"É
possível enganar parte do povo, todo tempo; é possível enganar parte do tempo,
todo povo; jamais se enganará todo povo, todo tempo."
Abraham
Lincoln, presidente dos Estados Unidos no fim do Século XIX, mandou um recado
aos políticos de sua época, e do futuro, alertando sobre os seus atos que
visavam enganar o povo.
Mas, parece
que a classe, cada vez mais desgastada, não entendeu o sentido da frase e
continuam acreditando que enganar o povo ainda é a melhor alternativa para se
perpetuar no poder.
A epidemia
da corrupção começa com os altos escalões dos governos centrais e, como uma
célula maligna, avança e toma conta de toda máquina pública. Como imã de força
magnética invertida, onde opostos não se atraem, a máquina faz convergir para o
seu centro de comando tudo aquilo que é inútil para o bem coletivo.
Indivíduos sem
escrúpulos morais e éticos têm uma atração fatal para o comando. E, nele “rolam
e se lambuzam” no mel como formigas invasoras de uma colméia de abelhas
indefesas.
O povo, na
sua maioria, descrente de tudo opta pelo que lhes parecem “menos ruins”, como se
isso fosse possível. Esquece o cidadão comum, que como não existem os
“meio-bonzinhos” não existe os “meio-maus”. Ou se é uma coisa ou se é outra.
Em política,
principalmente, é preciso que se preste atenção no caráter deste e ou daquele
candidato. A história de sua cidade, do seu Estado e do seu país depende do que
eles serão baseados no que eles são.
Procure
conhecer a sua vida, sua história, sua família e até, se possível, a sua
genética política. E, por que não até a sua genética biológica. Uma pessoa com
histórico de loucura, safadeza, falta de moral e ética, não será diferente num
cargo público.
Se já foi
titular de um cargo público, como se comportou? Quais os seus assessores, e
igualmente a genética geral (biológica, ética e moral) de todos eles.
Se você não
for atento, encherá os órgãos públicos de “chupa-cabras”, “vampiros”, fantasmas
e outros tantos seres alienígenas. No fim, você pagará de uma maneira ou de
outra pela sua ação e omissão.
A decadência
e o progresso de uma cidade estão adstritos a sua ação na hora do voto.
Depois, não
ponha a culpa na “praga do padre”!..
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Dag Vulpi