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quarta-feira, 31 de janeiro de 2024

A Moeda Estável como Alicerce do Comércio Internacional: O Caso do Brasil e da China



Dag Vulpi
A estabilidade da moeda desempenha um papel crucial nas economias de países como o Brasil e a China, que são gigantes tanto na exportação quanto na importação. Neste texto, exploraremos a importância da manutenção de moedas estáveis para sustentar o comércio internacional e o desenvolvimento econômico dessas nações.
A globalização transformou o cenário econômico mundial, com países como o Brasil e a China emergindo como atores-chave no comércio internacional. Ambos desfrutam de uma posição única, sendo grandes exportadores de produtos variados, de commodities a produtos manufaturados. No entanto, também compartilham um desafio comum: a necessidade de manter moedas estáveis para sustentar seu comércio.
A estabilidade da moeda é um pilar fundamental para qualquer economia. Quando a moeda de um país é volátil, as consequências podem ser devastadoras. Isso afeta diretamente os preços de importação e exportação, tornando difícil para as empresas fazerem planos de longo prazo. Para países que são grandes exportadores e importadores, como o Brasil e a China, a estabilidade da moeda é ainda mais crítica.
Primeiramente, vamos olhar para o Brasil. Como um dos maiores exportadores de produtos agrícolas, minerais e manufaturados, a estabilidade do real é essencial. Uma moeda instável pode tornar os produtos brasileiros mais caros para os compradores estrangeiros, reduzindo a competitividade. Além disso, afeta o poder de compra do país no mercado internacional, tornando as importações mais caras e potencialmente prejudicando setores que dependem de insumos estrangeiros.
A China, por sua vez, é conhecida como a "fábrica do mundo", exportando uma vasta gama de produtos manufaturados. A moeda chinesa, o renminbi (RMB), também deve ser mantida estável. Uma moeda fraca pode prejudicar a competitividade das exportações chinesas, enquanto uma moeda forte pode tornar as importações mais baratas, beneficiando a economia interna. A estabilidade do RMB é vital para manter o equilíbrio comercial e a estabilidade econômica do país.
Além disso, a estabilidade da moeda é importante para atrair investimentos estrangeiros. Tanto o Brasil quanto a China têm buscado investimentos estrangeiros diretos para impulsionar o crescimento econômico. Moedas instáveis podem desencorajar investidores em potencial, pois representam riscos adicionais.
Conclusão: a manutenção de moedas estáveis desempenha um papel crítico para países como o Brasil e a China, que desempenham papéis de destaque no comércio internacional. A estabilidade da moeda não é apenas uma questão econômica, mas também uma questão estratégica para manter a competitividade, sustentar o crescimento econômico e atrair investimentos. Portanto, essas nações devem continuar a adotar medidas que promovam a estabilidade de suas moedas como parte integrante de suas estratégias econômicas.

terça-feira, 26 de setembro de 2017

China bloqueia WhatsApp antes de congresso do Partido Comunista


Os usuários do popular aplicativo WhatsApp na China sofreram problemas de acesso nos últimos dias, no que parece ser uma nova medida para aumentar a censura, antes da realização do congresso do Partido Comunista. As informações são da EFE.

Desde a semana passada, os servidores do WhatsApp na China detectaram bloqueios intermitentes no aplicativo e nos últimos dois dias o bloqueio pareça permanente, segundo pôde comprovar a agência EFE.

O WhatsApp, que criptografa suas mensagens e dificulta a monitoração por terceiros, é utilizado por dissidentes e ativistas para evitar os aplicativos chineses que passam informação ao regime e compartilham informação de maneira segura.

A suspeita é de que o endurecimento da censura acontece por conta da proximidade do XIX Congresso do Partido Comunista, que começa no próximo dia 18 de outubro, quando há a expectativa de mudança na cúpula do regime, mesmo que o presidente Xi Jinping siga no comando.

Em julho, os usuários do aplicativo já tiveram problemas na hora de enviar fotos e vídeos aos seus contatos, que alguns meios de comunicação locais atribuíram a uma estratégia do governo para prejudicar a WhatsApp, favorecendo seu rival local, o aplicativo WeChat, que colabora com a censura do país apagando mensagens ou contas inteiras com material politico considerado "sensível".

A Administração do Ciberespaço da China anunciou diferentes normas para endurecer o controle na internet e, a partir do próximo mês, vai verificar as identidades reais de usuários, além de aumentar o controle sobre o conteúdo de comentários postados em redes sociais.

terça-feira, 8 de agosto de 2017

Coreia do Norte critica China e Rússia por apoio a sanções da ONU

A Coreia do Norte anunciou hoje (8) que China e Rússia, dois de seus aliados mais próximos, e outros países que apoiaram as últimas sanções da Organização das Nações Unidas (ONU) contra o regime coreano por seus testes de mísseis, deveriam "sentir vergonha" e "pagar caro" por isso.

