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segunda-feira, 22 de maio de 2017

Cúpula do Brics na China em setembro pretende fortalecer cooperação Sul-Sul

A 9ª Cúpula do Brics, bloco formado pelo Brasil, a Rússia, Índia, China e África do Sul, que ocorrerá em setembro na cidade chinesa de Xiamen, pretende aprofundar a cooperação pragmática entre os países-membros e fortalecer a governança para fazer frente aos desafios globais, segundo o governo chinês.

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A 100 dias do início da cúpula do grupo de economias emergentes, o secretário-geral do Partido Comunista de Xiamen e autoridade máxima da cidade, Pei Jinjia, disse hoje (22) que uma das prioridades do governo chinês é fortalecer a cooperação Sul-Sul. Ele destacou que o encontro pretende ser uma importante plataforma para atingir esse objetivo.

“Expandir a cooperação Sul-Sul vai contribuir para a promoção da globalização da economia e o fortalecimento das parcerias econômicas”, afirmou, em entrevista coletiva, em Xiamen.

A cúpula que reunirá os chefes de Estado e de governo dos cinco países-membros do bloco ocorrerá na cidade chinesa entre os dias 3 e 5 de setembro, sob o tema "Brics: parceria mais forte para um futuro mais brilhante".

Xiamen
Situada na província de Fujian, na Costa Sudeste da China, Xiamen foi umas das primeiras a conseguir o status de zona econômica especial, em 1980. As zonas econômicas especiais chinesas têm como características a abertura ao investimento estrangeiro, a adoção de incentivos fiscais e a produção industrial diversificada destinada especialmente às exportações.

Importante cidade portuária, Xiamen também tem entre suas principais atividades econômicas a indústria pesqueira, a construção naval, a produção de máquinas e equipamentos e os setores de telecomunicações e de serviços financeiros. Outro destaque da economia local é o parque tecnológico voltado para a indústria de software.

O secretário-geral de Xiamen disse que a localidade está preparada para receber as delegações internacionais. “Aqui é um importante centro econômico e turístico, pioneiro na política de abertura e reforma [econômicas], acrescentou.


Segundo Pei Jinjia, o trabalho de preparação da cidade para sediar a cúpula foi conduzido paralelamente à reconstrução da infraestrutura destruída pelo tufão Meranti, que atingiu a região em meados de setembro do ano passado.

terça-feira, 27 de outubro de 2015

Universidades do Brics discutem cooperação acadêmica


Mobilidade acadêmica, migração educacional, rankings de universidades e cooperações entre as escolas estão sendo discutidos por 400 representantes dos cinco países do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). Eles participam, em Moscou, da Cúpula Global das Universidades, organizada pelas universidades Mgimo – Instituto Estatal de Relações Internacionais de Moscou, Estatal de Moscou Lomonosov, Amizade dos Povos e Misis. O evento termina amanhã (28).

O reitor da Universidade Federal de Goiás, Orlando Afonso Valle do Amaral, presente ao evento, falou à Sputnik Brasil antes da abertura do evento. Ele destacou a importância do encontro para cada um dos países do Brics e, em particular, para o Brasil e para a instituição que dirige.

Sputnik: Como está se desenvolvendo a cooperação entre as universidades dos países do BRICS?

Orlando Afonso Valle do Amaral: Espero que com esta visita nós possamos começar a nos conhecer melhor e no futuro termos algum tipo de colaboração. O que nós temos são vários professores que estudaram na Rússia no passado e hoje são professores da Universidade. Eu me lembro de pelo menos quatro professores que estudaram na Rússia. Na minha área de formação, que é a Física, nós temos quatro professores que se formaram aqui. E nós recebemos, por conta dos laços que eles tinham com pesquisadores e orientadores russos, dois professores russos na área de Física. Isoladamente, nós temos alguma cooperação, mas numa escala muito pequena, e as universidades da Rússia são muitíssimo importantes e seria interessante que nós tivéssemos mais interação.

Sputnik: E quanto aos outros países BRICS, como a China, por exemplo. Ou a Rússia é uma prioridade?

Orlando Afonso Valle do Amaral: Eu diria que nós temos mais relação, embora pequena ainda, com a Rússia do que com China, com a Índia e com a África do Sul. Com todos os países do BRICS nossas relações são ainda muito tênues, muito pequenas. Do ponto de vista pontual, em experiências individuais, eu acredito que nós temos mais interação com a Rússia do que com os outros países do BRICS. Já há uma base pequena para se construir algo maior com a Rússia.

Sputnik: E não se planeja algum intercâmbio entre estudantes ou mesmo professores?

Orlando Afonso Valle do Amaral: Isto é sempre possível e sempre desejável também. O Brasil hoje tem um programa muito importante de interação dos nossos estudantes com outras universidades, que é o Ciência Sem Fronteiras. É um programa do Governo brasileiro muito importante para a formação dos estudantes e que possibilita que eles, ainda estudando graduação, possam ir para as melhores universidades do mundo: da Europa, dos EUA e da China. Eu não saberia dizer quantos vieram para a Rússia porque aqui há uma questão muito complicada, que é o idioma, e por isso os estudantes acabam preferindo boas universidades em países de língua inglesa, francesa ou espanhola, e menos a Rússia. Para Brasil e Rússia construírem uma cooperação mais forte, nós teríamos que escolher um idioma em comum, porque o português e o russo são pouco procurados. Talvez tenhamos que pensar numa língua – hoje a língua é o inglês – e incentivar nossos alunos e professores a falar outra língua.

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