BALANCE CAPIXABA 04/06/2012
Após operação da PF, Delegacia de Defraudações do ES tem nova chefia
André Luiz Cunha Pereira é o delegado que vai ocupar o cargo de Gomes.Prisão do ex-titular é provisória, mas foi prorrogada a pedido do MP-ES.
Imagens cedidas pela PF mostram suposta ação da quadrilha (Foto: Divulgação/ Políca Federal) |
A
Delegacia de Defraudações e Falsificações do Espírito Santo (Defa) já tem um
nome para susbstituir o delegado Gilson Gomes na chefia. André Luiz Cunha
Pereira é o novo titular da delegacia, de acordo com a Polícia Civil. A decisão
saiu no Diário Oficial nesta segunda-feira (4). A prisão do ex-titular,
que é provisória, foi prorrogada para mais cinco dias na noite deste sábado
(2). O pedido foi feito pelo Ministério Público Estadual (MP-ES) e passou a
valer a partir da manhã de domingo (3), de acordo com o Tribunal de Justiça do
estado (TJ-ES). Gilson Gomes está detido na Delegacia de Vila Velha, na
Grande Vitória.
Pente
fino
Uma análise começou a ser
feita nesta segunda-feira (4), na Delegacia de Defraudações e Falsificações do
estado. Trata-se de uma revisão criteriosa de todos os inquéritos da delegacia,
que foi soliciatada pela Polícia Civil após a prisão do delegado Gilson Gomes,
antigo titular. A responsável é a Dra. Glória Regina com a participação de um
escrivão e três agentes de polícia.
A polícia instaurou o
inquérito para apurar a existência e atuação de uma organização criminosa no Espírito
Santo que praticava os crimes de desvio ou roubo de dinheiro público,
formação de quadrilha, falsificação de documento público, uso de documento falso,
falsidade ideológica e estelionato qualificado contra à Caixa, a partir de
saques de precatórios judiciais e aposentadorias.
Segundo a Polícia
Federal, um funcionário da Caixa com posse das senhas administrativas
selecionava as contas alvo e emitia folhas de cheque em branco. Esses cheques
eram entregues para outros membros da quadrilha que preenchiam com o valor e
falsificavam a assinatura do cliente.
Entenda
o caso
A polícia instaurou o
inquérito para apurar a existência e atuação de uma organização criminosa
no Espírito Santo que praticava os crimes de desvio ou roubo de
dinheiro público, formação de quadrilha, falsificação de documento público, uso
de documento falso, falsidade ideológica e estelionato qualificado contra à
Caixa, a partir de saques de precatórios judiciais e aposentadorias.
A PF informou que parte
da quadrilha também foi responsável pelo desvio de cerca de R$ 250 mil através
de fraudes no pagamento usando cartões de crédito em um posto de gasolina na
região metropolitana de Vitória. As investigações apontam ainda que a ação
da quadrilha resultou em prejuízo estimado à Caixa em mais de R$ 1 milhão. A PF
diz que, em outubro de 2011, foi registrada a denúncia sobre o desvio, mas não
foi investigada.
De acordo com o advogado
de Gilson Gomes, Edson Viana dos Santos, a defesa vai aguardar a conclusão das
investigações para se pronunciar. "Meu cliente está muito tranquilo, mas
disse que algo mal interpretado aconteceu. Preciso ter acesso aos autos para
saber o que fazer", explicou.
A Caixa informou que não
vai se manifestar sobre o caso para não atrapalhar as investigações. Segundo a
Polícia Federal (PF), o fato de o delegado ter aberto inquérito e não ter dado
continuidade aos trabalhos chamou a atenção das investigações, que constataram,
por meio de interceptações telefônicas, a relação de Gilson Gomes com a
quadrilha.
Esquema
A polícia disse ainda que
os criminosos voltavam ao banco para fazer as transferências ou saques e eram
atendidos justamente pelo funcionário membro da quadrilha que liberava as
operações.
Câmara
continua com pauta trancada
As
sessões da semana acontecem na terça-feira (5) e na manhã de quarta-feira
(6).
Os trabalhos do congresso deverão atrasar ainda mais devido o feriado de Corpus Christi, dia 7 de junho, A pauta da Câmara está trancada pela quinta semana consecutiva por Medidas Provisórias (MPs).
Os trabalhos do congresso deverão atrasar ainda mais devido o feriado de Corpus Christi, dia 7 de junho, A pauta da Câmara está trancada pela quinta semana consecutiva por Medidas Provisórias (MPs).
Antes de voltarem para as suas bases, os deputados poderão votar em sessão extraordinária se houver acordo entre os líderes de partidos o Projeto de Lei (PL) 3887/97, do Senado, que facilita o acesso a medicamentos de controle da dor para pacientes com câncer no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).
Na terça-feira às 14h30, a Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio realiza audiência pública para discussão de políticas de desenvolvimento regional sustentável e sobre a regra de aprovação de resoluções no âmbito do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz).
A CPMI do Cachoeira ouve na terça-feira o depoimento de quatro pessoas suspeitas de ligação com o esquema de corrupção do contraventor: os empresários Walter Paulo Santiago, Sejana Martins, Écio Antônio Ribeiro e Eliane Gonçalves Pinheiro, ex-chefe de gabinete do governador de Goiás, Marconi Perillo.
A CCJ (Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania) do Senado sabatina na terça-feira Assusete Dumont Reis Magalhães, indicada pela Presidência da República para o cargo de ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Ainda na terça, o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, participa de audiência pública na Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização (CMO).
O presidente fará avaliação do cumprimento dos objetivos e metas das políticas monetária, creditícia e cambial, abordando o impacto e o custo fiscal de suas operações, além dos resultados demonstrados nos balanços de 2011.
A audiência é em conjunto com as comissões de Assuntos Econômicos (CAE) e de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA) do Senado, e as comissões de Finanças e Tributação; de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio; e de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara.
Cidade não preenche vaga
e posto fica sem médico por 6 meses no ES
Moradores do bairro Soteco, em Viana, na região Metropolitana
do Espírito Santo, alegam que há seis meses não há médicos no posto de
saúde do bairro.
Na manhã desta segunda-feira (4), um grupo da comunidade
trancou a unidade com correntes e cadeados e disseram que só iriam reabrir
quando tivessem profissionais para atender a população.
A Secretaria Municipal de Saúde de Viana informou
que recentemente abriu processo seletivo, mas, como poucos candidatos se
apresentaram, “não foi possível suprir a demanda das unidades”.
A paciente Josélia Tatagiba disse que está esperando há um
ano para mostrar um exame ao especialista. "Estou com um exame
ginecológico desde junho de 2011 para mostrar ao médico e até hoje não
consegui. Já está quase completando um ano", afirmou Josélia.
De acordo com os moradores, além da falta de médicos, também
não têm medicamentos no posto de saúde. A secretaria afirmou que todas as
unidades de saúde do município foram abastecidas com medicamentos na última
sexta-feira (1).
Segundo a Prefeitura de Viana, nos próximos dias, outro
processo seletivo será aberto para a contração de urgência para a especialidade
médica de pediatria e ginecologia, entre outros.
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