Em um texto publicado pela agência estatal de notícias Kcna, o regime lembrou que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, considerado pela Coreia do Norte como o principal promotor das sanções, "estendeu seu agradecimento à China e à Rússia por sua cooperação na adoção da resolução".

Os países que apoiaram as sanções, segundo os coreanos do norte, o fizeram "após abandonar suas crenças, suas consciência e obrigações, e deveriam sentir vergonha perante a consciência do mundo, deveriam refletir profundamente sobre os seus erros diante do tribunal severo da história e da humanidade e pagar caro por isso".

Sanções aprovadas por unanimidade
O documento também acusa os 15 países que integram o Conselho de Segurança da ONU, que apoiaram por unanimidade as sanções, de "estarem assustados pelas ameaças dos Estados Unidos”.

Não é habitual que a Coreia do Norte se dirija com tanta dureza aos governos da China e Rússia, dois membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU com direito a veto, mas que, assim como os outros 13 integrantes do órgão, deram autorização para as novas sanções.

O comentário parece refletir a deterioração das relações coreanas com seu entorno mais próximo diante da escalada de seus testes de armas e também sua raiva por esta nova punição da ONU.

A resolução - aprovada no sábado - reduz em até US$ 1 bilhão por ano os investimentos que o regime de Pyongyang obtém com as exportações.

O texto inclui o veto às exportações de carvão da Coreia do Norte, o que representará ao país a perda de US$ 401 milhões por ano; de ferro (US$ 250 milhões); chumbo (US$ 110 milhões) e mariscos (US$ 300 milhões), entre outras medidas contra empresas e entidades que apoiem os programas armamentistas do país.

As sanções da ONU são uma resposta ao primeiro míssil balístico intercontinental que o regime lançou no dia 4 de julho, um feito armamentista seguido pelo lançamento de um segundo projétil deste tipo em 28 de julho.

sexta-feira, 30 de junho de 2017

China cria regulamento para censurar vídeos tidos como "anormais"

Enquanto várias cidades do mundo promovem a Parada Gay por esses dias, a China mostrou novamente hoje (30) sua rejeição ao tema e alertou que irá censurar vídeos na internet que mostrem imagens que sejam consideradas "anormais". Segundo a agência oficial de notícias Xinhua, o novo regulamento da Associação de Netcasting da China ordena uma "rígida análise" das gravações colocadas na internet relacionadas a temas como "terrorismo, superstição e homossexualidade".

"Vídeos que mostrem atos ou relações sexuais 'anormais', como o incesto, a homossexualidade e a violência ou o abuso sexual devem ser removidos", diz a nota. A informação é da agência EFE.

Apesar da homossexualidade não ser proibida na China desde 1997 e ter sido desclassificada no país como distúrbio mental em 2001, a maioria dos chineses ainda enxerga a questão como uma doença e o governo não possui qualquer tipo de medida protetiva para o público LGBT no país, atualmente formado por cerca de 70 milhões de pessoas.

O regulamento determina que todos os fornecedores de serviços audiovisuais online estabeleçam um princípio de "revisão inicial" e examinem cuidadosamente o conteúdo antes de transmiti-lo. Os fornecedores de vídeo devem ter pelo menos três censores profissionais para cada programa emitido e terão que vigiar o conteúdo do princípio ao fim.

"Os fornecedores devem estar atentos às normas políticas e estéticas e produzir programas que se centrem nas pessoas e promovam os valores socialistas e a cultura chinesa", aponta o comunicado.

Segundo as regras, é proibido produzir programas “com conteúdo que viole as leis e as políticas religiosas, ponham em risco o interesse nacional, incitem o ódio étnico ou infrinjam a privacidade”.

As cenas que danificam a imagem nacional, menosprezam os líderes revolucionários, propagam as conquistas militares dos antigos imperadores ou divulgam o extremismo religioso devem ser cortadas ou apagadas, bem como as que ressaltam violência e assassinatos, drogas, jogos de azar e superstições, como magia e reencarnação.

O conteúdo pornográfico e vulgar também deve ser suprimido, segundo o regulamento, que enumera a prostituição, o estupro e os assuntos extraconjugais como alguns dos temas que devem ser evitados.


Quem violar os regulamentos receberá uma punição que pode ir da crítica pública até uma investigação mais profunda.

segunda-feira, 22 de maio de 2017

Cúpula do Brics na China em setembro pretende fortalecer cooperação Sul-Sul

A 9ª Cúpula do Brics, bloco formado pelo Brasil, a Rússia, Índia, China e África do Sul, que ocorrerá em setembro na cidade chinesa de Xiamen, pretende aprofundar a cooperação pragmática entre os países-membros e fortalecer a governança para fazer frente aos desafios globais, segundo o governo chinês.

