicamente das "políticas hostis" dos EUA e de suas "provocadoras" manobras militares na região junto com a Coreia do Sul. Por isso, o embaixador defendeu como necessários os testes com mísseis balísticos de seu país, entre eles o realizado no último fim de semana.

O lançamento foi condenado de maneira unânime pelo Conselho de Segurança da ONU, que proíbe a Coreia do Norte de realizar essas ações. Kim atacou também o Conselho, ao acusá-lo de utilizar "dois pesos e duas medidas" ao denunciar as ações norte-coreanas e ignorar as atividades militares americanas.


Além disso, o embaixador qualificou de "ridículas" as alegações de que seu país tem responsabilidade no ciberataque mundial da última semana e em outros ataques cibernéticos. Além disso, afirmou que "cada vez que acontece algo estranho", os EUA se aproveitam para inflamar sua "campanha" contra a Coreia do Norte.

domingo, 14 de maio de 2017

Teste de míssil norte-coreano faz ONU convocar reunião de urgência


O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) convocou neste domingo (14) uma reunião de urgência que, a princípio, será realizada na terça-feira (16) para abordar o novo teste balístico da Coreia do Norte, informaram fontes diplomáticas. As informações são da agência de notícias EFE.

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O regime norte-coreano fez o teste às 5h27 de domingo, horário local (17h27 de sábado, em Brasília), em Kusong, ao norte da capital do país, Pyongyang. Um míssil partiu e percorreu mais de 700 quilômetros antes de cair em águas do Mar de Japão.

Trata-se do primeiro teste armamentista deste tipo em duas semanas e ocorre depois que o novo presidente sul-coreano, Moon Jae-in Moon, assumiu o cargo, na última na quarta-feira (10).


O Conselho de Segurança da ONU tem em vigor há anos sanções diplomáticas e econômicas ao país asiático por seu programa nuclear, que foi endurecendo progressivamente em resposta aos testes atômicos e de mísseis de Pyongyang.

domingo, 7 de maio de 2017

Governo norte-coreano prende americano suspeito de cometer atos contra Estado


O governo da Coreia do Norte deteve outro cidadão americano como "suspeito de cometer atos contra o Estado", na segunda prisão deste tipo em menos de um mês, informou a agência estatal KCNA neste domingo (7). A  informação é da Agência EFE.

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As autoridades detiveram ontem (6) Kim Hak-song, como foi identificado, funcionário da Universidade de Ciência e Tecnologia de Pyongyang (PUST), conforme a agência.

"Existe uma investigação em curso para determinar especificamente os seus crimes", disse a KCNA.

Antes dele, Sang-duk Kim, professor do mesmo centro universitário, foi preso em 22 de abril, também na capital norte-coreana.

Com esta detenção são quatro os americanos presos atualmente pelo regime de Pyongyang. Além dos dois mais recentes, há Kim Dong-chul, um idoso capturado na fronteira com a China, e o estudante Otto Warmbier, que tentou roubar um cartaz de propaganda no hotel em que estava hospedado como turista na capital do país.

A nova detenção acontece em um momento de tensão na península coreana perante os repetidos testes de armas de Pyongyang e o aumento da tensão verbal com o governo americano, que chegou a insinuar que estuda possíveis ataques preventivos.

sexta-feira, 5 de maio de 2017

Coreia do Norte acusa CIA de plano para assassinar Kim Jong-un


A Coreia do Norte acusou, nesta sexta-feira (5), a Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos (CIA) de ter traçado, junto com os serviços de inteligência sul-coreanos, um plano para matar seu líder Kim Jong-un com substâncias químicas, durante as comemorações do "Dia do Sol" no mês passado naquele país asiático. As informações são da Agência EFE.

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O Ministério de Segurança Estatal norte-coreano assegurou haver detectado um grupo, infiltrado pela CIA e pelo Serviço Nacional de Inteligência de Seul, para realizar "preparativos encobertos e meticulosos" a fim de cometer um atentado contra seu líder "com o uso de substâncias químicas".