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A 100 dias do início da cúpula do grupo de economias emergentes, o secretário-geral do Partido Comunista de Xiamen e autoridade máxima da cidade, Pei Jinjia, disse hoje (22) que uma das prioridades do governo chinês é fortalecer a cooperação Sul-Sul. Ele destacou que o encontro pretende ser uma importante plataforma para atingir esse objetivo.

“Expandir a cooperação Sul-Sul vai contribuir para a promoção da globalização da economia e o fortalecimento das parcerias econômicas”, afirmou, em entrevista coletiva, em Xiamen.

A cúpula que reunirá os chefes de Estado e de governo dos cinco países-membros do bloco ocorrerá na cidade chinesa entre os dias 3 e 5 de setembro, sob o tema "Brics: parceria mais forte para um futuro mais brilhante".

Xiamen
Situada na província de Fujian, na Costa Sudeste da China, Xiamen foi umas das primeiras a conseguir o status de zona econômica especial, em 1980. As zonas econômicas especiais chinesas têm como características a abertura ao investimento estrangeiro, a adoção de incentivos fiscais e a produção industrial diversificada destinada especialmente às exportações.

Importante cidade portuária, Xiamen também tem entre suas principais atividades econômicas a indústria pesqueira, a construção naval, a produção de máquinas e equipamentos e os setores de telecomunicações e de serviços financeiros. Outro destaque da economia local é o parque tecnológico voltado para a indústria de software.

O secretário-geral de Xiamen disse que a localidade está preparada para receber as delegações internacionais. “Aqui é um importante centro econômico e turístico, pioneiro na política de abertura e reforma [econômicas], acrescentou.


Segundo Pei Jinjia, o trabalho de preparação da cidade para sediar a cúpula foi conduzido paralelamente à reconstrução da infraestrutura destruída pelo tufão Meranti, que atingiu a região em meados de setembro do ano passado.

quarta-feira, 17 de maio de 2017

China diz que EUA deveriam assumir parte da culpa por ciberataque global


A mídia estatal da China criticou nesta quarta-feira (17) os Estados Unidos por prejudicarem os esforços para deter ameaças cibernéticas globais, na esteira do ciberataque global com o vírus WannaCry, que infectou mais de 300 mil computadores em diversos países do mundo nos últimos dias. As informações são da agência Reuters.

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A Agência de Segurança Nacional dos EUA (NSA, na sigla em inglês) deveria arcar com parte da culpa pelo ataque, que se aproveita de vulnerabilidades em sistemas da Microsoft e que até sábado havia atingido cerca de 30 mil organizações chinesas, informou o jornal China Daily. O ciberataque, que começou na sexta-feira (12), beneficiou-se de um relatório criado pela NSA, que vazou na internet em abril, informou a Microsoft.

"Esforços combinados para lidar com crimes cibernéticos vêm sendo prejudicados pelas ações dos Estados Unidos", disse o jornal, acrescentando que Washington não possui "nenhum indício crível" para sustentar as proibições impostas a empresas de tecnologia chinesas nos EUA após o ataque.

A crítica de Pequim ocorre no momento em que a China se prepara para adotar uma lei abrangente de cibersegurança que, segundo grupos empresariais norte-americanos, irá ameaçar as operações de companhias estrangeiras na China, com leis rígidas de armazenamento local de dados e exigências de vigilância rigorosas.


As autoridades cibernéticas chinesas vêm pressionando há tempos pelo que chamam de “equilíbrio equitativo" na governança cibernética global, criticando o domínio dos EUA. O China Daily ressaltou as restrições norte-americanas ao fornecedor de telecomunicações chinês Huawei Technologies, argumentando se tratar de uma hipocrisia, dado o vazamento da NSA.

segunda-feira, 15 de maio de 2017

China firma acordos com 68 países para criar uma Nova Rota da Seda


Em sintonia com a sua proposta de estabelecer uma Nova Rota da Seda, revivendo no século 21 as rotas comerciais milenares que conectavam o Ocidente e o Oriente, a China firmou acordos de cooperação com 68 países e organizações internacionais no âmbito da iniciativa Um Cinturão, Uma Rota (One Belt, One Road).

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O anúncio foi feito hoje (15) pelo presidente chinês Xi Jinping, em pronunciamento à imprensa ao final do Fórum do Cinturão e da Rota para a Cooperação Internacional (Belt and Road Forum for International Cooperation, em inglês), realizado na capital chinesa. A meta de Pequim é promover uma extensa rede de infraestrutura, comércio e cooperação econômica ao longo dos mais de 60 países que compõem o extenso trajeto que engloba a Europa, a Ásia e a África.

O evento em Pequim, que começou ontem (14), contou com a presença de 29 chefes de Estado e de governo e representantes de mais de 100 países, e praticamente consolida a iniciativa lançada em 2013 pelo presidente Xi Jinping.

Economia global
Em comunicado conjunto divulgado no encerramento do encontro, os líderes reafirmaram seu compromisso de construir uma economia global aberta e com livre comércio e de se opor a todas as formas de protecionismo no âmbito dessa articulação internacional.

Hoje, na abertura do segundo dia do fórum, Xi Jinping fez um apelo o aprofundemento a cooperação entre os países e com os organismos multilaterais como o Fundo Monetário Internacional (FMI) e a Organização Mundial do Comércio (OMC) para retomar a economia global. Para ele, a desaceleração econômica mundial ocorre em meio “a um crescente protecionismo que deve ser evitado”.

A China tem defendido a globalização e o livre comércio, em contraposição ao discurso protecionista de algumas nações. “A melhor maneira de enfrentar os desafios globais é pela cooperação e conectividade”, disse Xi Jinping. Segundo ele, a reunião construiu um consenso entre os países para deslanchar o potencial das economias situadas ao longo da Nova Rota da Seda.


O próximo fórum internacional da iniciativa Um Cinturão, Uma Rota  (One Belt, One Road) está previsto para ocorrer na China em 2019.

segunda-feira, 24 de abril de 2017

Presidente chinês pede a Trump para conter tensão com Coreia do Norte


O presidente chinês, Xi Jinping, e dos Estados Unidos, Donald Trump, conversaram na manhã desta segunda-feira (24) por telefone sobre as relações bilaterais entre os dois países e a situação na península coreana.

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Xi Jinping pediu a Trump para conter as tensões entre Estados Unidos e Coréia do Norte, no momento em que a troca de ameaças entre os dois países aumentou.

Na conversa, os dois líderes concordaram em manter contato através de vários canais para trocar idéias sobre questões que dizem respeito às duas potências, informou a agência de notícias Xinhua.

Além disso, neste fim de semana, o Ministério da Defesa chinês negou que declarou estado de alerta máximo na fronteira com a Coréia do Norte, mas confirmou a realização de manobras militares na área.

Enquanto isso, a frota americana liderada pelo porta-aviões dos EUA Carl Vinson, que causou polêmica na semana passada ao se dirigir para a Austrália, após o anúncio de que iria para a Coreia do Norte, está atualmente perto das Filipinas e executa manobras com dois destróieres japoneses.

Os navios dos dois países vão permanecer lá por vários dias realizando exercícios estratégicos e de comunicação, antes de seguir para o norte, no fim de semana, em direção à península coreana, segundo informou a NHK televisão estatal do Japão.

Além disso, o Ministério da Defesa da Coreia do Sul anunciou hoje que está a preparar manobras conjuntas com o grupo naval norte-americano.

segunda-feira, 3 de abril de 2017

Cientistas chineses desenvolvem painéis solares que funcionam mesmo com chuva


Uma equipe de cientistas de duas universidades chinesas desenvolveu painéis solares capazes de gerar energia também em dias de baixa insolação, inclusive com chuva ou nevoeiro, e período noturno, informa nesta segunda-feira o jornal oficial Diário do Povo.

"O objetivo é elevar a eficiência de conversão da luz direta até que volte a ter mais, gerando energia suficiente em condições de pouca luminosidade tais como chuva, nevoeiro, bruma ou à noite", explicou ao jornal o professor Tang Qunwei, da Universidade Oceânica da China, responsável pelo projeto.

Outra equipe liderada pelo professor Yang Peizhi, da Universidade Pedagógica de Yunnan, também participa do desenvolvimento dessas placas solares, que segundo a imprensa oficial chinesa podem representar uma "revolução fotovoltaica".

De acordo com a Agência EFE, a principal inovação dos painéis é o uso de um novo material chamado LPP (sigla em inglês de "fósforo de longa persistência"), que pode armazenar energia solar durante o dia para que seja colhida à noite.

"Só a luz parcialmente visível pode ser absorvida e transformada em eletricidade, mas o LPP pode armazenar energia solar a partir de luz não absorvida e perto da infravermelha", explicou Tang, "permitindo a geração de energia contínua de dia e de noite".

Esses avanços foram publicados em revistas científicas dos Estados Unidos e da Europa, que destacaram a queda de custos que a energia solar poderia ter graças a esse tipo de painel.

Boa parte da energia consumida na China procede de combustíveis fósseis (carvão e petróleo), mas, ao mesmo tempo, a segunda economia mundial é o país com mais centrais solares instaladas (com capacidade para mais de 77 gigawats).

quarta-feira, 29 de março de 2017

China pede que Trump cumpra compromissos do Acordo de Paris


Agência EFE
O governo chinês pediu nesta quarta-feira (29) ao presidente americano, Donald Trump, que cumpra os compromissos do Acordo de Paris, que os Estados Unidos ratificaram durante o mandato de Barack Obama, apesar da recente ordem do novo líder de acabar com a política do antecessor relativa às mudanças climáticas. A informação é da Agência EFE.