Em um comunicado publicado pela agência oficial de notícias norte coreana KCNA, o ministério afirmou que a CIA e os serviços de inteligência sul-coreanos "subornaram", em 2014, um norte coreano que trabalhava em um complexo industrial no território russo de Khabarovsk, para que praticasse um "atentado terrorista" contra o líder supremo do país.
"Dia do Sol"
O objetivo era assassinar Kim Jong-Un durante atos comemorativos, em abril, do "Dia do Sol", a festividade mais importante do país, realizada no Palácio do Sol de Kumsusan (onde estão embalsamados o avô e o pai do líder).

"Disseram a ele que o assassinato com substâncias químicas, incluindo substâncias radiativas e nanovenenos, era o melhor método, que não requer acesso ao alvo", com resultados após seis ou 12 meses, segundo o texto.

Os serviços de inteligência de Seul assumiram o custo dos fornecimentos e fundos necessários para a operação, e o homem recebeu dois pagamentos de US$ 20 mil, bem como um transmissor-receptor por satélite.

Ao longo de 2016, quando o homem morava em Pyongyang, ele recebeu instruções para ter acesso ao local das comemorações e US$ 200 mil para estabelecer um centro de contato no estrangeiro, a fim de receber as equipes e os materiais necessários para "subornar cúmplices".


Em resposta à suposta conspiração, a Coreia do Norte ameaçou lançar um "ataque antiterrorista" contra as agências de inteligência dos dois países. "Vamos rastrear e destruir sem piedade até o último terrorista da CIA e da inteligência de Seul", informou a KCNA.

terça-feira, 2 de maio de 2017

Trump diz estar disposto a se reunir com o líder norte-coreano Kim Jong-Un

O presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou nesta segunda-feira (1º) que está disposto a se reunir com o líder norte-coreano, Kim Jong-Un, "sob as circunstâncias adequadas", em meio à escalada de tensão com Pyongyang por seus reiterados testes de mísseis e seu programa nuclear. As informações são da agência EFE.

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"Se isto ocorrer, será sob as circunstâncias adequadas, é claro,", disse Trump sobre uma possível reunião com Kim, em entrevista ao site Bloomberg, um dia depois de reconhecer que não excluía a opção militar perante as contínuas provocações do regime norte-coreano.

O governante disse que ficaria "honrado" por se reunir com o líder norte-coreano. "Muitos políticos nunca diriam isso, mas estou dizendo que sob as circunstâncias adequadas, me reuniria com ele. Temos notícias de última hora", sublinhou.

A escalada de tensões na península coreana se tornou uma das principais ameaças em matéria de segurança para Trump, que completou na semana passada 100 dias como presidente. Nos últimos dias, ele insistiu que prefere uma solução diplomática com Pyongyang e expressou confiança na mediação do presidente chinês, Xi Jinping, para acalmar as tensões.

As palavras de Trump ocorrem depois que o regime norte-coreano assegurou hoje que impulsionará "à velocidade máxima" seu programa nuclear, em resposta à crescente pressão exercida sobre o país por parte de Washington.

O último encontro de um alto representante americano com o regime comunista de Pyongyang ocorreu no ano 2000, quando a então secretária de Estado, Madeleine Albright, sob o governo do presidente Bill Clinton, se reuniu na capital norte-coreana com Kim Jong Il, o pai de Kim, para discutir o programa nuclear.

sábado, 29 de abril de 2017

Secretário de Estado dos EUA critica ONU por não impor sanções à Coreia do Norte


O secretário de Estado dos Estados Unidos, Rex Tillerson, criticou nesta sexta-feira o Conselho de Segurança da ONU por não ter aplicado plenamente sanções contra a Coreia do Norte, dizendo que se o organismo tivesse agido, as tensões sobre o programa nuclear norte-coreano poderiam não ter se intensificado. As informações são da agência Reuters.

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"Se esse organismo tivesse imposto plenamente e apoiado as resoluções decretadas no passado, aplicando vigorosamente as sanções com total conformidade, talvez nós não nos encontrássemos confrontados com o alto nível de tensão que enfrentamos hoje", disse Tillerson aos 15 membros do Conselho de Segurança, no final de uma reunião sobre a Coreia do Norte.

"Nós não vamos negociar para voltar ao processo de negociação com a Coreia do Norte, nós não vamos recompensar as violações deles das resoluções anteriores, nós não vamos recompensar o mau comportamento deles com conversas", acrescentou o secretário de Estado.

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