"Ainda acreditamos que todas as partes devem cumprir seus compromissos e implementar o acordo", respondeu o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Lu Kang, ao ser perguntado sobre o decreto assinado ontem por Trump, em que busca a independência energética do país e criar empregos, acabando com as políticas ambientais e com o legado de Obama sobre a mudança climática.

O porta-voz reafirmou, em entrevista, o compromisso da China com o clima e afirmou que o gigante asiático está "decidido" a cumprir suas obrigações "cem por cento".

Lu Kang lembrou que o Acordo de Paris, que Trump ameaçou abandonar, não foi fácil de conseguir. "É um marco na campanha global" contra a mudança climática, ressaltou.

"Todas as partes (envolvidas) deram contribuições positivas, incluindo a China e os Estados Unidos", acrescentou.

O porta-voz afirmou ainda que a China não será afetada pelo que fizerem outros países. "Tanto se seguirem comprometidos como se não seguirem, a China está decidida a cumprir os objetivos".

O governo chinês continuará trabalhando com outras nações para fomentar o diálogo e tratará de aumentar seus esforços para conseguir um desenvolvimento econômico "verde", com baixo consumo de energias poluentes como o carvão, disse.

O porta-voz se recusou a comentar se o presidente da China, Xi Jinping, tratará desse assunto durante o primeiro encontro com Trump, que deve ocorrer na semana que vem nos Estados Unidos, embora ainda não tenha sido anunciado oficialmente.

"Por enquanto, não tenho informação a dar", limitou-se a dizer Lu Kang.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

Presidente chinês adverte Trump em Davos: "Globalização é irreversível"


Da Rádio França Internacional

O presidente chinês Xi Jinping afirmou nesta terça-feira (17), em Davos, onde abriu o Fórum Econômico Mundial, que culpar a globalização não resolverá os problemas do mundo. O discurso foi um recado à política protecionista e isolacionista defendida pelo presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump. As informações são da Rádio França Internacional.

Essa é a primeira vez que um presidente chinês participa do Fórum Econômico Mundial. E o mandatário Xi Jinping chegou a Davos com um surpreendente discurso de defensor do livre comércio, alertando contra as guerras comerciais e recuos no processo de globalização.

"Temos que continuar defendendo o desenvolvimento do livre comércio (...) e dizer não ao protecionismo", martelou o líder chinês diante dos 3.000 líderes econômicos e políticos reunidos na cidade dos Alpes suíços. "Qualquer tentativa de interromper os fluxos de capital, tecnologias e produtos (...) é impossível e vai contra a marcha da história", salientou.

Recado claro
A mensagem de Xi Jinping à elite mundial visou implicitamente Donald Trump, que assume a presidência da primeira potência mundial na próxima sexta-feira (20) e vem acusando abertamente a globalização de destruir milhares de empregos nos Estados Unidos.

Trump, que não participa do Fórum, já prometeu abandonar o Acordo de Associação Transpacífico (TPP), um tratado de livre comércio assinado em 2015 entre 12 países da América do Norte e do Sul e da Ásia. Ele também ameaça criar barreiras alfandegárias com o México e a China, além de depreciar com frequência a Organização Mundial do Comércio (OMC), dirigida pelo brasileiro Roberto Azevêdo.

Xi Jinping também critica as instituições multilaterais, como a OMC, consideradas por ele "inadequadas" e "pouco representativas". O líder comunista defende contudo um reequilíbrio da globalização "que deve ser mais inclusiva e sustentável". A China quer aproveitar a gestão de Trump para reforçar sua posição de segunda potência mundial e redesenhar como lhe convém o mapa do comércio mundial.

Responsabilidade mundial
Consciente do movimento contrário à globalização em vários países, o tema do Fórum Econômico Mundial este ano é "a responsabilidade dos líderes". Klaus Schwab, fundador do evento nos anos 70, estima que a elite mundial deve buscar a razão pela qual as pessoas estão irritadas e insatisfeitas. Ele se refere à eleição de Trump nos EUA, mas também ao referendo pelo Brexit, por exemplo.

O Fórum Mundial avalia que a exclusão social e as desigualdades são os principais perigos para 2017 e publicou na segunda-feira (16) um estudo que mostra que a renda média anual retrocedeu nos países desenvolvidos nos últimos cinco anos. "Devemos ouvir o que as pessoas dizem. As vantagens da globalização são mais claras nos países emergentes que nos países desenvolvidos", comentou Sergio Ermotti, chefe do banco suíço UBS.

"Como acontece todos os anos, com a cumplicidade da grande mídia, as elites tentarão passar uma imagem positiva de sua 'liderança' sobre a globalização. Mas serão obrigadas a levar em conta a revolta crescente dos povos, que perturba a ordem neoliberal", denunciou a ONG Attac.

sexta-feira, 13 de maio de 2016

Impeachment: governo chinês espera que Brasil garanta "estabilidade política"

O Governo chinês desejou hoje (13) que o Brasil garanta a "estabilidade política", depois de o Senado ter aprovado ontem (12) o afastamento da presidente brasileira Dilma Rousseff, por 55 votos a favor e 22 contra.

"Esperamos que todas as partes consigam gerir a atual situação e mantenham a estabilidade política e o desenvolvimento econômico e social", afirmou, em entrevista à imprensa, Lu Kang, porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês.

A China tornou-se, em 2009, o principal parceiro econômico do Brasil, ultrapassando os Estados Unidos, e maior investidor externo na economia brasileira.
No ano passado, o volume das trocas comerciais bilaterais ficou em US$ 71,80 bilhões de dólares (R$ 250,37 bilhões), menos 17,37% na comparação com 2014.

Lu Kang garantiu que a China "acompanha os desenvolvimentos da crise política no Brasil", mas evitou mostrar apoio à presidente Dilma.

"China e Brasil são parceiros estratégicos complementares. Damos grande importância ao desenvolvimento das relações bilaterais e acreditamos que as relações amistosas e de cooperação mutuamente benéfica prosseguirão", declarou, recorrendo às palavras habitualmente usadas pela diplomacia chinesa.

Repercussão
Já a imprensa chinesa dá hoje destaque de primeira página à notícia que marca os acontecimentos no Brasil, com alguns jornais importantes dedicando toda a capa ao fato, em uma atitude incomum para com países estrangeiros.

O principal jornal oficial de língua inglesa, o China Daily, publica uma foto-legenda que exibe em primeiro plano o tumulto entre a Polícia Militar e manifestantes contrários ao impeachment, concentrados em frente ao Senado.

Para o jornal, o afastamento temporário de Dilma do poder representa "o fim de 13 anos de um governo de esquerda no maior país da América Latina".

Também a versão em chinês do Global Times, jornal do Partido Comunista Chinês, relata os acontecimentos com um longo artigo que preenche toda a primeira página e quase metade da última.

O jornal cita as palavras de Dilma Rousseff ao sair do Planalto, em que garante não ter cometido qualquer crime e compara a sua destituição a um golpe de Estado.

Brasil e China são ambos membros fundadores do grupo Brics, integrado também por Rússia, Índia e África do Sul, enquanto o Brasil é o nono maior acionista do Banco Asiático de Investimento em Infraestruturas, a primeira instituição financeira internacional proposta pela China.

quinta-feira, 10 de março de 2016

Inflação na China cresceu 2,3% em fevereiro




O Índice de Preços ao Consumidor da China (IPC), um dos principais indicadores da inflação, subiu para 2,3% em fevereiro, em relação ao mesmo mês do ano passado, anunciou hoje (10) o Gabinete Nacional de Estatísticas (GNE). É o maior aumento em quase dois anos e supera a projeção de 1,8% da agência financeira Bloomberg.

Uma inflação moderada pode beneficiar o consumo, estimulando os consumidores a comprar na expectativa que os preços subirão, enquanto uma queda encoraja os clientes e empresas a adiar as encomendas.

O preço dos alimentos disparou durante o período do Ano Novo Lunar, a grande festa que reúne as famílias chinesas, com os preços da carne de porco e dos vegetais subindo 25,4% e 30,6%, respectivamente.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

UE diz que excesso de produção da China prejudica economia mundial


O excesso de produção das indústrias pesadas na China tem "profundas" consequências na economia mundial, com a produção de aço "completamente" descoordenada da demanda do mercado. De acordo com a Câmara do Comércio da União Europeia, a indústria siderúrgica do país asiático produz mais do que os outros quatro gigantes do setor - Japão, Índia, Estados Unidos e Rússia - juntos.

Em comunicado, a Câmara alerta que mais de 60% da produção de alumínio na China apresenta resultados financeiros negativos e que, em apenas dois anos, a produção de cimento no país foi igual à quantidade total produzida pelos Estados Unidos durante todo o século 20.

"A China não deu continuidade aos esforços feitos na década passada para conter o excesso de capacidade", afirmou o presidente da Câmara do Comércio, Joerg Wuttke, na nota.

Representantes do setor siderúrgico na Europa saíram na semana passada às ruas em Bruxelas para protestar contra a prática de dumping (produção subsidiada que mantém o preço abaixo do custo de fabricação) pela China.
A Comissão Europeia iniciou investigações sobre três produtos siderúrgicos importados do país asiático, para determinar se foram introduzidos no mercado comunitário recorrendo a concorrência desleal.

"O excesso de produção tem sido um flagelo no panorama industrial chinês ao longo de muitos anos, afetando dezenas de indústrias, com implicações profundas na economia global e, particularmente, no crescimento da economia chinesa", diz o comunicado.

O problema tem causado tensão entre a segunda maior economia do mundo e os países desenvolvidos, que a acusam de concorrência desleal.

A China contribui com metade da produção de aço em todo o planeta, mas a quebra acentuada da procura interna levou os fabricantes a se voltarem para o mercado externo.

De acordo com dados das alfândegas chinesas, em 2015 as exportações de aço do país cresceram 20%.

Este mês, o grupo AecelorMittal, com sede em Luxemburgo e líder mundial de produção de aço, culpou a China por perdas de US$ 8 bilhões no ano passado, no momento em que o setor despediu milhares de trabalhadores.

Pequim anunciou, entretanto, planos para reduzir o excesso de produção na indústria do aço ao longo dos próximos cinco anos, com corte anual entre 100 milhões e 150 milhões de toneladas - 12,5% do total produzido pelo país.

Por outro lado, planeja escoar parte da produção para os países da Ásia Central e do Oriente Médio, por meio da iniciativa "Uma Faixa e Uma Rota", um plano gigante de infraestruturas que pretende reativar a antiga Rota da Seda entre a China e a Europa.

Para Joerg Wuttke, aqueles mercados não são grandes o suficiente para absorver o excesso de capacidade da China. "Não irão contribuir nem um pouco para resolver o problema", afirmou.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

China reforça censura a conteúdos publicados na internet


A China vai reforçar a censura na internet através de uma norma, que entrará em vigor no mês que vem, com o objetivo de controlar o conteúdo publicado no espaço cibernético chinês por empresas estrangeiras e suas associadas.

O documento, designado Regulação para a Gestão dos Serviços Publicitários Online, abrangerá as indústrias criativas, como a de jogos, animação, história em quadrinho e gravações de áudio ou vídeo.

Pelas novas regas, as empresas ficam proibidas de difundir seus conteúdos criativos diretamente no espaço cibernético chinês e tais publicações passam a depender de aprovação da Administração Estatal de Imprensa, Publicações, Rádio, Cinema e Televisão, uma autarquia do governo da China.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Produção industrial da China cai para o nível mais baixo dos últimos três anos


O índice de produção industrial na China continuou a cair em janeiro para 49,4 pontos, o nível mais baixo dos últimos três anos, acentuando o declínio de novas encomendas feitas à segunda maior economia mundial.

É o sexto mês consecutivo em que o índice que mede a atividade nas fábricas e oficinas do país registra queda. Segundo a agência Bloomberg, é o nível mais baixo desde agosto de 2012, quando ficou em 49,2 pontos.

A marca abaixo da linha dos 50 pontos indica contração da atividade, enquanto acima desse valor significa expansão.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

China assegura ao FMI que não tem intenção de desvalorizar moeda


O governo chinês não tem qualquer intenção de desvalorizar a sua moeda, o yuan, para incentivar as exportações, nem tem planos de iniciar uma guerra de divisas, assegurou o primeiro-ministro, Li Keqiang, à diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde.

Eles conversaram nessa quinta-feira (28), por telefone, a pedido do FMI, pouco depois de o organismo apelar ao país para que melhore a comunicação com o mercado sobre as suas políticas econômicas, informam os meios de comunicação chineses.

Li reiterou que “não há qualquer base” para uma contínua desvalorização do yuan e negou que a redução do valor da moeda seja um mecanismo para impulsionar as debilitadas exportações chinesas.

O valor do yuan é fortemente controlado pelas autoridades, que diariamente estabelecem um câmbio de referência e permitem que flutue até um máximo de 2% em relação ao preço médio.

Alguns analistas interpretam a desvalorização do yuan como uma tentativa da China de estimular a economia, em desaceleração, enquanto o governo argumenta que é apenas uma medida para equiparar a sua moeda ao dólar.
Li assegurou a Largarde que a China vai aumentar a comunicação com o mercado para manter “um tipo de câmbio do yuan estável e em um nível razoável e justo”.

O primeiro-ministro também pediu à diretora-gerente do FMI que confie na economia chinesa, apesar da sua desaceleração, e enumerou as melhorias alcançadas, como o “emprego quase total”.

“Somos capazes de manter um crescimento sustentável e estável”, afirmou Li, uma semana depois de ter sido divulgado que o Produto Interno Bruto da China cresceu 6,9% em 2015, o ritmo mais baixo em 25 anos.


terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Economia chinesa registra em 2015 o ritmo mais lento dos últimos 25 anos


A economia chinesa, a segunda maior do mundo, cresceu 6,9% em 2015, o ritmo mais lento dos últimos 25 anos, anunciou hoje o Gabinete Nacional de Estatísticas da China.

O governo chinês confirmou a desaceleração da economia, de acordo com o esperado pelos analistas, mas dentro da meta fixada - "cerca de 7%".

Ao longo de 2015, a economia do país asiático continuou a desacelerar progressivamente, ao crescer 7%, no primeiro e segundo trimestres, 6,9% no terceiro e 6,8% no quarto.

A taxa registada no último trimestre do ano é a mais baixa desde o pico da crise financeira internacional, em 2008.

"A economia cresceu a um ritmo moderado, mas estável e sólido", afirma, em nota, o Gabinete Nacional de Estatísticas.

O Produto Interno Bruto (PIB) aumentou no ano passado para 67,67 bilhões de yuan, a moeda chinesa (9,48 bilhões de euros).

O setor de serviços representou pela primeira vez mais de metade do PIB chinês, à frente da indústria e agricultura.

A produção industrial, que mede o rendimento das fábricas e minas no país, subiu 5,9% em dezembro, em relação ao mesmo período do ano anterior, informou o Gabinete chinês

As vendas no varejo, índice-chave para medir os níveis de consumo, aumentaram 11,1% no mesmo período. O investimento em ativos fixos, que calcula as despesas do governo com infraestrutura, cresceu 10% em 2015, comparado ao ano anterior.

Segunda maior economia do mundo, superada apenas pelos Estados Unidos, a China tem sido o motor da recuperação global desde a crise financeira de 2008.


terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Bolsa de Xangai abre em queda de 3,02%


A bolsa de Xangai, principal praça financeira da China, abriu hoje (5) em queda de 3,02%, para 3.196,65 pontos. Shenzhen, a segunda praça financeira do país, caiu 5,03% nas primeiras transações do dia, para 2.012,61 pontos.


Nessa segunda-feira, as bolsas chinesas encerraram antecipadamente, em consequência da ativação de um mecanismo para conter oscilações. O índice CSI300, que abrange as 300 principais empresas cotadas, começou por cair 5,05%, o que levou a uma suspensão das negociações por 15 minutos. Ao retomar, o CSI300 voltou a registrar queda de 7%, obrigando a uma antecipação do fim da sessão.

“O mercado está preocupado com o novo sistema de interrupção, e os investidores tendem a evitar risco quando enfrentam incertezas. Verificou-se um excessivo pânico para vender depois de o mecanismo de interrupção ser ativado ontem”, disse à agência France Presse o analista da Haitong Securities, Zhang Qi.

“As quedas acentuadas devem ser apenas de curto prazo e o mercado vai se recuperar depois de acalmar”, acrescentou.

Instabilidade na China faz dólar fechar no maior valor em três meses


Em um dia marcado por turbulências na economia chinesa, a moeda norte-americana iniciou 2016 com forte alta, e a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) voltou a fechar no menor valor em quase sete anos. No primeiro dia de negociações do ano, o dólar comercial subiu R$ 0,086 (2,17%) e fechou esta segunda-feira (4) vendido a R$ 4,034. A cotação está no maior valor desde 29 de setembro (R$ 4,059).

O dólar operou em alta durante toda a sessão, mas enfrentou momentos de forte volatilidade. Por duas vezes ao longo do dia, por volta das 9h30 e entre as 14h30 e as 15h30, a cotação chegou a superar R$ 4,06. Nas horas finais de negociação, a moeda desacelerou até fechar em R$ 4,034.

O dia também foi de perdas na bolsa de valores. O Ibovespa, índice da Bolsa de Valores de São Paulo, caiu 2,68% e fechou a sessão em 42.189 pontos, no menor nível desde abril de 2009, no auge da crise econômica gerada pelo colapso do crédito imobiliário nos Estados Unidos. Entre os papéis mais negociados, todos registraram perda, mas as ações da Petrobras foram exceção e subiram 0,93% (ações ordinárias) e 1,64% (ações preferenciais).

As preocupações com a China dominaram o dia. Após a divulgação da informação sobre a queda da produção industrial na China pelo décimo mês consecutivo em dezembro, a Bolsa de Valores do país despencou. As negociações foram suspensas depois que a Bolsa de Xangai, principal mercado acionário da China, caiu 7%.

A desaceleração da China tem fortes efeitos sobre países exportadores de commodities (bens primários com cotação internacional), como o Brasil. Isso porque a segunda maior economia do planeta é grande consumidora de matérias-primas como ferro e petróleo e de produtos agrícolas como soja. A diminuição do crescimento da economia chinesa se reflete em redução de preços das commodities. Com exportações mais baratas, menos dólares entram no país, empurrando para cima a cotação da moeda norte-americana.

*Com informações da Agência Lusa

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